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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

OS CHARLATÃES...


... vão caindo no sapatinho das televisões, mesmo em épocas que o Pai Natal se passeia em trenós  polares, em lugares bem longínquos das chaminés do nosso torrão de Cristo.
  Todos em alvoroço, O Expresso e a SIC, porque um  desses magos itinerantes e de palavra fácil, lhes entrou portas dentro e fez eco das suas profecias, alinhadas com o socialmente correcto e cumprindo a agenda própria desses espaços informativos. O homem do Além, com nome de baptismo do apóstolo João, com um Silva bem à portuguesa, encheu-lhes o ego, com fulminantes raios a queimarem toda e qualquer acção governativa, em nome da ONU,  sem se afastar da linha programática tas televisões e dos pasquins que nos (des)informam.
  Nem compreendo o pedido de desculpas, dos prestimosos jornalistas, ao que se vai vendo e ouvindo, sempre predispostos - e com dedo para a coisa -, em receberem, nos seus debates e entrevistas, toda a bicharada bem-falante e com superiores dotes de magia e adivinhação terrífica,   que entram nos estúdios carregados da fuligem das chaminés e de lá saem como cândidos anjinhos, protectores dos cordeirinhos que os lobos maus do governo querem comer.
  Este, foi tão só, mais um Baptista da Silva!  Que, de charlatões, estamos bem servidos neste País! Venham da ONU, da UE, da Lapónia ou dos States, da Direita ou da Esquerda!



sábado, 22 de dezembro de 2012

O VOUGUINHA, DE BARBAS BRANCAS....

.... deseja a todos os amigos que lhe dão o prazer de ir percorrendo as suas margens,

um  SANTO E FELIZ NATAL, recheado de coisas boas, a que não falte a Esperança num Futuro mais risonho!
Abraços de Paz e Harmonia!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Má-fé ou má consciência?

  Parece, vou repetir-me, mas a isso me obrigam: não se trata de apoiar ou deixar de apoiar a privatização da TAP. A minha náusea vem dos ataques e suspeições que a ala socretina do Parlamento vem levantando a propósito da falta de transparência e promiscuidade no processo. Também, não sei se há transparência ou falta dela, o pressentimento que me assola, quando os ouço, é de que aquela gente não esgrima pela Causa Pública. Conhecendo-se o seu comportamento em seis anos de desgoverno, no mínimo, politicamente criminoso, no que concerne aos negócios do Estado, escolha-se, das duas, a melhor mola que os impulsiona:  Má-Fé ou Má Consciência!

sábado, 15 de dezembro de 2012

ILHAS DE BRUMA

  Terras de Portugal, plantadas no oceano imenso. Gente da nossa Gente, em recortes prateados na Bruma dos tempos.....

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Luxemburgo..... de manto branco!

 


No Luxemburgo, onde algumas estatísticas apontam residirem mais de 115.000 portugueses, a neve vai caindo, emoldurando as casas e ruas dum inebriante manto branco....
Fotos de hoje, via mão amiga.......e resistente ao frio!...

sábado, 1 de dezembro de 2012

A antiguidade é um posto...


 ... foi o que sempre ouvi, em ambiente castrense e na sociedade civil!
O 1º de Dezembro, para lá dos valores que celebra, merecia que a sua antiguidade fosse respeitada com o estatuto de feriado. Andou mal quem o relegou para um plano secundário, dando primazia a outras efemérides que não colherão tanto consenso na sociedade portuguesa.
  Não se esbateu o que sentimento que já me assaltava em Dezembro de 2007 e que, Hoje, reitero, com mais ênfase:

 
Portugal perdeu a memória e vai perdendo a identidade.
Embandeira em arco com Tratados Europeus, enquanto a consciência nacional se esboroa em menoridade dependente e estende, para fora, para longe, os braços cansados de corpos à mingua, esquecendo, na atroz voragem duma asfixia global, as próprias raízes que o sustentam enquanto Nação de séculos!
Glosando o poeta:

Pátria minha, gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente.....

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

DINAMITANDO AS EXPORTAÇÕES?!



Atracção fatal,  parece ser a dos estivadores pelos petardos!

Já em 8/7/2009, numa MANIF ( e greves) "petardaram" à fartazana. 
Só que, nessa, não gritavam "GATUNO" para o Coelho, era para o Sócrates! :)

O pior é que podem estar a "dinamitar" as exportações, vitais para o almejado equilíbrio da balança comercial!.....


Em nome de quê ou de quem?

domingo, 25 de novembro de 2012

25 de Novembro

25 de Novembro
A minha homenagem aos Comandos que perderam a vida em nome da Democracia e da Pátria que juraram defender!


No incidente originado pelas forças do Regimento de Polícia Militar com o Regimento de Comandos, verificou-se a morte do Tenente Comando José Eduardo Oliveira Coimbra, do 2º Furriel Miliciano Comando Joaquim dos Santos Pires e do Aspirante Miliciano José Albertino Ascenso Bagagem.

Neste momento, além de lamentar profundamente que portugueses se matem entre si, não pode o Estado Maior General das Forças Armadas deixar de condenar veementemente a acção de grupos de civis armados”.
O Tenente Coimbra contava 24 anos e morava no Bairro do Marino, à Rua Alexandre Herculano, no Porto, cidade onde era conhecido nos meios desportivos, nomeadamente na equipa de basquetebol do B.P.M.. Era filho de um conhecido comerciante da Rua de Santo Ildefonso, na capital do Norte."

