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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O JORGE DO CITIBANK...

... demitiu-se. AQUI Foi Secretário de Estado por dias. Dias que lhe devem ter deixado um gosto de poder amargo como o fel, tanta a cicuta que lhe foi servida, quer pela habitual oposição, sempre a vasculhar o rasto das figuras ministeriáveis, quer pela Comunicação que assenta a lupa nas pegadas que esta gente vai deixando nos terrenos que pisa.
 Cálice que bem podia ser evitado se quem nomeia se antecipasse e fizesse uma viagem aturada ao passado profissional dos cérebros que convida,  para cargos de Governo e para outros de gabarito no espectro público.
  É justo que fique bem claro que Pais Jorge não cometeu qualquer ilegalidade, que é o que releva num Estado de Direito. O facto de, em exercício privado, ter vendido produtos do Banco de que era alto quadro, nomeadamente as incandescentes swap, que, ora, nas suas funções públicas teria que renegociar, provavelmente, até, junto do seu anterior patrão, é, convenhamos uma situação que pode ser conflituante. Se bem que, sempre ouvi dizer, que os melhores polícias são os que conviveram em ambiente de ladrões. Que lhes conhecem as "manhas" e os "hábitos" e o "modus operandi".
 Tomou a decisão certa. Para seu recato e para alguma paz neste fogo cruzado em que nos movemos.
Em suma:
O que eu não deixo de estranhar é toda a sanha contra este homem, só porque ele trabalhava num Banco que vendia Swap, sem que haja cometido alguma ilegalidade, o que é o mais relevante num Estado de Direito, enquanto que pulhas, ao bom estilo da Mafia, andam por aí bem dispostos e, ainda, a viverem à conta dos proventos que ganharam ou sacaram do erário público, alguns com direito a vénia..e eterna adoração. A transparência e a honestidade, que eu defendo para este País, não devia ter coloração, nem ser de Esquerda ou de Direita, do Centro ou de Nada. A Comunicação Social, no seu desmesurado poder, não tem andado bem neste campo. Tanto promove ídolos com pés de barro, como derruba estátuas de gente honesta, ao sabor dos catecismos ideológicos.

 Mas, continuo a defender que no exercício de altos cargos públicos, não há meias medidas e todos têm que ser como a mulher de César!