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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Morreu a fazer o que mais gostava....




..... foram as palavras de José António Rocha, responsável pela Banda de Paços de Vilharigues, após um dos seus executantes, contrabaixo há mais de 25 anos naquela Filarmónica do concelho de Vouzela, ter falecido em plena arruada nas festas de Canelas, Gaia.


José Augusto Negrão Carvalho, de 73 anos, apesar da idade e das doenças que o apoquentavam, insistia em "fazer o que mais gostava".

O Vouguinha2 deixa por aqui nota do pesar, apresentando a toda a Família e a todos os elementos daquela tradicional Banda da Região de Lafões, sentidas condolências.


domingo, 22 de agosto de 2010

O Glutão Insaciável


Enquanto o Governo, travestido de PS, em Mangualde, perante um magote de apoiantes, na sua maioria transportados em autocarros desde terras distantes, bem à maneira do espectro partidário nacional, desancava na Oposição, com a mestria retórica e linguagem florida do seu grande líder, os portugueses iam sabendo pela Comunicação Social que, apesar do aumento da carga fiscal a que o Povo vem sendo sujeito, num sacrifício que lhes foi imposto para aliviar o deficit, que as Receitas, por via dos impostos, aumentaram, enquanto a Despesa do Estado não abrandou.
Comporta-se como um glutão insaciável, sem emenda, que devora tudo o que o Povo lhe armazena na despensa...
Não serão, de todo, necessários conhecimentos adquiridos numa qualquer universidade de fim de semana, nem canudo de Economia nas novas oportunidades, para que possamos constatar que este Governo continua a não cumprir as metas a que se propôs, continuando a esbanjar o que tem e o que não tem.
E que é no esforço, no sangue e suor, do Povo que este glutão optimista vai alimentando a locomotiva devoradora que nos continua a conduzir até um abismo de que não haverá retorno.
Digo eu, que sou um leigo na matéria económica.......e um potencial "pessimista".....


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Definham os campos, engordam as madrassas....e os madraços.

A espada já subiu, para decepar, no primeiro golpe, 701 escolas, na sua maioria, do Norte do País.

Viseu será o distrito mais atingido pelos encerramentos.

A Região de Lafões não passou incólume a este "tufão" destruidor....

.... depois dos centros de saúde, encerram-se as escolas. Desertificam-se os campos, condena-se a já reduzida agricultura, abandonam-se as serras, que o fogo, colaborante, se vai encarregando de reduzir a cinzas.

É a hora do abandono, da concentração em meia dúzia de grandes centros e o virar de costas à terra com que partilhavam a vida.

Despejam-se as crianças em armazéns, tipo madrassas, que sai caro enraizá-las no chão dos seus avós.

É o custo duma modernidade balofa, planeada a régua e esquadro, em gabinetes de utopias, centrados nos ditames das calculadoras. Onde só há números e falta alma.

São só dez, doze, quinze ou dezanove...........cifra pouca para quem gente é nenhuma... e não dá votos!

Decrete-se a falência do Interior, que os homens do fraque ainda lutam por salvar o Litoral da bancarrota...

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Optimistas, enganem-me que eu gosto!


Já havia decidido ( e vou manter, no essencial) não abordar a temática dos incêndios, sem que esteja ultrapassado o período negro que nos tem consumido as florestas. Essa intenção prende-se com o facto de entender que não é a quente, em plena luta , o momento adequado para se debaterem questões desta natureza.

O mesmo entendimento não teve o Senhor Ministro da tutela. Rui Pereira que, mal-grado a calamidade que ia galopando em ritmo atrozmente acelerado, sobretudo no Norte e Centro do País, foi sendo credor de compreensão pela forma decidida e presencial como ia acompanhando os casos mais difíceis, quebrando o relativo estado de graça quando decidiu tocar a vuvuzela do optimismo e do positivismo, tão caros ao partido que o sustenta no Governo!

Proclamar “positiva” a forma como se processou o combate aos incêndios, ainda que reconheçamos o esforço, o denodo, dos soldados da Paz, não tanto pelos meios postos à sua disposição, proclamar, quase em tom de vitória, que a área ardida é inferior à que foi pasto das chamas em 2003 e 2005, quando ainda ardem vastas áreas de floresta, quando os populares lutam, sem descanso, na defesa de suas casas, é uma proclamação pouco séria, com fins politiqueiros, um insulto para todos aqueles que ainda pelejam na refrega dos fogos, para todos os que viram os seus haveres reduzidos a cinzas e para os cidadãos que ainda se se vão condoendo e preocupando com a destruição do seu País.