O 25 de Abril foi uma flor de esperança, um sorriso de Liberdade, que, empolgando, nos empenhou, numa expectativa de perseguir uma Democracia do tipo Ocidental.
Cedo, logo após a chegada dos estrangeirados enfeudados aos catecismos esquerdistas, começaram a murchar os cravos da esperança.
Sobretudo em 1975, a nossa triste realidade não era mais do que:
assaltos e delapidação de empresas produtivas e de herdades; soldados (ou réplicas) com cabelos pelos ombros, desfraldados, a encabeçarem manifestações da extrema-esquerda populista; cercos, violência e ameaças à Assembleia Constituinte, que, sob pressão, viria a parir uma Constituição irrealista de de pressupostos inviáveis; se faziam doutores por despacho administrativo; se fizeram encher os cais de caixotes dos que obrigaram a, em lágrimas e desespero, deixar as terras em que nasceram ou labutaram; hordas de imberbes maoistas que se infiltravam e davam as palavras de ordem nos quartéis; prisões, apoiadas em mandados em branco, de centenas de homens e mulheres que se recusavam a obedecer à demagogia esquerdista reinante, mesmo de gente simples e pacífica, como um Artur Agostinho; se demitiam e torturavam oficiais que se haviam distinguido no cumprimento do seu dever, como Marcelino da Mata; militares, sob as ordens de Otelo e outros "revolucionários" de pacotilha, protegiam actos de ocupação ilegal de casas, empresas e herdades, em comunhão com civis armados.....e um sem número de desmandos que atraiçoaram o verdadeiro espírito do 25 de Abril.

Perante este panorama, impunha-se um 25 de Novembro, que repusesse os ideias que inspiraram a Revolução dos Cravos, fizesse regressar os soldados aos quartéis e desse voz a todo um Povo, esmagado por minorias de aventureiros ao serviço de cartilhas políticas que, de democráticas, só tinham a capa!

Honra aos mortos, ao 25 de Novembro e à Democracia!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Mistérios da visão!



Para os especialistas da matéria e entendidos nas leis da óptica, não se trata de mistério algum.
É mais uma banalidade, que, de há muito circula pelo espaço virtual e que nunca dei especial atenção. Até que resolvi experimentar e, para lá da explicação de quem sabe, não deixei de me surpreender com a visão que nos é proporcionada:

1º -  Fixe o ponto vermelho da foto durante cerca de 30 segundos;

2º - Olhe, de imediato para uma parede lisa, pestanejando.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

CAUSAS SEM MANIFESTAÇÃO!...

 Não, por esta e outras Causas, ninguém promove manifestações.
 Não são problemas para o umbigo egoísta de cada um de nós!.......




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Violência gratuita (?)

   Depois de tão vasta informação, a nível mediático, não há muito a dizer a propósito dos acontecimentos da tarde/noite de ontem frente à Assembleia da República.
  Lamentando os danos colaterais, apesar da Polícia haver feito o aviso antecipadamente, com tempo suficiente para que os ordeiros de afastassem, relativamente aos arruaceiros provocadores, aos das pedras e petardos, a carga policial foi largamente justificada e apenas uma frase: SÓ SE PERDERAM AS QUE FALHARAM OS COIROS!

sábado, 3 de novembro de 2012

ESTÁ ABERTA A CAÇA AO VOTO, EM LAFÕES!

 Lafões é assim. Belo e desperto, acomodado, mas irrequieto.
A quase um ano das Autárquicas, agitam-se as hostes, perfilam-se os generais, a soldadesca vai-se agrupando e disparando os primeiros tiros de aviso. Que já ecoam pelas carreiras de tiro mediáticas!....

Por São Pedro do Sul, as oposições que, não há muito tempo, criticavam a falta de obras, melhoramentos imprescindíveis para a sua condição de cidade, atiram-se, agora, como gatos ao bofe, ao que dizem ser o esbanjamento de dinheiros públicos. Fazem-no, ao que sabemos de fonte fidedigna, porque a edilidade entendeu aproveitar um financiamento, a 80%, de fundos comunitários, para, além de um parque de estacionamento, recuperar arruamentos e recuperação de alguns edifícios na zona central da urbe. Fundos que, a exemplo do que se passou nos últimos anos, seriam perdidos, por não serem transferíveis para outro tipo de projectos.
Por Vouzela, a doce capital dos pasteis, que se foi vendo privada de Serviços, durante o consulado de Sócrates, é a anunciada perda do Tribunal, o ringue das lutas partidárias. Sabendo-se que nenhum vouzelense, amigo da sua terra e cioso do seu secular símbolo de Justiça e Soberania, deixará de pugnar pela manutenção deste bem público, a luta desenvolve-se a nível de saber quem mais vai à liça pela sua manutenção. Enquanto os dirigentes da JSD local, em protesto, se demitiram já, a oposição socialista, essa mesmo, a que quase calou e assentiu  a extinção do SAP em 2008,  parece, agora,  a mais encarniçada na defesa do Tribunal.

O País, no seu todo, vive dias difíceis, os anos que se avizinham não serão melhores. Nestes períodos de graves dificuldades, em que qualquer disputa partidária é coisa de somenos importância e já cansa,  bem que as forças em presença, a pelejarem precocemente pelo poder, podiam cruzar as baionetas e, com generosidade e respeito pelos seus concelhos e suas Gentes, fazer um armistício e concentrarem ideias e energias que levem à persecução dos objectivos que, a bem das suas terras, lhes deviam ser comuns.
Retórica, demagogia, populismo, arrivismo, esses, que Lafões os deixe como exclusivo dos alarves do Poder Central que nos têm governado nas últimas décadas!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os donos de Portugal?

