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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O VERÃO DO ARMÉNIO






ARMÉNIO, O das Greves, apoucou a descida dos níveis de desemprego do nosso País, atribuindo aos meses de Verão, tipo "milagre do sol",  a queda verificada nos últimos meses.
  Sei bem que todos desejaríamos que descesse mais, que houvesse trabalho para todos (os que querem trabalhar...).
  Segundo fonte fiável, ESTA AQUI a crer nas vezes que o próprio Arménio e seus mentores ideológicos se servem dos números do Eurostat, somos levados a crer que o Verão deste Ano da Graça de 2013, vai durando há 9 meses.
   Tempo suficiente para passar pela Maternidade e parir uns raios de luz, no hipotético calhau rolado deste e doutros permanentes mensageiros e promotores de mais desespero em cima do que já vivemos, para não ir longe nos raios que os partam......que, para acidentes e desgraças, já bastam os que se abateram sobre nós!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

HUMOR.....CANINO!



 
Para esta senhora, que venha a nova Lei da lotação caseira dos caninos!

Só tem aqueles dois cães...... na rua e em casa.......
 Ora bolas, Senhora Ministra, a ser verdade o que a CS propalou e de que os opositores à governação fizeram sonoro eco,  há tanto campo fértil para regular e fazer por este País, para quê meter-se nestas "picuinhices"?
 E.... não está em causa se concordo ou discordo com o conteúdo da medida programada. Isso é assunto para tratamento mais sério...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

AÍ VÊM ELES!


   Eles,  mas com elas, as GREVES!




Não podia deixar de ser. Há que aproveitar a maré e ajudar este País a "levantar-se do chão"! Com trabalho, mesmo havendo pouco? Não! Com greves. E não sejam bisbilhoteiros, não queiram que os grevistas do Metro, da CP e de outras empresas públicas deficitárias, que nos custam o couro e o cabelo, vos digam qual a média dos seus salários, nem tão pouco, as reivindicações sérias que levam os seus amados líderes a despoletarem estas greves. Que, no quadro actual do País, resolvem tudo e mais alguma coisa.....
 Deixando as ironias, que isto até se está, por tanto uso e abuso, a transformar num preocupante caso sério, interrogo-me se estas lutas, estas greves,  redundarão em qualquer benefício, quer para os próprios grevistas, quer para os cidadãos em geral. Mesmo que hajam reivindicações por objectivos, todos sabemos que seria impossível satisfazê-los na actual conjuntura...

  Os trabalhadores que vão fazer as greves, num quadro de difuldades que todos enfrentamos, não são mais do que instrumentos da luta partidária e dos quais as estruturas sindicais se aproveitam para tentarem fortalecer as suas frágeis estruturas no espectro político deste País. 
    Vem ESTA, pouco depois ESTOUTRA, sem que tenhamos de esperar muito, pressinto, pelas da Carris e da TAP, provavelmente, já a serem congeminadas ao detalhe na Sala de Operações dos batalhões sindicais!
   Tudo em nome do Povo......e dos "Amanhãs que cantam!".....

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PALRAM PEGA E O PAPAGAIO...

...
E cacareja a galinha;
Os ternos pombos arrulham.
Geme a Gente inocentinha.....

...................................

  Até podem ter razão em certos pontos, como todos nós temos nas doridas queixas de que vamos fazendo eco, o que me surpreende é o descaramento, a falta de moral política, dos palradores socialistas, mormente os que navegaram na Barca de Sócrates, para bramarem contra as medidas deste governo, quando, de rabiosques nos cadeirões de S. Bento ou nas poltronas dos Ministérios, batiam palmas; davam voto e aprovavam medidas em tudo semelhantes às que hoje esconjuram com tanta veemência, num exercício de luta partidária que dava um tratado de Hipocrisia!
Brincam e apoucam a nossa memória, como se o seu comportamento de há tão poucos anos, houvesse sucumbido no mesmo Abismo em que as suas políticas despesistas de "caça-votos" precipitaram este País!
  Que não nos tentem apagar o registo ainda recente, que somos Povo pacífico, mas não desmiolado, apesar das dores de cabeça com que nos vamos vendo confrontados!
  Os exemplos são muitos, fica ESTE e OUTRO ainda e que não passaram pela incineradora da História Contemporânea desta Nação aviltada por gente que não quer ou não sabe servi-la!


sábado, 26 de outubro de 2013

COGUMELO COM TENTÁCULOS!

