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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PEMBA, Outubro de 2011

Nas imagens que trago ao Vouguinha2, de terras de outras memórias, num breve olhar do Naimo V. António, ressalta, na vista aérea, a beleza e a dimensão da Baía de Pemba (Moçanbique).Para a descrever, socorro-me de um artigo publicado em 2008 pelo Diário de Notícias que tem, ainda, uma referência a uma das famílias mais conhecidas na então capital de Cabo Delgado, berço de alguns dos meus filhos!
São 10 postais recentes duma terra que nunca esqueci...


"A baía de Pemba, situada na província de Cabo Delgado, passou a integrar o restrito clube
das mais belas baías do mundo, um projecto nascido em 1997 e que visa preservar
e promover internacionalmente espaços de grande beleza na ligação entre a terra
e o mar.Pemba é a terceira maior baía do mundo, mais de 40 km de extensão, numa
área de quase 150 km2 de superfície diversa, com estuários e mangais, superada,
apenas, pelas baías de Guanabara (Brasil) e Sydney (Austrália).Antiga zona de
Porto Amélia, na época colonial, foi atingida pela primeira vaga colonial
portuguesa em 1857 (um grupo de 60 colonos minhotos, embarcados no Tejo no navio
Angra, uma das referências históricas nas terras de macuas, macondes e muanis…)
quando ali chegou liderada por um tenente da armada, Romero de seu nome, ainda
hoje referenciado na ponta sul da boca de entrada da baía, tendo a oposta o nome
do interlocutor dele na época, o régulo Said Ali,De Pemba é, também, Rui Andrade
Pães, pintor, famoso desde o momento em que assinou as gravuras de Pipas de
Massa, um livro infantil de Madonna, e da terra onde nasceu e cresceu guarda o
fascínio "por anatomias e texturas", fixado "nos animais da tradição africana,
que caminham e falam com consciência humana", e reconhece que ali, em Pemba, a
luz lhe ensinou "a clareza das coisas". Ficou, para sempre, "com mente europeia
e coração africano", e não são raras as referências a esse ilustre filho da baía
de Pemba…!