Sou um deserdado, neste País!
Não sou estivador, não posso ser dono e mandar nos Portos; não sou operador de televisão, não posso ser dono nem mandar na RTP; não sou mecânico, não posso ser dono bem mandar nos estaleiros; não sou jornalista, não posso ser dono e mandar na LUSA; não sou magistrado, não posso mandar ou ser dono dos Tribunais; não sou maquinista, não posso ser dono e mandar na C.P.; não sou piloto, não posso ser dono e mandar na TAP...................!

 Um reformado não é dono de nada e em nada manda, a não ser sustentar mordomias, as greves sem motivo e as birras dos donos de tudo!....
Só tem uma uma regalia: não precisa sair pela janela, para não encontrar o trabalho à porta!


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Aviões transparentes....

....ou má e obscura consciência?!...

Estive a assistir a parte do debate na A.R. a propósito da privatização da TAP. Pondo de lado da oportunidade ou da bondade dessa privatização , o que eu retive da discussão e que, confesso, me deu comichão nos sovacos, foi ouvir do ora deputado B.Horta e de outro deputado socialista que o processo estava a decorrer de forma opaca, pouco transparente, sem seriedade e outra adjectivação do mesmo jaez. Estando ou não, não vem ao caso, ainda que exijamos que lhe não falte limpidez, fiquei com a sensação de que aquelas acusações do Grupo Parlamentar socialista só podem ser manifestos de má consciência, quando sabemos da forma como trataram da coisa pública, nomeadamente das famigeradas PPP. O que me levou a concluir que, mais do que interesse sério, o facto de insistirem no adiamento da privatização, mais não é do que fazê-la retardar até 2015.......(ano em que ambicionem voltar a ser governo), por motivos óbvios, um dos quais para que a privatização se faça como têm sido feitos todos os negócios públicos dos governos PS: com a "transparência" e "seriedade" que lhes são habituais e que só não conhece quem não quer ou anda distraído.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Populismos cegos...

... ou manipulações perigosas não nos levarão a lado algum!
Passamos o tempo, não sem alguma razão, a zurzir neste Governo, como se ele fosse o único culpado do ciclo difícil por que passamos! Tolda-se-nos o espírito que não nos permite uma equidistância necessária para nos capacitarmos que um Estado não é só o governo. Há outros órgãos institucionais, há oposições, há outras forças activas que emanam da denominada Sociedade Civil, há o mundo la

boral, sindical, enfim, uma panóplia de trincheiras, a cujo comportamento a cidadania deve estar atenta. Vigilante e crítica. Não é este o espaço para me alongar. Mas, como meros exemplos, deixo à reflexão dos meus amigos, situações como:

-->Na manhã de ontem: reunidos em Assembleia, organizações que se dizem representativas de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas, clamam por mais verbas, melhores condições, para si e para as estruturas de Defesa Nacional.


Na tarde de ontem: um velho "senador" de Finanças socialista, vem para as televisões disparar balas argumentativas contra a proposta do orçamento para 2013, por este reservar um substancial quinhão para as Forças Armadas;
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!...
--> Ontem, pela manhã: um mediático membro dum partido da oposição vem para as televisões defender, como nós defendemos, que o orçamento devia prever mais cortes na Despesa do que nas Receitas, para aliviar a carga fiscal.
À noite: o mesmo porta-voz dum partido da oposição, manifesta-se contra uma propalada reforma na LUSA, a agência noticiosa pública, custeada por todos nós, que pretende menos dispêndio.
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com mais lutas!...
--> Mediáticos economistas e outros sabichões televisivos, forças políticas da oposição, vincam das virtudes do sector exportador, exigindo maior incremento e empenho nesse desiderato, ao mesmo tempo que franjas dos últimos aplaudem ou incitam às greves nos espaços portuários, vitais para o escoamento dos nossos produtos!
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!

Mais, muitos e diários, paradoxos, desta e doutra natureza, deveriam merecer a nossa atenção e capacitar-nos de que a cidadania não se exerce exclusivamente "malhando" num governo eleito, por mais razões que nos assistam, e assistem algumas, mas também naqueles que, por acção e omissão,  perseguem uma política de terra queimada, convencidos que, das cinzas, renascerão qual Fénix!
Por mim, não vou em pregões nem populismos cegos, e exijo que o meu espírito crítico se mantenha vigilante, descomprometido, mas justo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RECONSTRUIR UM PAÍS

Não me canso de ler.....e meditar!


PRECISA-

SE DE MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAÍS

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos.
Façam uma leitura atenta.

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos… e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa ‘CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA’ congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte…
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada…
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados… igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda…
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro… Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?… MEDITE !

sábado, 13 de outubro de 2012

Hoje, reza-se em Fátima...

....e eu recordo as Igrejas de Goa:

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2009


Igrejas de Goa

Não é necessário ser-se católico para recordar os feitos dos portugueses que rasgaram os oceanos em busca de novas terras e com eles levaram a Lingua e a sua Fé. E deixaram marcos históricos que nos orgulham e causam nos actuais habitantes desses Povos a mesma admiração que provocam em nós as ruínas romanas e de outras origens, de povos que nos demandaram no Passado.
Sobretudo, quando os "Ministérios da Cultura" não o são só para uso do nome na estrutura governativa e zelam pela conservação do seu património histórico, como, a crer nas imagens recentes, fazem os indianos e a própria Igreja.
Se poucos motivos temos para nos revermos nos "novos" protagonistas da nossa História Contemporânea, que nos valha a satisfação por sabermos dos feitos dos nossos ancestrais.
Não cura........mas alivia.....

sábado, 6 de outubro de 2012

Alternativas?



