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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Os donos de Portugal?

Sou um deserdado, neste País!
Não sou estivador, não posso ser dono e mandar nos Portos; não sou operador de televisão, não posso ser dono nem mandar na RTP; não sou mecânico, não posso ser dono bem mandar nos estaleiros; não sou jornalista, não posso ser dono e mandar na LUSA; não sou magistrado, não posso mandar ou ser dono dos Tribunais; não sou maquinista, não posso ser dono e mandar na C.P.; não sou piloto, não posso ser dono e mandar na TAP...................!

 Um reformado não é dono de nada e em nada manda, a não ser sustentar mordomias, as greves sem motivo e as birras dos donos de tudo!....
Só tem uma uma regalia: não precisa sair pela janela, para não encontrar o trabalho à porta!


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Aviões transparentes....

....ou má e obscura consciência?!...

Estive a assistir a parte do debate na A.R. a propósito da privatização da TAP. Pondo de lado da oportunidade ou da bondade dessa privatização , o que eu retive da discussão e que, confesso, me deu comichão nos sovacos, foi ouvir do ora deputado B.Horta e de outro deputado socialista que o processo estava a decorrer de forma opaca, pouco transparente, sem seriedade e outra adjectivação do mesmo jaez. Estando ou não, não vem ao caso, ainda que exijamos que lhe não falte limpidez, fiquei com a sensação de que aquelas acusações do Grupo Parlamentar socialista só podem ser manifestos de má consciência, quando sabemos da forma como trataram da coisa pública, nomeadamente das famigeradas PPP. O que me levou a concluir que, mais do que interesse sério, o facto de insistirem no adiamento da privatização, mais não é do que fazê-la retardar até 2015.......(ano em que ambicionem voltar a ser governo), por motivos óbvios, um dos quais para que a privatização se faça como têm sido feitos todos os negócios públicos dos governos PS: com a "transparência" e "seriedade" que lhes são habituais e que só não conhece quem não quer ou anda distraído.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Populismos cegos...

... ou manipulações perigosas não nos levarão a lado algum!
Passamos o tempo, não sem alguma razão, a zurzir neste Governo, como se ele fosse o único culpado do ciclo difícil por que passamos! Tolda-se-nos o espírito que não nos permite uma equidistância necessária para nos capacitarmos que um Estado não é só o governo. Há outros órgãos institucionais, há oposições, há outras forças activas que emanam da denominada Sociedade Civil, há o mundo la

boral, sindical, enfim, uma panóplia de trincheiras, a cujo comportamento a cidadania deve estar atenta. Vigilante e crítica. Não é este o espaço para me alongar. Mas, como meros exemplos, deixo à reflexão dos meus amigos, situações como:

-->Na manhã de ontem: reunidos em Assembleia, organizações que se dizem representativas de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas, clamam por mais verbas, melhores condições, para si e para as estruturas de Defesa Nacional.


Na tarde de ontem: um velho "senador" de Finanças socialista, vem para as televisões disparar balas argumentativas contra a proposta do orçamento para 2013, por este reservar um substancial quinhão para as Forças Armadas;
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!...
--> Ontem, pela manhã: um mediático membro dum partido da oposição vem para as televisões defender, como nós defendemos, que o orçamento devia prever mais cortes na Despesa do que nas Receitas, para aliviar a carga fiscal.
À noite: o mesmo porta-voz dum partido da oposição, manifesta-se contra uma propalada reforma na LUSA, a agência noticiosa pública, custeada por todos nós, que pretende menos dispêndio.
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com mais lutas!...
--> Mediáticos economistas e outros sabichões televisivos, forças políticas da oposição, vincam das virtudes do sector exportador, exigindo maior incremento e empenho nesse desiderato, ao mesmo tempo que franjas dos últimos aplaudem ou incitam às greves nos espaços portuários, vitais para o escoamento dos nossos produtos!
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!

Mais, muitos e diários, paradoxos, desta e doutra natureza, deveriam merecer a nossa atenção e capacitar-nos de que a cidadania não se exerce exclusivamente "malhando" num governo eleito, por mais razões que nos assistam, e assistem algumas, mas também naqueles que, por acção e omissão,  perseguem uma política de terra queimada, convencidos que, das cinzas, renascerão qual Fénix!
Por mim, não vou em pregões nem populismos cegos, e exijo que o meu espírito crítico se mantenha vigilante, descomprometido, mas justo!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

RECONSTRUIR UM PAÍS

Não me canso de ler.....e meditar!


