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sábado, 30 de março de 2013

PÁSCOA DE PAZ...

... para todos os que percorrem  as margens deste rio de águas livres!
BOA PÁSCOA!

O VOUGA VAI CHEIO!

♫♫♫♫♫♫♫

(Adaptado de "Rio Mira")
O Vouga vai cheio, e o barco não
anda
Tenho o meu amor lá naquela
banda
Lá naquela banda e eu cá deste
lado
Rio Vouga vai cheio, e o barco
para(do)

♫♫♫♫♫♫♫


quinta-feira, 28 de março de 2013

SEM MEDO E SEM VERGONHA


  Não se deve dar importância demasiada a qualquer escroque político. Ainda assim, venho deixar uma lápide neste, para mim, ruim defunto político, dizendo que resisti em contribuir para o share dos seus pontas de lança na Televisão Pública. Vi, depois, um debate na RTPN e os matutinos de hoje, do que depreendi que o artista fez jus ao Dia Mundial do Teatro, fazendo a representação que, de há muito, lhe é conhecida: feroz, mordendo em tudo que mexesse, não teve culpa de nada, fez tudo bem, foi a eterna vítima. Não sei se, a exemplo dum pedófilo mediático, chegou a chorar nos ecrãs televisivos. Se não verteu lágrimas de vítima dorida, deve ter feito aquele inocente beicinho e sibilado arrotos de tristeza, os bastantes para deixar delambidas muitas fãs, como se um trinado do Carreira se tratasse.
 Porque PPPs, "Autoroutes" para terras de ninguém e outras negociatas públicas não foram com ele. Ventoinhas, por pagar, muito menos.
 Bem pode fazer piruetas, carpir ou vir de espada em riste, que para gente desta nunca mudarei o selo que lhe gravei no caixão da memória: MISERÁVEL político, sem medo e sem vergonha:


OS EMBUSTES



quarta-feira, 27 de março de 2013

O BARCO AFUNDOU!

Bar flutuante afundou-se, no Porto!

Não houve vítimas, tem direito a música!

♫♫♫
O barco virou,

Deixá-lo virar, 
Por causa dos políticos


Que não sabem remar.

Se eu fosse um submarino

E soubesse mergulhar,


Levava-os todos

P'ró fundo do Mar!

♫♫♫

terça-feira, 26 de março de 2013

Ainda a CARTA DO TÓINO!

  Em 24, o Vouguinha deixou por aqui uma versão da CARTA do Tóino  aos troikanos.
  Confrontada com a que transcrevo a seguir, do PÚBLICO, o que difere, no essencial? Nada!
  Se expurgarmos da verdadeira todo o fútil arrazoado e floreados acessórios e a demagogia circunstancial, a mensagem fulcral está lá:
           "CALMA, TRÓIKA, VAMOS PROSSEGUIR AS POLÍTICAS E MEDIDAS QUE NOS TÊM IMPOSTO, TUDO CONTINUARÁ NA MESMA,  SE CONSEGUIRMOS DERRUBAR O ACTUAL GOVERNO, CONFORME ME É EXIGIDO PELA TRALHA SOCRÁTICA!


DAQUI:

Exmo Sr. Presidente Não é a primeira vez que lhe dirijo formalmente uma carta sobre as consequências para os portugueses do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro de Portugal.
 Anteriormente fi-lo para dar conta da posição do Partido Socialista nas reuniões com os representantes da troika, reafirmando o nosso compromisso com os objectivos de consolidação orçamental mas alertando para a necessidade do Programa ser credível e ter em linha de conta com os impactos económicos e sociais da austeridade. Recordo que na carta remetida em Setembro de 2012 chamava a atenção para o fracasso da tese da austeridade expansionista e referia uma situação de pré-ruptura social que aconselhava fortemente a uma reavaliação do modo de ajustamento.
Infelizmente a situação económica e social agravou-se fortemente.
Segundo os dados mais recentes, a taxa de desemprego atingiu os 16,9%, isto é a maior taxa de todos os tempos em Portugal. Hoje temos 923 mil desempregados registados e 40% dos jovens não têm emprego. A situação torna-se ainda mais dramática quando é sabido que mais de metade destes portugueses não tem acesso a qualquer mecanismo de protecção social, encontrando-se na miséria ou a viver do apoio da família que, por sua vez, também é fustigada com cortes de salários e pensões a aumento de impostos. Ainda no final da passada semana foi publicado um relatório internacional a denunciar que mais de um quarto das crianças portuguesas estava em situação de pobreza ou exclusão.