Alternativas, com os mesmos de sempre?!

Quando, há uns dias, se começou a falar dum Congresso de Alternativas, fiquei na expectativa e na esperança de que gente de ideias frescas, descomprometida de partidos e de mãos limpas na Política, iria congregar ideias e propostas, reflectindo numa via que nos aliviasse o aperto das cordas.
Quando, ontem, comecei a ver e a ouvir, num palanque carunchoso, "alternativos" como Ana Gomes, Vasco Louren
ço, Galamba, Alegre,  Louçã, Semedo, Pilar Del Rio, Carvalho da Silva....e outra "fauna" mediática similar, adeus Esperança.......foi um ar que te deu!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Rês moribunda!

"Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos..."


Chegaram maçónicos, chegaram carbonários, chegaram convidados, nas suas fatiotas de cerimónia. Inicia-se o hastear da Bandeira, sem a presença do Teófilo, ausente do País, e que o Zé Relvas e o Toino maçon içam de patas para o ar. Depois, recolhem as elites à Galé. O Zé manda-nos para a escola, o Toino faz comício partidário e acaba tudo com a fúria e os gritos duma Maria da Fonte de Alfama....
A rês pública, vítima de doença prolongada, está moribunda!....

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Incoerência ou tropeção...


... na própria artimanha populista?

Para lá da retórica balofa, das acusações, de alguns momentos de pouca civilidade, a imitarem as tocaias da rua, nada mais resultou, como era expectável, das moções orquestradas pela dupla partidária com a mesma pauta esquerdista e radical.
Ainda assim, o Vouguinha confirmou, hoje, aquilo que de há muito vinha pensando: não é esta gente que pode levar este País para um rumo minimamente desejável. O que, considerando as argoladas governativas que os partidos do arco do Poder vêm ensaiando nas últimas décadas, nos fazem temer que esta Democracia venha a ter muita dificuldade em sedimentar-se e afirmar-se aos olhos dos portugueses!
A incoerência, ou a falta de seriedade política, por mais que respeitemos o direito e a opção das moções de censura, ficou bem vincada nas suas intervenções. Dizerem-se alinhados com o slogan "Que se lixe a Troika", que ela nos "largue da mão", exigindo e pedindo a renegociação da dívida e mais tempo, só mesmo para constar dos anais da incongruência da coisa pública! Ou será que não se aperceberam que as suas propostas implicariam ficarmos ainda mais tempo com tão incómoda companhia?!
Mesmo em Política, não vale tudo, muito menos, uma coisa e o seu contrário e, se o B.E. não passa de uma amálgama de ideologias, sem ideologia alguma, já do PC, por força da sua tarimba política, tinha por obrigação de evitar estes tropeções!

domingo, 30 de setembro de 2012

O GRITO LUSITANO

  Gritamos, em clamor, num misto de lamento e ira, pela falta que o vil dinheiro nos faz!
  Invetivamos este Governo, inculcamos nos rostos do actual Poder todos os malefícios dolorosos que já nos espartilham a vida, e os que, prevemos, vão continuar a apertar o garrote a que estamos sujeitos.
  Não sem alguma, direi mesmo, muita razão. Este elenco governativo, ainda que cerceado de movimentos por imposições externas, não tem sabido gerir politicamente a Crise, sendo notória a falta do tacto requerido para seleccionar e aplicar as, inevitáveis, medidas de austeridade.
  Desenganem-se, porém, os que têm por certeza adquirida, ou simplista visão,  de que as recentes gigantescas manifestações populares, com especial ênfase a de 15 de Setembro, tiveram por motivação a TSU ou as outras medidas anunciadas pelo PM como integrantes do próximo Orçamento de Estado.
  Nada mais falacioso e de vistas curtas! Aqueles propósitos, ainda que desastradamente comunicados, mais não foram de que o fósforo no pavio da carga explosiva  que veio sendo urdida nas últimas décadas, sobretudo, nas últimas duas.
 Sucessivas e incompetentes governanças, marcadas pelo despesismo, pelo amiguismo, num País onde tem campeado a suspeição e a corrupção nos meios políticos e no seu círculo de influências, foram um caldo que foi sendo cozinhado em lume brando, mas constante, a que a falácia da Justiça deu condimento final.