   Não foi no Entroncamento, mas na Região de Lafões, em Queirã, Vouzela, que um residente colheu um cogumelo com dez quilos de peso.
 Gigante, como se pode observar pelo vídeo, bem caseiro, fez jus aos tempos que vivemos neste nosso País, onde os fenómenos não param de nos surpreender, para o bem e para o mal: este cogumelo parece ter nascido com tentáculos.
  Como o Polvo!


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O GRASNAR DOS ABUTRES

   Esvoaçam neste céu plúmbeo, grasnam, em tom estridente, para a outra passarada: são delinquentes, são estupores, são bandalhos, são filhos duma avestruz......que vão sendo horas de largarem as carcaças ensanguentadas duns imbecis que os sustentaram ( a estes e outros abutres) ou afagaram nos ninhos.
  Pousam, procuram as crias desavindas e perdidas pelos campos, após a ameaça dum espantalho e vão-se juntando, na expectativa de voltarem a ferrar as garras dilacerantes no cadáver dum Povo quase devorado, mas que pensam ter ainda  algum osso.... e medula!...
  Convidam necrófilos amigos e da família, que são aves gratas a quem as livrou das fisgas da balança. Que vão....e grasnam, também....
  Fazem festança esperançosa, que urge abastar as moelas musculosas, mas mirradas pelo voo, destes últimos dois anos, sobre as areias do deserto.

  Acabam todos a grasnar em torno da cauda sem vergonha do amado abutre, que, agora escreve com as penas dos pássaros que depenou!
  E grasnam, grasnam.....que, se não grasnarem, não comem!.....

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MAIS UM QUADRO NEGRO

Estamos em tempos de poupança. Para quê esbanjar palavras?!




....e que nos valha a música!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SOL E SOMBRA NA CARREGUEIRA

  Poderei estar a especular.
  Do que se passa intramuros, naquele Estabelecimento Prisional, não sei mais do que me, com ou sem exactidão, me vem sendo dado a conhecer pela Comunicação Social. E essa, não me transmite outra imagem que não seja a de que, para lá daqueles muros, há dois mundos. As mordomias e tratamentos vip, disfarçados no manto dos direitos humanos, que contemplam alguns dos reclusos, podem, a existirem, conforme vem sendo propalado, serem vexatórios para todos os demais e mecha para incêndios mais perigosos que o ora AQUI relatado.
 Uns e outros devem cumprir as suas penas, para que se reabilitem perante a Sociedade que agrediram, mas vai sendo o tempo de acabar a distinção classista entre o anónimo que "rouba" 1000 e a figura pública que "desvia" 2000, entre o anónimo que "viola" e a figura pública que "abusa"...entre o anónimo que é "corrupto" por aceitar um almoço ou um saco de batatas e a figura pública que "recebeu prendas" de  milhares......
Urge o tempo duma só ALA, nas prisões e neste Estado que se diz de Direito!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O ARMÉNIO DA PONTE...

 ... fica-se por Alcântara!

Boa, Arménio! Não ficas por cima, ficas por baixo, que também é bom!...


Depois da MANIF, saberei qual é a "marosca" que preparas. Que ninguém me convence que a escolha do local não tem pedra no sapato......e os "zumbidos" da ponte......

 De falta de estratégia, ninguém acusa a CGTP ( ou quem a controla), a crer na oportunidade da escolha da data, logo a seguir ao conhecimento do avinagrado Orçamento para 2014, para "surfarem" a onda, que, neste caso, é maior que a do americano na Nazaré!


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O FANTASMA DO CRISTO REI!

