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sábado, 28 de maio de 2011

O pragmatismo dos chineses!



Secretismo ignóbil!


Nada a que já não estejamos habituados! Tem sido a prática corrente, nos últimos 6 anos. Os Governos do Sr. Engenheiro ocultaram tudo o que de essencial o Povo devia conhecer. Exige-lhes tudo, sacrifícios, apoios, o voto, mas nega-lhes o direito à informação, à transparência de todos os actos e circunstâncias que talham a vida dos que, maviosamente, trata por eleitores. Mascarou-se o defict, esconderam-se os números reais da nossa Economia agonizante, camuflou-se a Dívida Pública que nos envergonha! Como se tudo aquilo, e o que ora não reporto, não bastasse, assinam-se com a "troika" madrinha, a crer nas últimas notícias, novos rumos, no que concerne aos prazos da implementação do Acordo, como contrapartida ao Empréstimo Internacional, com a participação presencial do Ministro das Finanças. Nada se diz aos outros partidos que subscreveram o Acordo inicial, de nada, quanto às alterações, se esclarece o Povo de que enchem a bocarra, os mesmos que vão acordar em 6 de Junho com mais dois ou três buracos no cinto e o espanto por saberem que por detrás da suave fragância da rosa, está um precipício maior que o buraco do ozono! Tudo de supetão e à socapa, no secretismo da conveniência eleitoralista e o que me leva a pensar que, mais do que um Governo, Sócrates é o chefe de uma qualquer sociedade secreta, muito ao jeito das do esquadro e compasso que brotam como cogumelos por tudo quanto é esta sociedade sem valores e de Futuro incerto! É o féretro sinistro da Transparência e da Verdade, em nome de mesquinhos interesses pessoais de poder e mando, sem um laivo de pesar por um País que perdeu os valores e que, por contraste com aquele nefasto secretismo, se afunda às escâncaras!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Um alerta às "Donas de Casa"!


http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/pepinos-espanhois-matam-3-mulheres


De Espanha, nem bom vento nem bom casamento e, pelos vistos, nem bons pepinos. Uma boa ocasião para voltar a apelar, sobretudo às "donas de casa" que prefiram os produtos nacionais......mesmo os pepinos, tomates e outros legumes! :)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Ali-Babá vai ao Comício do Porto?





Que vá! Quando lá chegar, já lá estão os outros 40!





Para além do mais, terá autocarro de borla, lanche e um bilhetinho para o Oceanário. Se não souber gritar pelo partido pagante, sempre pode fazer barulho, tipo.....
जानवर! जानवर! जानवर!

sábado, 21 de maio de 2011

Não é ilustração de obra de Isabel Alçada...





... nem capa das fábulas para criancinhas da Inês Pedrosa, muito menos decoração das estórias das fantasias do verdadeiro artista nacional....

Esta imagem é da vida real e representa aquele acontecimento em que uma fera tentou meter um coelho na toca e acabou com o focinho entalado à entrada do buraco!...

O Epílogo está na imagem......

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cada coisa, no seu lugar próprio.....


.... quem quer tourada, vai ao Campo Pequeno, quem quer palhaçada, vai ao Circo!







Eu até compreendo que muito pessoal lhes ache graça e os encare com humor, mas aquele Coelho da Madeira, que ainda ontem no debate na RTP1 fez das suas "tiririquices", a juntar aos Homens da Luta, leva-me a crer que Portugal deixou de ser encarado com seriedade e que os próprios portugueses já entendem o seu próprio país como uma palhaçada pegada!....:(

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Há sempre um Diabo com a culpa...



....todos eles, menos quem tem a maior!


"
A culpa é do pólen dos pinheiros, dos juízes, padres e mineiros, dos turistas que vagueiam nas ruas, das strippers que nunca se põem nuas, da encefalopatia espongiforme bovina, do Júlio de Matos, do João e da Catarina. A culpa é dos frangos que têm HN1 e ...dos pobres que já não têm nenhum. A culpa é das meretrizes que não pagam impostos, que deviam ser pagos também pelos mortos. A culpa é dos reformados e desempregados, cambada de malandros feios, excomungados. A culpa é dos que têm uma vida sã e da ociosa Eva que comeu a maçã. A culpa é do Eusébio que já não joga a bola e daqueles que não batem bem da tola. A culpa é dos putos da Casa Pia, que mentem de noite e de dia. A culpa é dos traidores que emigram e dos patriotas que ficam e mendigam. A culpa é do Partido Social Democrata e de todos aqueles que usam gravata. A culpa é do BE, do CDS e do PCP e dos que não querem o TGV. A culpa até pode ser do urso que hiberna, mas não será nunca de quem governa!"
Por: Alice Bahia

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Imagens da Ilha do IBO, nas Querimbas, Moçambique



Pensando na situação em que este País (Portugal) se encontra, dá vontade de desabafar: EU QUERO IR PARA A ILHA!


