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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Populismos cegos...

... ou manipulações perigosas não nos levarão a lado algum!
Passamos o tempo, não sem alguma razão, a zurzir neste Governo, como se ele fosse o único culpado do ciclo difícil por que passamos! Tolda-se-nos o espírito que não nos permite uma equidistância necessária para nos capacitarmos que um Estado não é só o governo. Há outros órgãos institucionais, há oposições, há outras forças activas que emanam da denominada Sociedade Civil, há o mundo la

boral, sindical, enfim, uma panóplia de trincheiras, a cujo comportamento a cidadania deve estar atenta. Vigilante e crítica. Não é este o espaço para me alongar. Mas, como meros exemplos, deixo à reflexão dos meus amigos, situações como:

-->Na manhã de ontem: reunidos em Assembleia, organizações que se dizem representativas de oficiais, sargentos e praças das Forças Armadas, clamam por mais verbas, melhores condições, para si e para as estruturas de Defesa Nacional.


Na tarde de ontem: um velho "senador" de Finanças socialista, vem para as televisões disparar balas argumentativas contra a proposta do orçamento para 2013, por este reservar um substancial quinhão para as Forças Armadas;
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!...
--> Ontem, pela manhã: um mediático membro dum partido da oposição vem para as televisões defender, como nós defendemos, que o orçamento devia prever mais cortes na Despesa do que nas Receitas, para aliviar a carga fiscal.
À noite: o mesmo porta-voz dum partido da oposição, manifesta-se contra uma propalada reforma na LUSA, a agência noticiosa pública, custeada por todos nós, que pretende menos dispêndio.
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com mais lutas!...
--> Mediáticos economistas e outros sabichões televisivos, forças políticas da oposição, vincam das virtudes do sector exportador, exigindo maior incremento e empenho nesse desiderato, ao mesmo tempo que franjas dos últimos aplaudem ou incitam às greves nos espaços portuários, vitais para o escoamento dos nossos produtos!
Uns e outros manifestam-se e ameaçam com outras lutas!

Mais, muitos e diários, paradoxos, desta e doutra natureza, deveriam merecer a nossa atenção e capacitar-nos de que a cidadania não se exerce exclusivamente "malhando" num governo eleito, por mais razões que nos assistam, e assistem algumas, mas também naqueles que, por acção e omissão,  perseguem uma política de terra queimada, convencidos que, das cinzas, renascerão qual Fénix!
Por mim, não vou em pregões nem populismos cegos, e exijo que o meu espírito crítico se mantenha vigilante, descomprometido, mas justo!