  A "TSU DAS VIÚVAS"

Já faltava menos de um mês para as Eleições Autárquicas, quando a Comunicação Social tirou este coelho da cartola. De forma assustadora, sobretudo para a franja mais idosa dos portugueses votantes, a notícia teve foros de escândalo, tais os contornos com que foi sendo propalada pela esmagadora maioria dos Média. Que só as pensões de sobrevivência abaixo dos 419 € escapariam aos cortes, que estes seriam na ordem dos 10% e outras versões, todas elas num verdadeiro quadro de susto.
  Como sempre e já vai sendo prática instituída, não tardou que os partidos políticos, sobretudo a oposição mais entrincheirada no bota abaixo e no quanto pior, melhor, abraçassem  a "oferta", fazendo estalar o foguetório que jornalistas, comentadores, "opinadores", mentirosos e outros aldrabões, uns interessados na causa, outros sem causa própria, lhes faziam chegar a conta-gotas, à medida que as Autárquicas se aproximavam.
  Do Governo, conhecido que lhe é o défice de comunicação, nada de substancial se ouvia que fizesse contraponto a esta surtida noticiosa.
  Para lá do medo e de alguma raiva por mais um corte que alguém se apressou a baptizar de "TSU DAS VIÚVAS", por parte das potenciais vítimas de mais uma medida insana, surgem as palavras de ordem, os ataques políticos, os empolamentos oportunistas. O que é apontado como provável próximo condutor dos destinos deste País, enquanto líder do maior partido da oposição, não se fez rogado e com a assertividade com que, provavelmente, vai gerir o destino dos portugueses, ia gritando, de lés a lés, na sua maratona publicitária e de caça-votos: "O corte nas pensões de sobrevivência não têm sentido nenhum, porque é de uma enorme injustiça social, é de uma brutalidade......não deve haver absolutamente nenhum corte naquelas pensões".
  Nada disto será o mais preocupante, mormente para gente avisada e conhecedora das manhas e estratégias dos partidos políticos, o que dá que pensar é a forma leviana como, - para lá de algumas medidas pouco ponderadas, à mistura com outras de pouca ou nenhuma equidade, por parte do executivo actual, e do seu laconismo, sempre que urge explicitar junto dos portugueses, os justificativos para a sua implementação e e os seus reais contornos,- alguma CS antecipa e deturpa factos e da forma desabrida, muitas vezes, sem vergonha e para lá dos limites da luta partidária, como as forças políticas, em especial, as que que eternamente se perfilam para o Poder, se aproveitam, para a chicana e intoxicação da opinião pública. Tudo, por uns votos que os instalem nas confortáveis cadeiras de S. Bento.
   Sobretudo, num período crítico em que, mais do que interesses grupais, interessava soltar a Nação das amarras, do garrote das dívidas, em que os credores nos comprimem e que terá na união de esforços, mais do que em visionárias saídas, o único meio para a ultrapassagem destas dificuldades económicas.
  Não queremos ser gregos, mas tudo fazemos, na prática, para que lhe seguirmos o trilho que vai conduzindo os helénicos a um Pireu sem saída, num clima de cada vez mais austeridade.
  Vou terminar esta reflexão, com a TABELA aprovada em Conselho de Ministros para a tal "TSU DAS VIÚVAS", espelho fiel de que o fantasma, ora desaparecido, e que, se era uma das bandeiras que o patrão das MANIFS, queria içar no Cristo Rei, depois de atravessar a Ponte que teima em calcorrear, contra todos os avisos de insegurança, bem pode mandar cerzir outro pano.
  Que a CS não tardará a fornecer-lhe as linhas!...

domingo, 13 de outubro de 2013

O HARÉM FALIDO

 
 Já não é inédito assistirmos a que diversas personalidades com cargos públicos, de forma declarada ou encapotada, mormente os baronetes das Ilhas, resistam a decisões do Governo ou, até, a leis da República. Outros, rabujam, barafustam, mas vão acolhendo e cumprindo, de bom ou mau grado. Nada de novo!...
  Mais recentemente, para lá do finca-pé desafiador e emproado do Patrão das Manifs em não abdicar da marcha na Ponte, por mais que os organismos públicos que gerem a segurança lhe contraponham os riscos inerentes à realização do evento naquele local, surge o vetusto Governador do Banco de Portugal a recusar  fornecer ao Executivo o formulário com os salários, suplementos e regalias pagos aos seus trabalhadores, a que obriga o constante da Lei 59/2013. AQUI
  Ficamos com a sensação, para lá de situações similares ocorridas do antecedente,  de que o Banco de Portugal é mais uma ilha deste País, esta de propriedade europeia, apenas com suporte físico no nosso território.