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Os números das nossas insónias!



A retórica política, os floreados verbais, as manobras e jogadas de casos e casinhos, culpa aqui, culpa além, ora agora falo eu, ora agora falas tu, interessam muito para jornalistas, comentadores do dia, e da noite, "opinadores" repescados. Devia interessar menos, nada mesmo, pois o que conta, na verdade e para o pragmático interesse dos portugueses, é a realidade dos números, é, preto no branco, o espelho dos ciclos políticos. E, sobretudo, o desempenho de cada governo, na criação de condições de bem estar dos contribuintes, que esperam uma boa gestão dos impostos que pagam ao Estado. Todo o resto é folclore, anima quando se vê, mas depressa se lhe perde o encanto!...



TAXA DE DESEMPREGO
Em Fevereiro de 2005- 6,5%
Agora - 11,2%

TAXA DE CRESCIMENTO REAL DO PIB
Em Fevereiro de 2005 - 1,1%
Agora - recessão até 2012

TAXA DE INFLAÇÃO
Em Fevereiro de 2005 - 2,1% (com crescimento)
Agora - mais de 3% (em recessão)

TAXA DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Em Fevereiro de 2005 - 1,1%
Agora - 2,2 negativos em 2009

DÍVIDA PÚBLICA
Em Fevereiro de 2005 - 61%
Agora – cerca de 100%

ELECTRICIDADE (exportações)
Em Fevereiro de 2005 - 3.400 milhões de kw/h
Agora - 1.900 milhões kwh (2009)

SALDO DE CONTA-CORRENTE (US$)
Em Fevereiro de 2005 - (-)8.120.000.000
Agora – veja a seguir
2005 - -8.120.000.000
2006 - -17.100.000.000
2007 - -16.750.000.000
2008 - -18.530.000.000

RESERVAS DE MOEDA ESTRANGEIRA E OURO (US$)
Em Fevereiro de 2005 - 12.300.000.000
Agora - 10.400.000.000 (2008)

DÍVIDA EXTERNA (mil milhões US$)
Em Fevereiro de 2005 - 274,7
Agora - 484,7 /2009)

terça-feira, 10 de maio de 2011

O mesmo Filme, na mesma Sala!