Não andou bem o Senhor Ministro. Não se levantam troféus de optimismo nestas situações. Não há desgraças positivas!

Como não andou bem o Senhor Primeiro, e as suas habituais câmaras de ressonância, quando nos aparece sorridente e de ar feliz, anunciando ter sido positivo o facto do número de desempregados não ter aumentado no segundo trimestre deste ano. Por continuar em carteira com 589.800 desempregados (segundo os dados do INE), desprezando, como politicamente convinha, o facto de, relativamente a igual período do ano transacto, serem mais 80.000 sem emprego! Considerar estes números uma “boa notícia” só pode ser mais um miserável golpe de propaganda. À custa dos que vão assistindo ao resvalar para o abismo dum Povo que teve a desdita de lhe dar caução.

É mais um optimista. Mais um dotado, que, por artes mágicas, não faz vinho da água, mas transforma as derrotas trágicas em vitórias retumbantes.

Afinal, bem à imagem do treinador do clube da minha simpatia que, tendo nome de salvador, após a real derrota com a Briosa, foi lesto em falar de ter dominado e massacrado a equipa adversária.

Estes homens, malabaristas da palavra, são uns optimistas, uns positivistas. Que todos os outros, os que nos falam verdade, com os pés na terra e sem asas de anjos mentirosos, são uns negativistas!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Papagaio louro, de bico.....


Um pintura digital do Jaime Alves, trabalhada a partir de foto de sua autoria, no Paraguay. Na sua nota, esclarece-nos que se trata duma "Amazona aestiva" ou "loro ablador". Na familia destas aves (Psittacidae), a espécie retratada é a que tem mais capacidade/virtuosismo vocal para imitar vozes humanas, cantos de outras aves ou mesmo o ladrar dum cão.

Sem desvirtuar o belo trabalho daquele meu amigo, muito menos dos seus profundos conhecimentos desta temática, a crer nas capacidades desta ave, fico, para além de grato ao Jaime Alves, a interrogar-me se a espécie nâo estará a ser objecto de reprodução intensiva no nosso País, tantos são os papagaios no poleiro que nos vão iludindo com o seu canoro canto!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Estado é quem manda em nós...

... não somos nós que mandamos no estado!"

Quando da calamidade que atingiu a Madeira, rotulei de miseráveis as acusações que algumas figuras da Ilha e do Continente, se apressaram a tecer às autoridades daquela Região Autónoma. Por precipitadas, produzidas quando as cheias ainda destruíam bens e pessoas, considerei-as de aproveitamento político, oportunismo populista.
Pelos mesmos princípios, não vou, por agora, brandir a espada contra bodes expiatórios, nem tecer considerações a propósito do fogo que, desde há quatro dias, vem destruindo um dos maiores pulmões das terras lafonenses.
Será a frio, no rescaldo do pesadelo que terão de ser discutidas as causas, os meios empenhados e os efeitos daquela catástrofe que cobriu de fumo e pesar o Concelho de São Pedro do Sul, aquela cidade que muitos consideram ser a Sintra da Beira.
Mas não posso deixar de registar o genuíno desabafo de um popular, residente numa das aldeias em perigo, que defendeu das chamas a sua habitação e se lamentou para um canal televisivo:
- Eu limpei, como limpo todos os anos, o meu terreno à volta da casa. Mas o Estado não limpou a floresta que é sua propriedade, aqui em volta. O Estado é que manda em nós, não somos nós que mandamos no Estado!...

Apenas um pequeno comentário: O mal passa por aí: nós, o povo, não mandamos no Estado!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A cidade da Beira, Moçambique

Imagens de Julho de 2010
A exemplo do Grande Hotel, que já foi a Jóia da Coroa do turismo beirense, a segunda cidade de Moçambique apresenta as suas estruturas algo degradadas. Fruto amargo duma guerra civil que se prolongou para lá do concebível. Mas a recuperação e o progresso são possíveis, ora que se vive em Paz e se procuram os caminhos para o desenvolvimento.
Ademais, o encanto continua lá...