  Mesmo sabendo estar a dar um "piparote" no artº 13º da  tal  "vaca sagrada"  da Constituição que, muitos, consideram intocável.
  Pode este ou outro Governo, na sua missão executiva, dar boa ou má conta do recado, pode gostar-se ou não das medidas por ele forjadas, o que já não é natural nem recomendável é a forma como vão despontando e  medrando os mandões neste País. Se os da governação querem, podem e mandam, outra súcia quer, não pode, mas, também,  quer mandar!
  A este ritmo, e neste pormenor, que não deixa de ser preocupante, Portugal ainda corre o risco de se transformar num harém falido, onde todas as concubinas mandam!


                                   

KIZOMBA: NÃO ME TOCA!

CORTE NAS SUBVENÇÕES VITALÍCIAS DOS POLÍTICOS

 Segundo o jornal "ionline", o histórico do PS MANUEL ALEGRE classifica a intenção do Governo de cortar nas subvenções vitalícias dos ex-políticos como "uma manobra contra os políticos".
  Se a intenção do Executivo for esta, O Vouguinha deixa já por aqui um pedido expresso ao Patrão grande da CGTP para promover uma MANIF de apoio a esta medida. Poderá ser no Campo das Cebolas, que a Ponte está impedida!
 Entretanto, e porque é Domingo, mesmo não fazendo parte da minha discografia preferida, o nosso poeta Alegre, e todos os que o não sendo, tangem esta harpa do descontentamento por tamanha "maldade", merecem uma dedicatória musical!

sábado, 12 de outubro de 2013

DA PALMA À PALMADA

        Quando este nosso Patrício, que não é judeu, tocava na bola, tinha palmas calorosas. Defendia, ouvia calorosas palmas. Dava o pontapé de saída, palmas calorosas e calorosas palmas. Com tanta palma, inebriou-se, fez asneira da grossa.
Que bem lhe teria caído uma calorosa palmada!...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O HOSPITAL DOENTE

... eventualmente, contaminado pelo vírus que conferiu a Portugal um lugar no Pódio da Corrupção, ombreando com o Butão e Porto Rico!...

Lendo
ISTO, só nos resta interrogar: será desta feita que se vai investigar e acusar quem, por uma razão ou por outra, esteve por detrás destas irregularidades, à primeira vista, com contornos de burla e com fortes indícios do tão propalado "abotoanço"?  Que ninguém invoque, neste caso concreto, dificuldade em encontrar os culpados. Basta que não surjam filhos de um Deus Maior a meter pauzinhos na engrenagem e a Justiça não venha a emperrar no "suave milagre" de uma Loja qualquer!...
  O Fiscal que foi denunciando as irregularidades e que terá beliscado interesses acantonados em patamares que lhe estavam acima, pelo que terá sido proibido de entrar na Obra em 2008, dará uma preciosa ajuda, mesmo com a voz já cansada de gritar, durante tantos anos, o que, ora, parece ter sido escutado!
   Quem, como e porquê, fez letra morta dos relatórios que o homem foi entregando até àquele ano, dando conta das situações anómalas da construção do Hospital, a que, só depois das paredes começarem a descascar, como  banana ou menina de strip, apenas dois anos depois da entrada em funcionamento da unidade hospitalar, se lhe dá o devido crédito?!
  Pois é..... ou o nosso fado de décadas muda de refrão, ou ainda ficamos de luto, pela Nação...





quarta-feira, 9 de outubro de 2013

SOBREVIVER...

... a este naufrágio nacional, com mais ou menos desespero, com alguma imaginação, alguma temperança e muita, muita paciência, é, em cada dia que passa, menos fácil, desgraçadamente, inatingível para muitos portugueses.
  O simples despertar matinal em cada dia, por mais estimulantes que tenham sido os sonhos e devaneios nocturnos, é bastante e singela condição para mais pesadelos e que se conheçam novas medidas que agridem a estabilidade, mesmo daqueles que têm predisposição para a resiliência.
  Que é a Troika, que é o Governo, as oposições, o Tribunal Constitucional, clamamos, em busca de um culpado que seja o réu para tamanhos danos e afrontas à bolsa onde contamos as moedas para provermos o equilíbrio duma vida com a dignidade requerida por qualquer ser humano.