 Foi aí que o Povo foi alimentando o descrédito na Política, nos políticos, nos Partidos, nesta Democracia de rapina.
 Surgida a fase mais aguda e dolorosa da Crise, a mesa do descontentamento, da raiva nem sempre surda, do desalento, da sede por direitos em fuga e de justiça, ficou posta para a revolta popular.
  Podem os actuais mandantes estarem imbuídos das melhores intenções, podem esforçar-se por saltar para o outro lado da falésia, do abismo em que fomos sendo lançados, que o poder de decisão está lá fora, encimado por uma Troika credora, que mais não pretende que preparar o terreno que lhe permita colher os vis frutos da sua sementeira a crédito, e a que estamos comprometidos.
  O pior, em todo este calamitoso cenário, que nos deprime, é que, numa visão pragmática, sem efabulações febris, Portugal e os portugueses, não têm outra saída. Ninguém, de boa fé, o tem apontado, com séria viabilidade, nem existe outro caminho, seja com esta ou com outra gente em S. Bento.
 A percepção que se tem, quando se expurga da Razão, a emoção mediática, e a amargura pessoal  que assiste a cada um de nós, é que, qualquer aventureirismo precipitado, neste momento que vivemos, só nos pode colocar numa situação ainda mais gravosa do que que aquela de que já vimos padecendo. E, neste âmbito e por exemplo, duvido muito que a receita de greves sucessivas, revertam em favor da melhoria das nossas vidas.
  Do que nos devemos penitenciar é que as justas manifestações que ora empreendemos, não tenham ocorrido há vinte, há quinze, há dez, há cinco anos, quando se foi inculcando nos nossos espíritos de cidadania, inebriados por uma União Europeia sem cérebro, que estávamos a ser vítimas da políticas eleitoralistas, de megalomanias perigosas e fúteis, onde floresceu o compadrio, a corrupção ao mais alto nível, enquanto a Justiça ia sucumbindo ao poder do dinheiro fácil e da pilhagem. Como, de resto, este Vouguinha, de há muito, vem alertando!...
 O que nos resta? É continuar a trabalhar, a produzir, e a protestar contra as injustiças, pressionando para que haja equidade, competência e justiça na austeridade por parte de quem governa, mas sem deixarmos de estar atentos aos já muito activos arautos da demagogia e do populismo "Bota Abaixo", que defendem a terra queimada ou um Dilúvio, enquanto nos tentam cativar com um prometido lugar na Arca de Noé.....se e quando conseguirem afundar este País!



   

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O chinesinho limpa o pó!

Vale o que vale, mas vale reflectir sobre isto!
Antes que fiquemos.....de olhos em bico.....

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Kuing Yamang

1. A sociedade europeia está em vias de se auto-destruir. O seu modelo social é muito exigente em meios financeiros. Mas , ao mesmo tempo, os europeus não querem trabalhar. Só três coisas lhes interessam: lazer/entretenimento, ecologia e futebol na TV! Vivem, portanto, bem acima dos seus meios, porque é preciso pagar estes sonhos ...

2. Os seus industriais deslocalizam-se porque não
 estão disponíveis para suportar o custo de trabalho na Europa, os seus impostos e taxas para financiar a sua assistência generalizada.

3. Portanto endividam-se, vivem a crédito. Mas os seus filhos não poderão pagar 'a conta'.

4. Os europeus destruíram, assim, a sua qualidade de vida empobrecendo. Votam orçamentos sempre deficitários. Estão asfixiados pela dívida e não poderão honrá-la.

5. Mas, para além de se endividar, têm outro vício: os seus governos 'sangram' os contribuintes. A Europa detém o recorde mundial da pressão fiscal. É um verdadeiro 'inferno fiscal' para aqueles que criam riqueza.

6. Não compreenderam que não se produz riqueza dividindo e partilhando, mas sim trabalhando. Porque quanto mais se reparte esta riqueza limitada menos há para cada um. Aqueles que produzem e criam empregos são punidos por impostos e taxas e aqueles que não trabalham são encorajados por ajudas. É uma inversão de valores.

7. Portanto o seu sistema é perverso e vai implodir por esgotamento e sufocação. A deslocalização da sua capacidade produtiva provoca o abaixamento do seu nível de vida e o aumento do... da China!

8. Dentro de uma ou duas gerações, 'nós' (chineses) iremos ultrapassá-los. Eles tornar-se-ão os nossos pobres. Dar-lhes-emos sacos de arroz...

9. Existe um outro cancro na Europa: existem funcionários a mais, um emprego em cada cinco. Estes funcionários são sedentos de dinheiro público, são de uma grande ineficácia, querem trabalhar o menos possível e apesar das inúmeras vantagens e direitos sociais, estão muitas vezes em greve. Mas os decisores acham que vale mais um funcionário ineficaz do que um desempregado...

10. (Os europeus) vão diretos a um muro e a alta velocidade...

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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Até mais logo, LUIS GOES!

 Para lá dos seus dotes de poeta e fadista de Coimbra, fico a recordá-lo por um episódio singular: no final dos anos setenta (78, 79?), Luis Goes, tinha, em Lisboa,  uma prestação de serviços de médico dentista na minha "empresa" de então. Recorri ao seu serviço para tratamento de um dente e, sem o reconhecer como o famoso fadista, fiquei....diria "aturdido", quando ele, enquanto me expunha as dentolas ao alicate, cantarolava um fado do Choupal. No fim, comentei com alguém tão inesperado concerto e fui esclarecido: era o LUIS GOES!
Fica a sua memória.
Que repouse em Paz

domingo, 16 de setembro de 2012

"O que faz falta é animar a malta..."



A santa velhinha era tão devota, tão devota, que nunca havia cometido um pecado ou, sequer, dito um palavrão.
Quando se foi e subiu aos Céus, mais parecia um foguetão, tal a velocidade que levava...
S. Pedro, o porteiro, abriu a porta para ela entrar e, quando a viu subir a uma velocidade supersónica, gritou aflito:
- Diz MERDA, diz MERDA....que ainda me furas o telhado da Casa!...




Portugal está a ficar frouxo! Os espanhóis ganham-lhe no pau e os tomates ficaram à porta do FMI!



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Imaturidade política...

