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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E DINIS?!

Carreei da minha Página do FB, para me poupar a exercícios de dolorosa escrita.

A notícia: Rui de Carvalho insultado No Facebook.....AQUIEu nunca faria tal a Rui de Carvalho. Pelo respeito que me merece, enquanto homem e artista.
O que não implica estar de acordo com a sua posição, que não estou, relativamente ao animal que matou a criança, mesmo respeitando a sua perspectiva e a de muitos amigos meus que, na mesma linha, já se expressaram por aqui.

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É sabido que a discussão em torno de certos temas gera posições divergentes. É normal e decorre da visão que cada um de nós tem da Vida e de tudo que lhe é conexo. O que não implica, nem é salutar, que perspectivas diferentes ou antagónicas descambem em insultos, sejam eles directos ou embrulhados em celofane perfumado.
Relativamente ao tema que lancei, tomando, desde logo a minha opinião pessoal, que é minha e só a mim obriga, antes de continuar, sinto que interessa separar águas que, qo que me pareceu, já andam misturadas: não se trata aqui de termos de um lado os "Amigos dos animais" e do outro "os Amigos do Homem". Muito provavelmente, e no que me toca tenho a certeza, a maioria dos que concordam com o abate do "Zico", até gostam, respeitam, defendem e são amigos dos animais. Tal como os que defendem o "Zico" com tanto denodo, não deixarão de serem "Amigos do Homem"...
Também concordo com os que opinam pela falta de civismo e preparação de muitos "proprietários" dos cães de raças específicas. Arriscaria mesmo dizer que 80% dos possuidores desses cães considerados "perigosos" não têm qualquer competência para os "tratarem" e "educarem".
Mas a questão que aqui foi levantada é bem terrena e dispensa rodriguinhos: eu (e, penso, qualquer um dos meus amigos) se vir um cão em luta com um humano, não hesito, é o humano que defendo, tal como condenarei um humano que, sem justificação, e por alguma forma, maltrate o canino.
Não tenho qualquer prazer, nem sede de vingança, pelo castigo "final" a aplicar ao "Zico" pelo facto de ter morto aquela criança, mas nunca deixarei de sentir bem mais pesar pela perda desta sua vítima do que pelo destino do cão agressor.
Mais: dando como certa a opinião dos entendidos e estudiosos do comportamento destes animais, de que há propensão para que uma agressão específica se venha a repetir, não me sentiria de consciência tranquila se o meu apego e carinho pelos cães, sustentasse mais uma vítima humana.


  E, já agora, ferozes defensores do Zico, a criança, sua vítima, tinha por nome: DINIS!