  Sabemo-lo todos, muitos foram os fautores de tamanhos desencantos com este Estado. Que derrapou até a beira do precipício em que nos agitamos de braços estendidos, ao longo dos anos, por mão de muita gente irresponsável, mesmo dos Pilatos que se apressam a derramar lixívia sob as vestes, na expectativa de branquearem as nódoas com que conspurcaram este País.
  Faltou-lhes Alma e vergonha, mas, também, coragem para, à frente das ânsias dos correlegionários de partido e de efémeras vitórias eleitorais, ganhas com populismo e promessas inexequíveis, colocarem o País que se dispuseram a servir, servindo-se, muitas das vezes.
  Agora, tudo é mais duro. Não sei mesmo se por outros caminhos menos exigentes e dolorosos, sairíamos desta agonia previsível de há muito, mas que, com alguma visibilidade, a negação de muitos, se anunciou desde 2008  Ainda assim, cabe aos actuais timoneiros, que têm por desígnio levar esta barca a porto seguro, saberem que há direitos, mesmo os consuetudinários, e os que decorrem duma Sociedade Humanista, que requerem respeito, ponderação e, sobretudo, uma explicação que todos os destinatários merecem, a propósito das medidas que se anunciam e passam ao papel.
  O que não tem acontecido. Nem isto, nem a efectivação da tão prometida equidade, quando nos deparamos, a cada passo, com situações de excepção e o preservar de mordomias políticas.
  Saindo deste quadro mais global, importa, neste ensejo, reflectir a propósito dos anunciados cortes nas Pensões de Sobrevivência.

 Por princípio e em nome da Razão, não aceito que este ou qualquer Governo, aponha o carimbo de retroactividade nos "cortes" de que vem sendo exímio praticante. Cercear de direitos contratados, cidadãos que admitiu ao serviço da gestão pública, é deitar para o lixo selos brancos de honra e contaminar, com  o veneno da falsidade, a palavra de gente honesta.
  Não que as medidas não hajam de ser tomadas. Muitas, especialmente, no ciclo que vivemos, terão toda a razoabilidade, sabido que é andarmos calçados com alguns números acima da medida dos nossos pés. Mais, algumas merecem mesmo compreensão e aplauso.  Mas que não sejam postas em prática, sem que as "partes contratantes" saibam com o que vão contar no Futuro e possam, por via disso, fazer as suas opções de vida. Logo, sem a tal retroactividade cobarde!
  Também neste caso particular das Pensões de Sobrevivência, cujos contornos ainda são pouco conhecidos, mantendo que não será lícito expurgar as que já vêm sendo pagas do antecedente, há uma situação em que, em consciência, concordo com o que já se vai conhecendo da proposta.
  E, para não imitar a forma pouco clara com que os governantes explicam as medidas, vou tentar, de forma simplista, explanar:
   O Senhor Alberto e a Dona Eugénia, casados, vivem dos proventos de duas Pensões de Reforma na ordem dos 2.000 € cada.  O Alberto fina-se e a D. Eugénia passa a dispor para si só duma quantia que, do antecedente, sustentava duas pessoas. Não desprezando casos de pensões baixas e outras situações que requeiram avaliação particular, só posso concordar que o Estado, em situações futuras,  mantendo a pensão que a viúva já vinha, por direito próprio,  auferindo, venha a receber apenas parte da que lhe é atribuída pela morte do marido, a tal de "sobrevivência".
  É que, na apreciação das decisões deste, ou de outro Governo, antes de as condenarmos liminarmente, é um acto democrático reflectirmos sobre a justeza das medidas. E se, convenhamos, nem sempre este Governo é justo e assertivo e não pondera as medidas que toma, também nunca o fazem as Oposições e essa fauna de comentadores pagos ao minuto que, parecendo saberem de tudo, nos deixam sem sabermos nada!


sábado, 5 de outubro de 2013

A FUNDAÇÃO de Portugal...