... não é mesmo propriedade exclusiva de nenhum dos nossos políticos!
Anunciar ao País que vai votar CONTRA o Orçamento, para, logo de seguida, se propor apresentar, na AR, alterações às medidas já anunciadas, esperando que sejam aprovadas, não lembrava a qualquer aprendiz de Arte Política!
  Como soa a demagogia, só entendida no contexto da luta partidária a qualquer preço, exigir um imposto sobre as Parcerias Público Privadas, as tais que os seus correlegionários do anterior Governo blindaram de tal forma que é o Estado quem tem que arcar com a maior fatia das responsabilidades, incluindo taxas fiscais!
 Com "rapaziada" tão "coerente" não iríamos a lado nenhum: continuávamos no mesmo lamaçal em que nos deixaram!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sá Carneiro...

... merece mais respeito!

Eu sei que, juridicamente, o facto de serem "inalienáveis" e "impenhoráveis", não impede que o Estado deixe de os pagar, ou numa linguagem menos frugal, os "roube", mas, sabendo que este pessoal anda sempre a invocar (e bem) a figura de Sá Carneiro, o seu exemplo enquanto político corajoso, ponderado e de visão larga,  porque carga de água lhe incineraram o D.L. 496/80 (ainda em vigor, com alterações pontuais) e mandaram às malvas o espírito do artº 17º nele inserto:
" Artº 17º - Os Subsídios de Natal e de férias são inalienáveis e impenhoráveis" ?
Respeitem o homem, a sua memória, ou, então, deixem de fazer aproveitamento da sua imagem!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Os slogans políticos...

... estão na moda!
São os dirigentes máximos, os secretários, os porta-vozes dos Partidos, nas suas comunicações televisivas; são os militantes nas paredes, nos murais,  no Twitter, no Facebook, todos e em tudo que dê visibilidade e tenha efeitos de propaganda.
Sendo actividade ou prática mais disseminada nos períodos pré eleitorais, deparamo-nos com ela sempre que há um tema da actualidade para explorar.
Os recentes anúncios das medidas orçamentais, pela sua impopularidade, deram aso a uma produção criativa fora do comum.
Vou vendo muitos desses slogans, mas é deste que não enjeitaria ser autor:



A CALCULADORA DO MINISTRO GASPAR...

... é pobre, só faz as contas mais fracas!

Os Reformados do Estado já sabem quanto vai ser a redução na Pensão, os trabalhadores do Privado, já sabem quanto vai ser a taxa para a Segurança Social, já sabem os funcionários públicos e os trabalhadores do Privado quais os subsídios que lhes são cortados, só não sabemos, em concreto, qual vai ser o valor da taxa ou do I.S. para os aviões particulares, para os iates de luxo, para os aforradores em paraísos fiscais e para as habitações das "Mil e uma noites!! Ou o Ministro Gaspar tem apenas uma calculadora para os mais fracos, ou, como diz o Prof. Marcelo (que, de quando em vez, diz algumas coisas acertadas), este Governo é mesmo fraco a comunicar com os Portugueses!

 


Urge que a Central de Compras do Estado encomende uma calculadora dourada para o Ministério das Finanças!

domingo, 9 de setembro de 2012

FÓNIX!

Nunca gostei de me ver discriminado. Nem pela positiva, nem pela negativa.
A menos que não bata a bota com a perdigota e hajam correcções ao discurso do PM, sinto que, mais uma vez, os mais fracos, os que já não têm poder reivindicativo, arcam com o maior peso nesta nova fornada de pão azedo!
Entretanto, continuo à espera que, da mesma forma com que anunciou estes novos apertos, tenha coragem para enfrentar os grandes lobies e nos venha anunciar quais as Fundações da treta que deixam de ter benefícios do Estado, de todos nós; quais os Institutos do tacho que são encerrados e qual o corte efectivo das regalias escandalosas de alguns dos gestores públicos.
Que o faça breve, para que eu, e milhares de portugueses, possamos continuar a crer que todos estes nossos sacrifícios não são em vão, nem direccionados para os mesmos de sempre!
E, já agora, que o papagaio rosa não cavalgue a onda da forma que o está a fazer. Os homens que nos trouxeram a esta situação deplorável, estão todos no seu ninho. É que se este PM está a ser o carrasco, foram eles quem nos conduziram ao cadafalso!
É que, mesmo discriminado, ainda tenho memória!
 

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Que grande maldade!


Não se tira o tapete desta maneira. Seguro, sabe-se lá se com alguma azia,  vem, agora,  aplaudir as medidas preconizadas pelo BCE, no sentido de comprar dívida dos países que hajam pedido ajuda externa, logo que estes retomem o financiamento junto dos Mercados. O que, como é óbvio, para além dos juros substancialmente mais baixos, consubstancia uma bóia mais capaz  e algum alívio da pressão.
Questiono-me é a propósito do novo "slogan" a que o dirigente do PS vai dar corpo nos próximos tempos, sabendo da iniquidade do que vem martelando de hora a hora, exigindo da Governo e da Troika "MAIS TEMPO", sabendo que é a partir de Setembro do próximo ano que Portugal volta aos Mercados!
 Isto não se faz, Mário Draghi! Tirou o tapete a quem estava tão seguro dum dos trunfos criativos, e a toda a hora renovados, no esforço para ganhar à bisca, e de novo, o Poder em que a rapaziada do seu partido se viciou... e de que, pelos vistos, tem colhido bons proventos!
É que, prevejo, nem o Governo nem a Troika, perante o actual cenário, irão pedir mais tempo ou dinheiro!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Mentes brilhantes!

