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segunda-feira, 22 de julho de 2013

ASSENTOU A POEIRA

  Não fez mais do que a Constituição e a Democracia o obrigam. Este Governo (mal ou bem, não é isso que ora importa), foi eleito por uma maioria, a mesma que o suporta no Parlamento. Não havendo nada a ocorrer que faça perigar o normal funcionamento das instituições, o PR mais não tem que manter o Governo, enquanto durar esta Legislatura. As eleições de há dois anos não foram um acto gratuito! Num Estado de Direito, a vontade dos portugueses é expressa nas urnas e não nas ruas, nos sindicatos ou nas lojas da Maçonaria. Em 2015, o Povo tem de novo os destinos do país nas mãos, que abra a pestana e vote em consciência, para que não volte a queixar-se. O jogo democrático funciona assim. O senhor Presidente não andou bem quando entendeu, já depois de se ter resolvido o problema "Portas" e a maioria estar assegurada, de lhe sentenciar a morte para 2014. Essa jogada é que não vem nos cânones da Democracia, só nos bastidores do jogo sujo e das pressões partidárias. O PR deixou-se enrolar por elas. É que ouve tanta música repetida, que acredita ter ouvido a voz de todo o Povo. Ainda me interrogo das razões que levam o PR, por exemplo, a ouvir o homem da CGTP, quando, horas antes ouviu Jerónimo de Sousa.....a dizer o mesmo; quando ouve o homem da UGT, quando, minutos antes, acabou de ouvir o Seguro....a sinfonia é tão afinada que ele chega a convencer-se de que a maioria é esta e não a que os portugueses, mal ou bem, volto a repetir, tiveram ensejo de escolher, livremente, nas urnas. Golpes de Estado palacianos são mais para presidentes cenouras e não para o Aníbal de Boliqueime!
O que decidiu, ontem, não foi mais do que emendar a mão. Não lhe ficou mal, mas que lhe sirva de exemplo e que atente nos prejuízos que, tal como Portas e Seguro, causou ao País, com o alarme que fez soar nos Mercados!