... teve o seu baptismo formal com a assinatura do Tratado de Zamora, em 5 de Outubro de 1143.
  Este nosso
Estado republicano, o mesmo que não ainda não almejou acabar com fundações de outro cariz, dispendiosas para o erário público e sem proveitos palpáveis para a legião de tristes pagadores de impostos em que estamos a ser clonados, parece ter sido célere a esquecer e a mandar para as calendas gregas essa efeméride da Fundação de Portugal.
 Festa pública só tiveram as comemoração da implantação da República, essa mesma, que, por mais respeitável que seja, como qualquer outra instituição ou Regime, não devia estar à frente da Pátria, vetusta, nos seus 870 anos!
 E, no entanto, valeu mais para este Portugal secular o fio da espada dum Afonso Henriques que muita da catrefada de políticos de nova casta que se pavoneiam e brilham em discursos de circunstância e "faz de conta"!
  O Vouguinha deixa aqui a mensagem grata a quem deu vida a esta Nação Lusa que nunca deixará de respeitar e de que se orgulha, por mais adversos que sejam os novos ventos da História!

PÃO ERÓTICO...

... ninguém vai encontrar á venda no Supermercado, na expectativa de pagar menos IVA!

Valha-nos a Santa Equidade, todos os seus devotos....e os que a invocam a cada passo!
O Supremo Tribunal de Justiça, decidiu que a Feira Erótica de Lisboa só é obrigada a pagar taxa de IVA de 5%.
Nada contra aquele evento, vai quem quer e quem gosta, o que me custa aceitar é que, sem demagogia, qualquer produto alimentar de primeira necessidade, ser mais taxado.
 Como se a "cultura do embolo" fosse um produto de necessidade mais premente que o pão e o leite!
Quo vadis, Portugal?

FEIRA ERÓTICA DE LISBOA

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A REPÚBLICA E OS POMBOS

 Na minha terra de origem, sempre que alguém chegava cedo a qualquer evento, dizia-se que "ia de véspera como os gaiteiros de Miranda". Não sou gaiteiro nem de Miranda, mas venho cedo, para me antecipar aos eventuais trombones da Banda da Carris, de ver uma Bandeira de "patas ao ar" e uma comandita de maçónicos a baterem palmas e a porem em debandada os pombos que arrulham ali pela Praça do Município......
  E, porque nada mudou em Pátria de masoquistas, papagaios em gaiolas douradas e cigarras ociosas, volto a festejar o dia de amanhã, com os mesmos foguetes que fiz estalar por aqui, no Vouguinha, na mesma celebração de 2010:

Eu celebro a Pátria...


.. não os regimes servidos na hora.E, celebrar o quê?- A República que teve como prelúdio o Regicídio de 1908, pelas mãos da Maçonaria e que sobreviveu, a partir de Lisboa e Porto, à custa do terror que a Carbonária impôs a todo um Povo?
- A Primeira República que, em 15 anos e 8 meses, num ambiente de total desordem, perseguições políticas e religiosas, crimes e radicalismos extremos, teve 8 Presidentes e 45 Governos?!
- A Segunda República, a do Estado Novo, a quem os tresloucados desmandos da primeira deram alforria e força e que, alicerçada no autoritarismo, entorpeceu um Povo durante 48 anos?

- A Terceira República, iniciada com os cravos de 1974 e que deu os primeiros passos de forma grotesca a reeditar todos os vícios e pulverização partidária da Primeira e que só não redundou na bagunça política e social daquela, mercê da mãozinha caridosa duma Europa que a foi suportando com injeção de milhões, reprimendas, avisos e algum paternalismo?

- Esta República em que os Presidentes emanam dos partidos e, por mais probos que sejam, se não libertam das amarras ideológicas e tendenciosas que a eles os prendem, ao invés de se desmarcarem claramente e estarem muito acima, como símbolo e unidade de toda a Nação?
- Esta República actual, em que se fala muito de ética republicana, ao mesmo tempo que temos a percepção de que não há ética alguma, num quadro duma democracia onde se vincam os traços da primeira, como o gamanço, a corrupção, o crime, a ausência de valores, a iniquidade das leis e a debilidade da Justiça e onde se levantam as bandeiras negras do endividamento externo, desemprego galopante, da miséria anunciada e da instabilidade social?