À Segunda:
- Haviam "almofadas", não eram precisos tantos sacrifícios. O Governo foi além da Troika!
À Terça:
- O Governo falhou! Não vai cumprir o défice!

Valha-nos a Santa Coerência!



 O Vouguinha não enjeita o facto de haver mais que um caminho para os objectivos perseguidos; não aplaude todas as medidas deste Governo; nem tece armas por esta ou aquela personalidade política. Procura é ter a noção do equilíbrio, sem empenhar o seu pensamento em populismos fáceis, os mais apetitosos para o Povo deglutir, na mesa das guerrilhas retóricas, em nome do voto e do poder!
 Algumas forças do nosso espectro partidário, exigem que o Governo peça mais tempo. Outras, mais dinheiro. Lançam-se estas e outras propostas,  estes "slogans" simpáticos para a imagem dessas forças políticas, sem que quem as ouve fique esclarecido do acumular de, ainda,  mais sacrifícios que tais virtuosos "remédios"implicariam.
 Ainda que cheguemos a uma situação em que o recurso a essa hipotética folga, seja uma saída inevitável, entendo que o Governo seja renitente em a solicitar. Não nos iludamos, os Mercados não têm rosto, nem são sensíveis aos nossos "apertos". São interesses financeiros mundiais, sem rosto nem alma. E, se os juros da nossa dívida, têm vindo a baixar, subiriam em flecha no dia em que o Estado formalizasse tal pedido.
  Que seja a "Troika" a dar esse passo, ou outros, menos onerosos,  que nos alivie a pressão,  se tal se lhes afigurar incontornável, mas sem alardes e sem fanfarronices internas, que sirvam de isco a esse glutão insaciável que são os Mercados.

 Até lá, espera-se mais coerência, recato e verdadeiro patriotismo, às mentes brilhantes que nos ofuscam, nesta escuridão a que, elas próprias, nos condenaram! A nós, a quem se apresentam como se nada tivessem a ver com este esburacado e tortuoso caminho em que nos deixaram!


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Casa das Aranhas...

... deve ser dos blogues mais visitados nas últimas vinte e quatro horas!
Trouxe a público a lista duma "pequena" parte dos homens do avental.
 Desses mesmos, que, em 2010 e 2011, já andaram a salpicar as margens deste Vouguinha...e que repesco:

domingo, 13 de novembro de 2011


Os compassos do avental....

DN, em notícia de caixa alta, dá-nos conta das revelações dum Juiz que denuncia o domínio da máquina da Justiça pela maçonaria. Nada que o Vouguinha2 já não tenha abordado em Janeiro de 2010.
Surpreende-me é que ninguém tenha a clarividência de esclarecer que essa "seita" não domina só a Justiça, mas todo o Estado!
Dominam as esferas do poder....e mandam os "carbonários" fazer o trabalho "sujo"?!.......

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


A Seita tem um Radar...


Acusações de Costa Pimenta, um Juiz de Direito que, segundo o CM, vive uma guerra jurídica com as hierarquias da Justiça, abriu o livro e disse:

"O Supremo Tribunal de Justiça é uma loja maçónica, criada e instalada por maçons";

A verdade é que as lojas maçónicas, incluindo o Supremo Tribunal Administrativo e a Relação de Lisboa, deixaram-se infiltrar pelo jesuitismo e profanos do avental, que constituíram uma máfia que opera nos tribunais portugueses".

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Mirante



....ou miradouro, velhinho e alquebrado, foi, durante muitos anos, a antecâmara de São Pedro do Sul. A partir dele, se regalavam as vistas pelas margens verdes do Vouga, pelo casario e pelas serras que bordejavam o horizonte. Era nele, também, que repousavam e conviviam os que, aproveitando os tempos livres, davam  passeatas de fim de semana, furtando-se ao bulício urbano.
 Jaz, agora, quase morto e frio. Sujo e degradado, vítima da fúria hodierna, das febris obras novas, dando apenas testemunho e memória aos menos novos que com ele conviveram.
 Em abstracto, porque não queremos nem devemos, no caso concreto, entrar em politiquice barata, as entidades nacionais e locais, na sua ânsia natural de inovarem e apresentarem novos empreendimentos, seja ou não discutível a sua utilidade e proveito para as populações que lhes dão votos, relegam para planos secundários tudo o que não lhes dê visibilidade ou proveito mediático. É o sinal dos tempos, ninguém lhe está imune!...
  Aquele miradouro merece restauro, pede novo fôlego, para proporcionar às Gentes novas, tudo o que de bom representou para os que já o não são.
  Não são estas pequenas obras, de centenas, as que configuram o esbanjamento das que nos têm levado milhões!|
Para além do mais, as  pedras também têm memoria!

domingo, 26 de agosto de 2012

Blasfémias?



Deixou a Terra o Homem que primeiro chegou à Lua. Não àquela onde, muitos de nós, ora mais do que nunca,  andamos muitas vezes, mas aquela eterna companheira do nosso Planeta. Que o Neil Amstrong repouse em Paz!