Quem estiver atento à estratégia eleitoral dos socialistas, não deixará de lhe reconhecer pontos comuns com a Campanha de 2009, a tal que permitiu a José Sócrates manter-se no poder, ainda que com maioria relativa.
Depois de, na sua primeira governação, com maioria absoluta, ter, em 2006 e 2007, sujeitado os portugueses a um violento "apertar do cinto", logrou reduzir o deficit herdado do seu correligionário Guterres e que os fugazes governos liderados pelos sociais-democratas não tiveram tempo para debelar e secar o pântano.
Surgiu a denominada Crise Internacional, cujos sinais eram já bem visíveis em 2008 e que, como era previsível, não deixaria de afectar um país de economia frágil, estruturalmente débil.
Os alertas ecoaram. Tocaram as trompetas de alarme de experimentados economistas e políticos da nossa Praça. Sócrates e os seus apaniguados fizeram orelhas moucas, negaram o óbvio com estranha e ridícula veemência e inusitado optimismo, escudando-se num oásis que visionavam nos astros do seu devaneio.
Aproximava-se o fim do mandato, com eleições em 2009...
Já, então, os Serviços Públicos e órgãos de informação estavam "infestados" de homens de mão, de boys e girls socretinos.
Não era o tempo de enfrentar a Crise. Mais fácil era negá-la e deixar os portugueses na doce e ilusória sensação de que trovoada da estranja não lançava raios nem coriscos nesta terra abençoada e protegida pela forte couraça do homem do leme. A Crise não era nossa e, se viesse, seríamos os últimos a entrar e os primeiros a deixá-la!...
Ministros do aparelho no poder, em 2009, quando aquela começava a agudizar e a deixar as primeiras e bem notórias marcas no espectro luso, se ufanavam ainda de que a "Crise acabou!". Nada havia a temer!.....
Era ano eleitoral, o momento propício para adocicar o Povo com novas papas...e jorrou mel duma colmeia a esvair-se. Distribuíram-se benesses sociais, aumentaram-se os funcionários públicos, contrataram-se obras aos pacotes e promete-se, mais uma vez, o Paraíso....enquanto se mascara o real valor do deficit....
A leader da Oposição tenta, desesperadamente, dar o alerta de que a situação do país era grave e não a "mentira" propalada, clamando que, a persistirem as políticas esbanjadoras e desastrosas do Governo socialista, Portugal não teria Futuro! Caiu-lhe tudo em cima, chamaram-lhe "velha", negativista e alarmista, e outros mimos pouco recomendáveis. Queixou-se da asfixia do aparelho partidário no poder, no assalto às estruturas do Estado, das tentativas de mordaça a vozes livres e fez-se eco, em alguns Media, dos "casos" envolvendo Sócrates (Licenciatura ao Domingo, Cova da Beira, Freeport.......) e eis que Manuela Ferreira Leite é cilindrada e acusada de ser a autora duma "Campanha Negra"...
Sócrates muda de máscara, tempera a arrogância de anos e faz choradinho de vítima apoiado por toda uma máquina de propaganda de elevados custos e com fortes raízes adventícias em grande parte da Comunicação social. E é no auge da VITIMIZAÇÃO, do pacote de benesses sociais e aumentos de salários que cgeha ao acto eleitoral, conseguindo uma maioria relativa para o partido da espinhosa rosa.
Encena, de imediato, um mediático e falacioso diálogo com a Oposição, para portuga ver, e parte para o velho estilo de governação arrogante, ao mesmo tempo que vai retirando, paulatinamente, todos os rebuçados distribuídos na Campanha Eleitoral, deixando os beneficiários seus votante a chuparem o dedo com os olhos esbugalhados...
E continua a negar a Crise, enquanto vai encostando à parede o maior partido da oposição parlamentar, com a ameaça do "dilúvio nacional", caso não visses satisfeitos os seus desígnios consubstanciados no PEC I, PEC II, PEC III..., enquanto Passos Coelho vai pedindo desculpa aos portugueses....
Ao tentar o PC IV, leva cartão encarnado. Recusa-se a pedir Ajuda Internacional, jura não querer governar com o FMI....e demite-se, continuando no governo em gestão, lançando pedras, inaugurando e reinaugurando, de dia como Primeiro Ministro, "comiciando" à noite, enquanto secretário-geral.
O P.R., a Sociedade Civil, e figuras mais coerentes do seu aparelho partidário e do próprio governo, perante o óbvio destino ao abismo, com a sombra da bancarrota num horizonte muito próximo, pressionam-no a pedir ajuda...
Passa ao ataque: foi a Oposição que derrubou o Governo, deixando crer que não terá sido ele próprio a demitir-se; a culpa da Crise é da Oposição, que lhe não deu luz verde para mais aquele PEC....e, provavelmente, para todos os PEC que se seguiriam até ao desastre final...
Eis de novo a vítima, que até só queria defender Portugal!....
A culpa é dos outros! Dos que deixaram de lhe aparar os golpes! Eis, de novo, a grande vítima!....
O filme está aí, de novo. Na mesma Sala, para que os portugueses vejam e, muitos, se deixarem, mais uma vez, deliciar e enganar com o "barulho das luzes" e do dramatismo deste verdadeiro artista nacional! Com pose e tiques de Hollywood, mas produzido em Portugal.....em plena candidatura para o Óscar do embuste político!...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Programa Eleitoral do PSD....

...aqui:

http://www.arlindovsky.net/wp-content/uploads/2011/05/programapsd.pdf

Lá vão, cantando e rindo, os comissários...