Por outro lado, os dados do Eurostat da passada quinta-feira comprovam que no quarto trimestre de 2012 a economia portuguesa retraiu-se 3,8% em termos homólogos, com a maior queda trimestral registada em toda a União Europeia e uma recessão mais profunda do que a esperada porque qualquer entidade nacional ou internacional. A recessão não só persiste como está a agravar-se.

A balança externa, que nos últimos meses era o último argumento do Governo e da troika para tentar indiciar algum aspecto do ajustamento com impacto positivo, dá mostras de degradação. Todos sabíamos que as importações estão a retrair-se pela forte redução da procura interna, nomeadamente do investimento. O que é reconhecido pelas recenes estatísticas do INE é que as exportações estão em desaceleração há um ano e em Dezembro de 2012 caíram 3,2% em termos homólogos.

Mais desemprego, menos economia, mais falências e insolvências, mais pobreza, mais emigração de portugueses qualificados, em particular os jovens. Este é o retrato trágico da política da austeridade do custe o que custar.

Uma política – a da austeridade expansionista – que não atingiu os objectivos propostos. O défice orçamental em 2012 ficou acima do inicialmente previsto e com recurso a receitas extraordinárias. A dívida pública não para de aumentar. E, mesmo com os fundos oriundos das privatizações, a dívida pública aumentou sete pontos percentuais em 2012.

O Memorando previa para 2012 um défice de 4,5% do PIB, uma taxa de desemprego de 13,4%, uma recessão de 1,8%, um stock de dívida de 189 mil milões de euros. O programa não permitiu atingir nenhum destes objectivos.

Há muitos sinais de que a austeridade excessiva tem sido contraproducente, um fator de recessão e de desagregação social. Só para dar três exemplos: o aumento de desemprego levou a uma quebra de 700 milhões de euros nas contribuições para a Segurança Social e de um aumento de 550 milhões de euros na despesa dos subsídios de desemprego; aumentaram-se as taxas do IVA para cobrar mais 12% e afinal a receita caiu 2%; a falência de muitas empresas, a insolvência de muitas famílias e as imparidades obriga a um esforço acrescido na capitalização da banca.

Em síntese, os portugueses estão a passar por enormes dificuldades, a fazer sacrifícios para além dos limites admissíveis, sem que se vejam os resultados (défice orçamental e dívida pública) que o Governo e a troika prometeram; com consequências dramáticas no desemprego e na destruição do aparelho produtivo.

Os portugueses não aguentam mais!

Estamos à beira de uma tragédia social. Chegou o momento de dizer basta!

Chegou o momento de procedermos, Portugal e a Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, a uma avaliação política do processo de ajustamento do meu país.

Não está em causa, como nunca esteve o cumprimento das nossas obrigações externas. Honramos os nossos compromissos e queremos cumpri-los.

Não está em causa a necessidade do rigor e da disciplina orçamental. O Tratado Fiscal Europeu foi aprovado pelo PS, bem como a inclusão da regra de ouro na Lei de Enquadramento Orçamental.

O que está em causa é a política escolhida, a da austeridade expansionista, que não atinge os objectivos a que se propôs e está a criar problemas sociais e económicos de uma enorme gravidade.

A avaliação política que propomos deve desenhar uma estratégia credível de consolidação das contas públicas, dando prioridade ao crescimento económico e à criação de emprego. Já não é só uma opção ideológica, como o PS tem defendido, trata-se de realismo. É uma obrigação moral, olharem para a situação de Portugal e terem, Governo e a troika, a humildade de reconhecerem que a vossa receita falhou.

Portugal necessita, por razões que temos vindo a apontar e que são do conhecimento da troika desde Novembro de 2011, de mais tempo para a consolidação das contas públicas, para o pagamento da divida, de juros mais baixos e de um adiamento do pagamento de juros. Estas quatro condições são essenciais para a criação de um ambiente amigo do crescimento económico e são a melhor garantia de que os portugueses cumpriram os seus compromissos de acordo com as suas possibilidades.

Portugal quer sair da actual situação. Portugal quer eliminar os seus desequilíbrios estruturais e iniciar um ciclo virtuoso de crescimento, competitividade e finanças públicas sãs. Para que tal aconteça é necessário que se recupere o forte apoio político e social ao programa de ajustamento, o que passa por se perspectivar um programa credível e equitativo.

Há, em Portugal, um vasto consenso social de que é necessário uma estratégia credível de consolidação que tenha em conta as consequências sociais e a evolução da economia nacional.

A próxima avaliação do PAEF, a sétima, que vai ocorrer este mês de Fevereiro não pode ser um exercício técnico de verificação se o que está no memorando está a ser aplicado. Muito menos propor ou aceitar novas medidas de austeridade como aconteceu em Setembro último.

