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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os herdeiros do malabarismo político





Este caso apenas me merece a citação dum aforismo muito antigo:

"Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo"

Heranças......

in "Negócios online":

A KPMG nega ser autora dos dados apresentados por Paulo Campos na última Comissão de Obras Públicas. "Na referida audição foi apresentado pelo sr. Deputado Paulo Campos um conjunto de gráficos e outros elementos de análise, capeados por uma página típica de relatórios emitidos pela KPMG mas não sendo da nossa autoria nenhum daqueles gráficos ou elementos", pode ler-se na carta da consultora enviada à Comissão de Economia e Obras, divulgada hoje no semanário "Sol".
"Consideramos existirem indícios de utilização indevida da imagem e nome da KPMG, bem como de terem sido atribuídas à nossa firma um conjunto de factos e conclusões que não correspondem a nenhum dos relatórios emitidos pela KPMG para a Estradas de Portugal", refere a mesma carta.
Em declarações ao "Sol", o administrador da KPMG afirmou que as "imagens da audição tornadas públicas" confirmam que o "documento apresentado por Paulo Campos nos é estranho e não foi analisado por nós".
Entretanto, o Partido Socialista já pediu a presença do administrador da KPMG e do presidente das Estradas de Portugal na Assembleia da República.
Na audiência em que esteve presente Paulo Campos, que teve lugar na terça-feira, o ex-secretário de Estado negou que os encargos com Parcerias Público Privadas (PPP) até 2030 tenham aumentado.
O responsável afirmou mesmo que os encargos desceram para 15,4 mil milhões de euros face aos 15,8 mil milhões que foram inscritos no Orçamento para 2005.
Segundo o actual deputado, também nas renegociações com as concessionárias das SCUT, em vários casos de alterações aos traçados impostas pelo Estado o erário público ficou a ganhar, sendo que em 2005, segundo Paulo Campos, estavam previstos 1,4 mil milhões de euros e a tutela que liderou reduziu estes valores para 600 milhões. “Onde é que está o desvario com as PPP?", questionou Campos.