... políticos junto dos Distritos, a quem se teima denominar de Governadores Civis!...
Já por qui deixei expresso, e reafirmo, que nunca estive, não estou, nem penso vir a estar filiado ou enfeudado a qualquer força política, no actual espectro partidário. Por outro lado, não deixo de ser um cidadão atento e interessado na causa pública sem encarar os partidos como clubes de futebol....a quem se jura amor eterno!
Hoje, numa primeira abordagem ao Programa Eleitoral do PSD, deparei-me com um propósito: a extinção do cargo de Governadores Civil. Bati intimas palmas de concordância e lembrei-me do exaustivo zurzir nas teclas em torno deste tema e da inocuidade daquele cargo público, o tal do penacho, e de que trago aqui um dos testemunhos. Congratulo-me, se por mais não for, por saber que não sou criador de pensamento único:



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Penacho sem mérito

Enquanto o homem dos cornichos, ao que parece, e por enquanto, se vai contentando com uns "janterecos" de homenagem e placa em avenida, não enferrujarem as peças substituídas no motor da máquina socialista. Muitas das pétalas da rosa já viram premiada a sua submissa dedicação ao perfume do Rato, por mais que haja murchado a sua prestação no executivo. Desde a controversa ex-ministra da Educação, nomeada pelo actual governo para o cargo de Presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, até ao fiel ex-secretário de estado adjunto do primeiro ministro, Filipe Baptista, nomeado pelo executivo para o Conselho de Administração da ANACOM, são muitos os membros do governo de má memória que se vão desfilando na passadeira rosa que lhes é estendida para que continue a brilhar a sua estrela, nesta constelação de interesses e obscuros prémios.
O que, sendo já hábito antigo e prato habitual da culinária do Poder, até não surpreenderá, nem será forte motivo de indigestão nacional, tão adestrados já estão os estômagos dos portugueses à fruta bichada!
Já não entendo, estranho e repudio, e considero ser desconchavo governamental, com indelével marca de prémio partidário, - o que é, na prática, um insulto aos cidadãos votantes - é que figuras rejeitadas nas urnas, em voto livre, numa democracia que tem na génese do nome a vontade do povo, serem guindadas (algumas, nas regiões onde lhes não foi, por aquele meio, reconhecido mérito) aos cargos de Governadores Civis.
Foi assim com José Mota, que, derrotado nas autárquicas, é Governador Civil de Aveiro; com António Galamba e com Isilda Gomes, que, não sendo tendo sido eleitos deputados, são Governadores Civis de Lisboa e Faro; com Sónia Sanfona, que, rejeitada pelos escalabitanos nas autárquicas, é a Governadora Civil de Santarém; com Marcos Perestrello que, perdendo as autárquicas em Oeiras, é secretário de Estado da Defesa e foi assim com o candidato que apostou tudo para destronar Fernando Ruas da Câmara de Viseu e, não tendo conseguido o seu propósito, se viu premiado com o cargo de Governador Civil das terras de Viriato!
Valha a verdade que, como sempre opinei, o cargo de governador civil não passa de um lustroso e inútil penacho, sem funções que se afigurem suficientemente proveitosas para as populações locais. Um penacho dispendioso que não deixa de engrossar o leque de instituições públicas (muitos institutos, fundações....) de pouca ou nenhuma utilidade, que não seja o nefasto contributo para o agravamento das contas dum Estado na penúria.
Ainda assim, cabe voltar a questionar onde está o mérito de figuras a quem o povo não conferiu confiança e são, sem que a sua vontade o expresse, guindadas a altos cargos do Estado com as gruas das máquinas partidárias, de que não passam, na opinião de muitos, de meros comissários políticos.
É penacho. Mas, até para o penacho tem que haver algum mérito!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como vai, Senhor Contente? Como está Sr.....


...... não estava! Era estátua....

Primeiro, lança-se na Comunicação Social o medo do 13º e 14º pagos em titulos do tesouro falido; os cortes e despedimentos na Função Pública e outros convenientes papões. Depois, enche-se o peito de basófia, com esfinge ao lado, erguem-se as mãos aos céus das divindades monetárias e vangloriam-se por não serem necessários os tenebrosos "palpites" que os próprios alimentaram! Foi a vitória do NÃO: não isto....não aquilo...não aqueloutro.... Quanto ao resto, o que mais interessava saber, valor da ajuda, juros e prazos de pagamento; medidas impostas nos cortes da Despesa Pública (o que mais lhes dói) e outras imposições decorrentes do acordo com a troika, nada disse! Faltaram muitos "sim"....... Ainda assim, a crer em metade das tais suaves medidas anunciadas em glória pelo amado leader, fica-se a pensar se a ajuda internacional não será menos gravosa que o PEC IV, o PEC V, o PEC VI....e todos os PEC que se seguiriam. Mas não alinhemos em foguetório, as medidas vão doer e o meu receio é que depositar tantos milhões nas mãos desta gente que nos tem governado nos últimos seis anos é o mesmo que untar o nariz dum cão guloso com manteiga da fábrica das Marinhas de Esposende!...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Paródia ou encenação grotesca?