A próxima avaliação é crucial para a vida dos portugueses. Exige-se que seja uma avaliação política tendo em conta a grave situação económica e social. A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional devem enviar a Portugal responsáveis políticos com capacidade de decisão.

Dirijo-lhe esta carta, sensibilizando-o para a situação gravíssima que os portugueses estão a viver e para a necessidade de a próxima delegação datroika ser constituída por responsáveis políticos da instituição que dirige.

Com a expressão dos meus melhores cumprimentos

António José Seguro
Secretario Geral PS

sexta-feira, 22 de março de 2013

POLVO DE CONSERVA!


Não se trata de coartar a liberdade de expressão a ninguém. Nem é pôr em causa as regras do jogo democrático. Nada disso! É uma questão de decoro nacional, é um grito de alma, que se diz desperta e com memória.
Não é silenciar ninguém, por banal animosidade. Não é impor a lei da rolha a quem nos incomoda. Nada disso! É um manifesto de vergonha e de repulsa por comportamentos lesivos do nome duma Pátria que se quer séria e da defesa da bolsa de um Povo, assaltada por quem, mais do que servir, se serviu.
É em nome da minha memória, que teimo em preservar, que não aceito que qualquer vigarista político faça da televisão que ajudo a pagar, o palanque para a estafada manipulação verbal que, durante anos, alimentou este asco que de mim se não liberta.
Que, ainda, não vi motivos suficientemente fortes para alterar a convicção de que se os actuais governantes estão a ser os carrascos implacáveis, foi este Sócrates e a sua quadrilha política quem nos condenou a este cadafalso!
A bem da sanidade mental, da pouca que ainda resta, neste Povo vilipendiado por corruptos, incompetentes e pespegos políticos, que se faça vergonha na RTP e neste País!
Sócrates, não é a Fénix Renascida. Será mais, um polvo de conserva!

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Prima Vera...


...despontou no calendário!
Foi uma Prima Vera tímida, desconfiada e hesitante, a que me espreitou pela janela, no alvorecer deste dia de Março e me convidou ao passeio matinal.
 Ainda assim, encontrei-a, por aqui, um pouco mais tarde,  de faces rosadas, pronta para dar mais luz e cor aos dias cinzentos com que nos têm pintado o Céu.....

quarta-feira, 20 de março de 2013

Simplesmente, FRANCISCO!

Não me perguntem porquê, mas estou a gostar dos "sinais" que o novo Papa já foi dando. A começar pelo nome, celebrando outro Francisco, o de Assis, a sua serenidade após a eleição, o seu sorriso franco, as palavras simples, o anel de prata, dispensa de mordomias.....
Levará a sua "Cruzada" até ao fim?! É que a Igreja mundana é um lugar de muitas "Fés", santidades e de alguns vícios. Que não lhe pese o bordão e que, como Jesus, expulse do Templo os vendilhões "meliciosos" que o profanam, e que saiba enfrentar com melhor sorte os perigos que a Ordem em que se inspira correu, há quase dois séculos, às mãos dum Sebastião, que foi Marquês, e de um Joaquim António de Aguiar, o "Mata-Frades"!...

Bem necessitados andamos todos de um farol divino! 

segunda-feira, 18 de março de 2013

O PREÇO DA MÚSICA!


 A Cultura é essencial para o Desenvolvimento e Progresso de um Povo, isso está fora de questão. Assumo eu e assumirão todos. O que não me impede de ter dúvidas quanto à legitimidade dos insistentes protestos da Casa da Música do Porto, pelo corte de 30% do subsídio estatal, num tempo em que as dificuldades tocam a todos nós.....ou quase. E, não admitindo que lhes sejam atribuídas distintas dimensões, enquanto instrumentos culturais, estou a lembrar-me que as Bandas Filarmónicas, muitas delas, centenárias, foram criadas e sustentadas pelas gentes das terras onde germinaram, sem palpáveis ajudas do Estado.
Estou a lembrar-me de muitas, entre as quais ESTA a de Moçãmedes,  minha aldeia natal, Vouzela AQUI, Paços de Vilharigues ESTOUTRA e tantas outras que animavam, e animam, os coretos festivos das nossas terras.
Mas a música daquela Casa que, só de raiz, já nos custou muitos milhões, é outra, tem pauta própria...não sabe afinar com pouco dinheiro.....

terça-feira, 12 de março de 2013

A CARTA...



... já teria sido recebida pelos destinatários?
São cartas de amor.....quem as não tem?! -  como cantaria o Tony de Matos!

CARTAS DE AMOR


domingo, 10 de março de 2013

TRÊS MURROS...