Decididamente, celebrar o quê?

Por mim, da República mais não tenho a celebrar que os símbolos da Pátria, o Hino e a Bandeira, que, de sua autoria, tendo sido apropriados por todo um Povo, estão acima de qualquer regime, e representam uma Pátria que foi forjada nos feitos e sacrifícios nos séculos que antecederam a República.

E essa, sim, será sempre celebrada e me confere o direito de ter orgulho em ser português!

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

OPORTUNIDADES DE EMPREGO...

Nos tempos que correm, até estes anúncios não se podem desprezar....

EMPREGOS VISABEIRA



A Visabeira tem neste momento disponíveis dezenas de colocações de emprego e de estágios profissionais para várias especializações e localizações, quer em Portugal (Viseu, Ílhavo, Mortágua, Aveiro, Alcobaça e Caldas da Rainha), quer no estrangeiro (França, Moçambique, Angola, Brasil e outros países de América Latina.
Visitando a página de recrutamento da empresa encontramos vagas para estágios profissionais pedidos de gestores de negócios, engenheiros químicos, engenheiros de gestão industrial, engenheiros de hidráulica, mecânicos de pesados, eletricistas, serralheiros mecânicos, eletromecânicos, responsáveis de produção de higiene e ambiente, de produção contínua, planeamento e logística, supervisores vários mas também diretores gerais (Brasil, Espanha), e muito mais vagas nas áreas de indústria, hotelaria e administração

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

AUTÁRQUICAS EM LAFÕES 2013

 Não são as Três Marias, mas, tendo Lafões território mais vasto e outras terras credoras da minha simpatia, são das que vou tratando por "Três Meninas" lafonenses, todas beijadas pelo Vouga e geradas naquele vale verdejante, que dou notícia das escolhas dos votantes das terras do Vouguinha.
  Nem ouso comentar as opções dos eleitores locais, que em Democracia, quando se vota em liberdade, todas as escolhas são acertadas. O que não deixo, isso sim, é de felicitar os eleitos, desejar-lhes um desempenho feliz e que ousem, em nome de Lafões e das suas Gentes!|
  Sem desprezar os menos representativos, limito-me a apresentar os resultados dos partidos mais votados e a que corresponderam mandatos nas eleições para as Câmaras Municipais dos três Concelhos.


AUTÁRQUICAS E AMARGOS DE BOCA

 Pensando, já a frio, os partidos, todos eles, têm motivos para preocupação. Esmiuçando bem, todos perderam. E, no âmbito das autárquicas, continuarão a perder, sempre, as forças partidárias que, para lá de outras realidades preocupantes, alheadas do Portugal real, se arrogam o direito de escolher, a partir de Lisboa, como se a capital fosse o centro do País, que, até em termos geodésicos, está lá por Vila de Rei. Estultos, esquecem que são as suas estruturas locais quem melhor conhece a vontade, os anseios das gentes e o perfil por elas requerido para a gerência dos negócios públicos de cada região. Cozinham uma sopa de interesses, boys e beldroegas, no panelão central, desconhecendo que cada autarquia tem a sua própria ementa, o caldo preferido!...
  É hora dos galifões do centralismo, reconhecerem que pelo País, a exemplo dos "homens bons" do municipalismo do "antigamente", ainda são as forças vivas das aldeias, vilas e cidades, quem tem efectivo "voto na matéria". Transferindo esta imagem para terras longínquas de que, confesso, ainda sou, saudavelmente, nostálgico, estou a lembrar-me que um dos pecados capitais do Partido que tomou as rédeas da governação em Moçambique, logo após a Independência,  foi, precisamente, hostilizar e humilhar as autoridades tradicionais daquele País, tentando quebrar correntes com séculos de existência.
  Que sirva de lição a esse chefões partidários, que, concomitantemente com muitas e outras diversas causas, esta forma centralista das escolhas dos candidatos, não deixa de ser fautora de muitas insónias, amargos de boca e dos maus odores que vão exalando por aí!