Esta questão não se destina a "gameleiros" acantonados junto à pia ou aos que, inebriados ou ingénuos, acreditam e seguem, cegamente, qualquer charlatão com curso de imagem.....e "patuá" barato:


Em consciência, alguém, com os pés na terra e a cabeça no lugar, crê como acto sério e genuino apresentar à Nação um Programa de Governo antes de se saberem das limitações decorrentes das medidas impostas pela troika internacional que se prepara para injectar os milhões no nosso falido Cofre Nacional? Terá alguma credibilidade tal Programa, apresentado com pompa e circunstância, ou é mais uma das muitas encenações e logros com que esta gente continua a tentar (e a conseguir) enganar os portugueses?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Galiza? Portugal? Destino comum?

Se não mudarmos de alfaiate, só a tanga nos servirá!


Decididamente, este (Des) Governo não tem fita métrica, nem vergonha!

Sejam Armani, sejam da Loja do Xim Pao King, da Boutique dos Lelos ou, até, de madeira, todos os fatos têm que se ajustar às medidas do corpo. Engendrar, para portuga ver, esta peça sem saber daquelas, é desastre intencional, um gratuito gesto revelador de incompetência ou impulsionado por nefastos desígnios do dedal publicitário.
Tocar sonoras vuvuzelas em dia de foguetório para anunciar a um País esquelético que o fato está pronto, sem que se saibam as medidas dos seus ossos chupados até ao tutano, é um acto imbecil e indigno que mais não pretende do que enganar com tecidos de repetidas promessas nunca cumpridas!...
Mas, pasme-se, o Povo, à mingua, parece gostar, já aceita qualquer farrapo que lhe vistam, mesmo que as calças de surrobeco lhe fiquem pelos joelhos e o casaco de fioco barato lhes roce as bordas do umbigo...
Acreditar nestes alfaiates da propaganda, da mistificação, da mentira martelada e incutida com pontos der linha podre, é bem pior que mandar comprar às cegas na Feira das Galinheiras!
Mesmo que o fato seja exposto em montra de estrelas e lantejoulas e que o hajam baptizado com o pomposo, mas inócuo e abstracto, nome de Programa de Governo, à revelia dos costureiros internacionais que ainda lhe não definiram as medidas e o corte!
Se não mudarmos de alfaiate, nem a tanga, só a mortalha nos servirá!

domingo, 1 de maio de 2011

LAFÕES....o Hino!




















HINO DE LAFÕES

São cheias de Serras
Todas estas terras
Por onde nascemos.
Ainda assim vivemos
Com o que temos
Melhor que ninguém.
Das terras que vi

Como estas daqui
Oh! não há nenhuma...
Encerram, em suma
Belezas mais que uma
Que as outras não têm.

Lafões
É um jardim
E não há no mundo
Um lugar assim!
Tem flores nos montes
Regatos e fontes
D' águas cristalinas.
Formosasmeninas


E outras coisas finas
Tudo do melhor.
Tem um belo rio
Onde pelo estio
Vão ninfas nadar...
E a brisa e o luar
Sabem murmurar
Cantigas de amor!
(Variante)
Flores pelos montes
Regatos e fontes
De águas cristalinas
Formosas meninas
E outras coisas finas
Tudo do mais puro.
E um belo rio
Onde pelo estio
Nos vamos banhar
E às vezes pescar
E ouvir tocar
O José do Muro.
O José do Muro
É um rapaz de truz
Grande brincalhão.
De banza na mão
Faz a animação

Da rapaziada.

Se ele se vai embora
Toda a gente chora

E não é p'ra rir.
Não se torna a ouvir (*)
Não se torna a ouvir
Uma guitarrada.

Tem a Boavista
Que é um paraíso
Um céu verdadeiro
Tem o meu Outeiro
Talvez o primeiro
Em amenidade

Tem o S. Cristóvão
Que fica de fronte
Ali de Olheirão ...

Não é mangação
Parece a mansão
D'uma divindade

Que largo horizonte
Te engrinalda afronte
Vila de Oliveira!
És como a palmeira
Olhando altaneira
Por esse amplo azul!
Mais além Vouzela
Se esconde no Zela
Púdica , modesta.
Em trajes de festa
Vai tomando a sesta
S. Pedro do Sul.



Mãe




Mãe, é a mesma lágrima teimosa


Que o tempo nunca secou


A que vem regando a rosa


Que neste dia te dou!....