... na face de Lisboa!
Em nome do "modernismo" ou de outros interesses... (Foto Victor Passos)


sábado, 9 de março de 2013

Maduro.....Março!




 Nunca nutri grande simpatia por Chavez, o que não me impede de lamentar a sua morte prematura enquanto ser humano. Nem me surpreendem os testemunhos solidários de muitos vultos políticos de todo o Mundo, muito menos o natural aproveitamento político dos seus herdeiros "chavistas", empenhados em perpetuarem um sistema político a que vestem casaco de democracia e calças de ditadura.
 O que me surpreende é que os nossos zelotas comentadores, arautos políticos, caseiros e acérrimos defensores da nossa Constituição, para quem a Vaca Sagrada é intocável, não se pronunciem a propósito do atropelo que aquele Maduro faz da sua Lei suprema, ao auto eleger-se para um cargo que aquela destinou ao Presidente da Assembleia venezuelana!
A pescaria só é boa quando o peixe pica no nosso anzol! .....

O TÓINO DAS TELEVISÕES!



 Já cansa! Se eles me ouvissem, já há muito que havia rogado aos directores de informação dos diversos canais televisivos para me pouparem ao massacre.
Noutros tempos, eramos metralhados com as visitas constantes e programadas do Paulinho às Feiras. Já não havia samarra que aguentasse! De há algum tempo a esta parte, por mais que saltite com o comando do televisor, lá está ele, por tempo interminável, de terra em terra, a debitar um DVD mais que rodado!

O Tóino não pára. É um autêntico bate estradas. Vai a todas e a todos os lugares. Abre a caixa das farpas, aponta a tudo o que mexe, ferra-se no coelho e só o larga quando o apito o alerta que está na hora da propaganda para as autárquicas. Elogios a esmo, palmadas às paletes, nos amigos de costas largas, e vai-se, para nova corrida, nova paragem, que já erigiu mais um cruzeiro na terra em que vendeu pérolas e futuros. O Tóino é assim. Um 2 em 1. Lava, em nome das legislativas,  e amacia,  pelas autárquicas. Como o shampoo!

Livrem-me deste filme!
                                                                                Vouguinha2

quarta-feira, 6 de março de 2013

UM PINHAL COM NEMÁTODO!


 Vivi  algum conflito quanto à justiça do meu pensamento, quando analisei as razões que levam Pinhal e equiparados, de chorudas pensões de reformas, ao protesto. Receei mesmo estar a ser incoerente, na medida em que entendo por justo que a reforma seja proporcional aos descontos sofridos no activo. Não havia sobrepesado o valor das pensões atribuídas à maioria dos administradores bancários e afins, não sendo de difícil cálculo conferir que, para estas atingirem níveis de muitas centenas de milhares de euros anuais, só podíamos estar em presença de salários escandalosos e proibitivos na vida activa, algo de ofensivo para a esmagadora dum povo que vai caindo da mediania para a pobreza declarada, por força dos sacrifícios que lhe vêm sendo pedidos a que não são, de todo, alheios os desmandos financeiros de muita da gente daquele ofício e carteira!.....
Que, neste e em casos similares, as centrais das manifestações, ao invés de se apressarem em expressar apoio a estes "indignados" do MRI, sejam céleres e convictas, neste caso concreto,  em apoiar as medidas tomadas pelo Governo, para que não se esteja sempre contra tudo e que os protestos, estes, sim, ganhem estatuto de coerência e legitimidade!

domingo, 3 de março de 2013

QUE SE LIXE!

 Um "que se lixe" bem  dispensável e desnecessário, não fora a insensatez, a incompetência e outros desmandos bem mais graves, se a classe política germinada após a Revolução, tivesse noção plena de que  governar um país, não é dar governo a grupos ou figurantes individuais da cena estatal!
A Manifestação de ontem, justo reflexo da indignação popular,  perante as brutais medidas a que os portugueses vêm sendo sujeitos, foi um doloroso queixume pelos atropelos sociais e económicos que lhes estrangulam a vida, em nome duma Dívida contraída em seu nome, mas para satisfazer a gulodice sacana da Banca, de Grupos Financeiros e dos seus serventuários nos sucessivos elencos governativos.
Que nada resolverá, que não seja aplacar a perigosa ira que, como cavalo a trote, vinha galopando na alma dos que se vão sentindo injustiçados e traídos nas suas perspectivas de vida. Mas que não calou, nem assentiu os golpes com que o actual Governo, a mando e em nome da Troika credora, lhes vem fustigando o corpo e a alma.
O QUE VI
Para lá dos que se manifestaram  por muitas cidades do País, vi milhares, muitos milhares, concentrados no Terreiro do Paço, onde, ontem, esteve um Povo sem Rei, vergastado por uma República maçónica com um século de idade. Muito longe do meio milhão que a bondade dos operadores de câmara das televisões nos traziam, nos seus ângulos muito pródigos, mas que, pela vista aérea, ouso aventar ultrapassarem as duas centenas de milhares de pessoas.
Um particular, a merecer realce e que não será mais do que uma reacção natural aos cortes humilhantes e desproporcionados de que foram vítimas e aos aumentos de impostos a que os sujeitaram, foi a predominância de gente idosa, daqueles a que chamam reformados e que, depois de descontarem uma vida de trabalho para que lhes fosse conferido um crepúsculo digno, se vêem confrontados por medidas ainda mais duras.

