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domingo, 13 de outubro de 2013

O HARÉM FALIDO

 
 Já não é inédito assistirmos a que diversas personalidades com cargos públicos, de forma declarada ou encapotada, mormente os baronetes das Ilhas, resistam a decisões do Governo ou, até, a leis da República. Outros, rabujam, barafustam, mas vão acolhendo e cumprindo, de bom ou mau grado. Nada de novo!...
  Mais recentemente, para lá do finca-pé desafiador e emproado do Patrão das Manifs em não abdicar da marcha na Ponte, por mais que os organismos públicos que gerem a segurança lhe contraponham os riscos inerentes à realização do evento naquele local, surge o vetusto Governador do Banco de Portugal a recusar  fornecer ao Executivo o formulário com os salários, suplementos e regalias pagos aos seus trabalhadores, a que obriga o constante da Lei 59/2013. AQUI
  Ficamos com a sensação, para lá de situações similares ocorridas do antecedente,  de que o Banco de Portugal é mais uma ilha deste País, esta de propriedade europeia, apenas com suporte físico no nosso território.

  Mesmo sabendo estar a dar um "piparote" no artº 13º da  tal  "vaca sagrada"  da Constituição que, muitos, consideram intocável.
  Pode este ou outro Governo, na sua missão executiva, dar boa ou má conta do recado, pode gostar-se ou não das medidas por ele forjadas, o que já não é natural nem recomendável é a forma como vão despontando e  medrando os mandões neste País. Se os da governação querem, podem e mandam, outra súcia quer, não pode, mas, também,  quer mandar!
  A este ritmo, e neste pormenor, que não deixa de ser preocupante, Portugal ainda corre o risco de se transformar num harém falido, onde todas as concubinas mandam!