PRECISA-

SE DE MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM PAÍS

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007), teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos.
Façam uma leitura atenta.

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos… e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é ‘muito chato ter que ler’) e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser ‘compradas’, sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como ‘matéria prima’ de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa ‘CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA’ congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte…
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada…
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa ‘outra coisa’ não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados… igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda…
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro… Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?… MEDITE !

sábado, 13 de outubro de 2012

Hoje, reza-se em Fátima...

....e eu recordo as Igrejas de Goa:

SÁBADO, 4 DE ABRIL DE 2009


Igrejas de Goa

Não é necessário ser-se católico para recordar os feitos dos portugueses que rasgaram os oceanos em busca de novas terras e com eles levaram a Lingua e a sua Fé. E deixaram marcos históricos que nos orgulham e causam nos actuais habitantes desses Povos a mesma admiração que provocam em nós as ruínas romanas e de outras origens, de povos que nos demandaram no Passado.
Sobretudo, quando os "Ministérios da Cultura" não o são só para uso do nome na estrutura governativa e zelam pela conservação do seu património histórico, como, a crer nas imagens recentes, fazem os indianos e a própria Igreja.
Se poucos motivos temos para nos revermos nos "novos" protagonistas da nossa História Contemporânea, que nos valha a satisfação por sabermos dos feitos dos nossos ancestrais.
Não cura........mas alivia.....

sábado, 6 de outubro de 2012

Alternativas?



Alternativas, com os mesmos de sempre?!

Quando, há uns dias, se começou a falar dum Congresso de Alternativas, fiquei na expectativa e na esperança de que gente de ideias frescas, descomprometida de partidos e de mãos limpas na Política, iria congregar ideias e propostas, reflectindo numa via que nos aliviasse o aperto das cordas.
Quando, ontem, comecei a ver e a ouvir, num palanque carunchoso, "alternativos" como Ana Gomes, Vasco Louren
ço, Galamba, Alegre,  Louçã, Semedo, Pilar Del Rio, Carvalho da Silva....e outra "fauna" mediática similar, adeus Esperança.......foi um ar que te deu!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Rês moribunda!

"Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos..."


Chegaram maçónicos, chegaram carbonários, chegaram convidados, nas suas fatiotas de cerimónia. Inicia-se o hastear da Bandeira, sem a presença do Teófilo, ausente do País, e que o Zé Relvas e o Toino maçon içam de patas para o ar. Depois, recolhem as elites à Galé. O Zé manda-nos para a escola, o Toino faz comício partidário e acaba tudo com a fúria e os gritos duma Maria da Fonte de Alfama....
A rês pública, vítima de doença prolongada, está moribunda!....

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Incoerência ou tropeção...


... na própria artimanha populista?

Para lá da retórica balofa, das acusações, de alguns momentos de pouca civilidade, a imitarem as tocaias da rua, nada mais resultou, como era expectável, das moções orquestradas pela dupla partidária com a mesma pauta esquerdista e radical.
Ainda assim, o Vouguinha confirmou, hoje, aquilo que de há muito vinha pensando: não é esta gente que pode levar este País para um rumo minimamente desejável. O que, considerando as argoladas governativas que os partidos do arco do Poder vêm ensaiando nas últimas décadas, nos fazem temer que esta Democracia venha a ter muita dificuldade em sedimentar-se e afirmar-se aos olhos dos portugueses!
A incoerência, ou a falta de seriedade política, por mais que respeitemos o direito e a opção das moções de censura, ficou bem vincada nas suas intervenções. Dizerem-se alinhados com o slogan "Que se lixe a Troika", que ela nos "largue da mão", exigindo e pedindo a renegociação da dívida e mais tempo, só mesmo para constar dos anais da incongruência da coisa pública! Ou será que não se aperceberam que as suas propostas implicariam ficarmos ainda mais tempo com tão incómoda companhia?!
Mesmo em Política, não vale tudo, muito menos, uma coisa e o seu contrário e, se o B.E. não passa de uma amálgama de ideologias, sem ideologia alguma, já do PC, por força da sua tarimba política, tinha por obrigação de evitar estes tropeções!