Mais do que aos jovens, que haviam sobressaído, em número e activismo, na última manifestação apartidária, é a estes que se fica a dever a grandiosidade, em número e em comportamento cívico, da Manifestação de ontem.
Vimos, ainda, num sujo cavalgar da onda de protesto, em busca de dividendos eleitorais, pardas e gradas figuras partidárias e seus braços sindicais, a procurarem o mediatismo das televisões, para a manipulação junto das massas fragilizadas. Uns, os mais calejados nestas andanças da promoção do produto partidário, souberam escolher os locais mais isolados ou o abandono, por parte da maioria de manifestantes da Praça, para as entrevistas. Engenho que, ao que se pode ver, não teve uma deputada do Partido Socialista que, despudoradamente, entendeu "mandar lixar a troika", mesmo sabendo ter sido a sua casta partidária a ajoelhar junto das instituições que a enformam, pedindo auxílio urgente, num SOS que, ainda hoje, tem eco em Paris! Sujeitou-se e ouviu, dos populares, o mesmo grito de revolta que merecerão grande parte dos políticos que têm tido à mercê dos seus desvarios, um  Povo que vai lacrimejando e soletrando, como se um fado fosse, o "Grândola, Vila Morena".

O QUE GOSTARIA DE VER.....OU NÃO.
Não gostaria de ver a Troika a lixar-se, nem a lixar-nos mais do que já lixa!.....
Nem que se vá embora com o rabo entre as pernas. Que faça o seu trabalho, mas que na reflexão das medidas a impor ao Governo deste País em reconhecidas dificuldades, leve em conta que, por detrás das montanhas sobrevoadas pelos aviões que os transportaram, para lá e por detrás dos engravatados e bem de vida com que vão dialogando nos seus dias de exame presencial, está um Povo a palpitar....e a sofrer.
Mas, dizer-lhe, também, que este não é um País de caloteiros, que não cumprem os seus compromissos, ainda que para tal, necessário seja aliviar-lhe a desmesurada pressão que o pode asfixiar.
Gostaria, ainda e sobretudo, ver os partido políticos e seus satélites sindicais, deixarem-se de oportunismos, e arredados destes protestos de que, devem os próprios convencer-se, são dos principais destinatários!

                                                                                                    Vouguinha.....em desrespeito ao Acordo Ortográfico.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O MEU MEGAFONE

Não posso ir à MANIF, amanhã. A estaca principal não mo permite, mas, se fosse, não era só contra as opções políticas deste Governo que exercitaria a garganta. Faria o que não tenho visto e ouvido em acções deste jaez: gritaria, igualmente, a minha indignação contra aqueles que, de forma activa ou passiva - os lobies e os seus ingénuos seguidores -, impedem a reforma dos vícios deste Estado moribundo; repetiria, de voz sonora, que os pseudo representantes do Povo na A.R. olhassem para o seu nariz e o cortassem até aos 180 previstos na Constituição. Manifestar-me-ia contra a casta pública ungida pelos milhares de euros que lhes vão caindo mensalmente na conta e que -  especialmente,  os que, por voarem entre as nuvens, se julgam de outra galáxia -, se apressam para as greves, cozinhadas em Hotel de muitas estrelas,  causando, como já causaram, milhões de prejuízo à Economia nacional, só porque são sujeitos aos cortes que atingem a maioria dos portugueses, a quem querem fazer arcar com o peso da dívida para que, provavelmente, também eles próprios, directa ou indirectamente, contribuíram!
O que não é nada, nem leva a nada, é, justamente, condenarmos o Governo quando ele nos "aperta" demasiado e, pela cegueira da  vingança, ou pela moda do ser "contra", até  quando ele anuncia medidas que visam moderar a gordura dos tubarões e outros predadores viciados na teta pública, que nos têm dizimado, nos manifestarmos em apoio dessa gente!
E.......não me calaria por aqui!...