Logo após o Sputnik russo haver sido lançado no espaço e algum tempo depois 

 de haver devorado com sofreguidão todos os livros de Júlio Verne, teria uns 13 anos, ousei dizer a uma tia-avó, uma daquelas senhoras que nunca falhava uma Missa dominical e, quando o não podia fazer, corria para a Igreja a confessar o pecado, que o Homem, muito em breve, chegaria à Lua. Levei uma reprimenda das antigas. A minha santa tia, chegou mesmo a chamar-me herege, e a ditar-me penitência, que, lá em cima, era o Céu, o espaço sagrado, onde só a Alma dos homens escolhidos por Deus poderia chegar. Não insisti e não me surpreendi e senti-me reconfortado quando o Homem que ora nos deixou, pisou aquele satélite natural deste nosso espaço terrestre! Nem pude confrontar a minha velhinha familiar com aquele feito humano. Ela já estava lá em cima, pressinto que no tal espaço sagrado.....onde, espero, Neil Amstrong, a par do lugar cativo na História, tenha encontrado descanso!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A dar música desde 1875!


Está de parabéns a Banda de Moçãmedes (Sociedade Musical de Moçãmedes), uma instituição do Concelho de Vouzela, que acabou de celebrar o seu 136º aniversário!
Recordo-me de a ver actuar, pelos coretos, cortejos e procissões, em momentos festivos, mas noutros eventos mais solenes. Era, e folgo que continue a ser, parte intrínseca daquela povoação, sede da Freguesia de S. Miguel do Mato, o lugar onde me foi emitido passaporte para a vida.
Desde a sua fundação, até aos nossos dias, passou por períodos de reconhecido brilhantismo e actividade, entrecortados por outros de mais apagamento e dificuldades, sem que se hajam alguma vez calado de todo os acordes do seu simbolismo para a terra. Nos momentos de maiores vicissitudes, a férrea vontade dos amantes da Música e a iniciativa de alguns "carolas" souberam  recuperar-lhe o fôlego e permitindo-lhe o crédito de galardões e brilhantes execuções, em Portugal e no Estrangeiro.
 Parabéns à Banda, às Gentes da freguesia que a apoiam e, em especial, aos que lhe dão vida!

sábado, 18 de agosto de 2012

OS BONS ARES DE VOUZELA




Já o pressentíamos, chega-nos agora a confirmação oficial e fidedigna. O Concelho de Vouzela, no ranking de 2011, da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente, baseada em dados concretos medidos in loco, foi considerado o segundo melhor na qualidade do ar, logo a seguir ao Fundão.
 Congratulamo-nos com este galardão atribuído a este Município central do verde Lafões, que, sendo mais um estímulo para quem o visita, comporta para as entidades locais a responsabilidade de manter preservada a



floresta autóctone, fonte do saudável ar que por ali se respira.
 Sabermos que em Vouzela se sorve o segundo melhor ar do País, não deixa de ser reconfortante, num tempo em que os atentados e a poluição da Natureza - e de muitas mentes -, deixa muitos portugueses com  manifesta "falta de ar".
 Estão de parabéns as suas Gentes e todos os que, em números crescentes, vêm procurando aquela Região em busca de saúde e lazer.
 Parabéns, Vouzela!


Fonte: "Notícias de Vouzela"

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Na toca dos roedores!


- Grande Chefe Roedor, as notícias são preocupantes! As exportações de calçado estão com aumento substancial!
- Pau Mandado, manda o pessoal manifestar-se à porta da Associação de Calçado e exigir aumento de salários e ameaçar com greves!
- Grande Chefe Roedor, não resultou! As exportações mantém-se altas, enquanto o volume de importações tem diminuído!
- Pau Mandado, manda o pessoal afiar o dente! Encerra os portos, deixa os contentores no Cais!

domingo, 12 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A Política está de férias!


Os políticos estão quase todos de férias.
Tem sido um alívio para os neurónios e um contributo para o nosso equilíbrio emocional...
Ainda assim, ficou um de plantão, a zurrar propaganda, de hora a hora, por todas as televisões!...

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Fundações ou fundições...

... do erário público?
Já não era sem tempo. Tardou, mas o Governo decidiu-se pela depuração das centenas de fundações que pululam por aí!
 Por decência moral, não é justo que ora venhamos diabolizar todos esses organismos. Há é que saber fazer a destrinça entre o que é genuíno, gerado pela filantropia ou mecenato, e aquilo que foi gerado para, contornando a Lei, funcionar como offshores internos, sugando do Estado, dos nossos impostos, para sustento e fazenda de alguns espertalhões.
 Uma Fundação digna desse nome sustenta-se a si própria. Gera os proventos requeridos pela sua acção junto da Comunidade que pretende servir, ainda que cobre do Estado serviços pontuais que, no seu âmbito, lhe preste.
 A título de exemplo, nunca me esqueci que, mais do que na Escola,  despertei para a leitura  graças às bibliotecas itinerantes que uma dessas fundações colocavam à disposição de todos, por esse País fora, de forma gratuita e sem distinção de idades, credos ou ideologias.
  Fundações criadas por um Estado, já por si só dotado dos organismos de serviço público, não têm razão para existir; fundações geradas por entidades privadas em busca de imagem e proventos fáceis; fundações com a exclusiva finalidade de difundir determinada ideologia; fundações "da treta" criadas para contornar a bigorna do Fisco, que existam, mas por conta própria e sem qualquer isenção das obrigações impostas aos demais contribuintes, individuais ou empresariais.
  Que a depuradora funcione, com justiça, mas sem hesitações! É do que todos ficamos à espera!
  Vai sendo a hora, e o momento, de acabar com o xico-espertismo nacional, que não falte a coragem, que o apoio, nesta luta, está garantido!