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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

UM HINO À NOSSA SELECÇÃO

 Composto na cidade de Viriato, apelando para que os nossos jogadores sejam intrépidos e façam jus à camisola de todos nós, um Hino à nossa Selecção de Futebol, que, no Verão deste ano, vão defender as cores de Portugal por terras de samba, no País irmão..... Força e Boa Sorte!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

OBRIGADO, COLUNA!

  


Finou-se mais uma Velha Glória do nosso Futebol.  Do leque daqueles Magriços intrépidos, que foram fonte de muitas alegrias, naqueles tempos de juventude!
  A seguir a Eusébio de que foi exemplar mentor, o Velho Capitão, deixa o nosso espaço terreno, para permanecer na constelação das nossas memórias.
  A sua arte, o seu  pundonor, quer envergando a camisola do Benfica daqueles tempos áureos dos anos sessenta, quer a da Selecção Nacional que nos orgulhou por esse Mundo fora, não serão esquecidos e merecem o nosso OBRIGADO, COLUNA!
  Descansa em Paz!


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O CANÁRIO E O DRAGÃO

   Os trinados dos canários, ainda encontrei, por aí.
   Os gemidos dos dragões, é que nem pagando permitiram que os ouvisse!


domingo, 23 de fevereiro de 2014

MARCELO, L' ENFANT TERRIBLE



 
Do laranjal deste fim de semana, ouvi Santana Lopes dizer que, algo parecido com: se o Congresso fosse há um ou dois anos, em tempos duros e de mais aperto para o partido, não teriam aparecido os antigos líderes, alguns deles, críticos do actual. Que, como os sinais vão melhorando, não faltaram. Não terão sido estas as palavras, mas bem lhe entendi o sentido.... Não sei, ninguém, a não serem os próprios, saberá se foi este palpite santanista que levou até ao Coliseu, para lá de outros, os antigos dirigentes Marcelo e Marques Mendes.
 O que pressinto é que, a esta hora, o Prof. Marcelo, que não foi lá só para " saltar os telhados de Beja", no tempo do PREC, nem para rebentar com a porta da Legião, estará a despertar duma noite tranquila, aconchegante, pois deve ter intuído que as hostes do Partido, naquelas palmas do Coliseu, lhe gritaram: ESTÁS PERDOADO, MARCELO, "L´ENFANT TERRIBLE"!
 Quanto ao mais, 
o Congresso dos laranjinhas deve estar a ser um êxito retumbante. Eu, também, nunca simpatizei com aquela personagem, mas, quando os únicos ataques e ferroadas dos do costume são por o Relvas, que nunca deixou de ser militante daquele partido, passou a exercer um cargo qualquer no seio daquela força política (e não no Governo), como se aquele fosse o calcanhar de Aquiles da reunião magna do PSD, é a prova cabal de que aquilo correu bem melhor do que esta gente esperava!
Fazem lembrar os putos de outros tempos: quando não tinham bola de couro, jogavam com uma de borracha ou com as meias da mamã enroladas...

sábado, 22 de fevereiro de 2014

CAMISA DE FORÇA DAS PPP

  
                                                              Imagem de : www.estradas.pt


A NOTÍCIA

   Acusamos, a todo o momento, com e sem razão, os que que nos fazem, agora, o corte no fato, reconheçamos,  nem sempre com a medida certa, mas teimamos em esquecer e perdoar os alfaiates que nos vestiram esta camisa de força, com a hipoteca do nosso Futuro, em especial, com os sapatos alcatroados, por onde correu e vai continuar a correr o dinheiro de todos nós!

Estradas ao pacote, muitas delas, por onde só passa a brisa da manhã e o crepúsculo do entardecer, sapatos de verniz, para um País de calças rotas e casaco esburacado!
  Em que loucos, responsáveis por tamanha loucura, se ajustava a camisa de força, que não num Povo que vai perdendo a memória, mas que tem por obrigação pagar os desvairos dos que se lembraram de esbanjar o que não tinham?!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

ADEUS, CALÇADA, ATÉ DEPOIS.....

  Notícias dão-nos conta de que querem acabar, até 2017, com a calçada portuguesa na cidade de Lisboa.
  Espero bem que a medida não haja sido tomada por gente daquela que se indignou com a venda duns quadros de pintor espanhol, por mais famoso que seja, alegando ser um atentado ao nosso Património Cultural...

 Por momentos, pensei estar perante mais uma falso alarme, um daqueles boatos da moda.
Mas, não. Insistem que sim, que já está aprovado.
Nem questionei por quem.
Mas, desconfio.....

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

QUINANDA OU ESTEIRA?


   Na Alemanha, segundo ESTA NOTÍCIA, os membros do Governo de Merkel, não têm subsídios para rendas de casa e, alguns, dormem nos próprios gabinetes.
  Sei que era estultice pedir o mesmo aos nossos governantes e deputados. Ainda assim, se houverem interessados na poupança a que nos vão obrigando, sugiro-lhes que levem uma quinanda ou uma esteira para dormirem nos respectivos gabinetes.
 
Que não ousem é dormir em cima da secretária!...

domingo, 16 de fevereiro de 2014

CADEIRA DOURADA...

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.. quem a não quer?!

  Tempos houve em que elas, as cadeirinhas douradas, davam para todos. Sentavam-se nas do Poder, davam lugar a outros e iam sentar-se nas Privadas ou nas Públicas, então, bem almofadas! Vivia-se um ciclo virtuoso, com dinheiro a rodos e, para a grada gente dos partidos, Portugal era um Bar de Alterne. Ora, agora bebo eu, ora, agora, bebes tu. E, até, bebes tu mais eu!...
 O cata-vento virou, mudaram-se os tempos, que não a vontade. Aquela vontade germinada em nome da democracia, que foi sendo alimentada, e crescendo, ao longo das últimas décadas.
 Mas, o panorama actual, neste País em que, depois de tanta seiva roubada, a árvore das patacas está quase seca, não está para gulosos militantes, nem tem cadeiras para sentar rabos tão ambiciosos...e viciados, e só não definhou, de vez, graças às sacrificadas regas que todo um Povo lhe vem dando...
  As constelações partidárias, já não têm espaço para disporem tantas estrelas. Época de apertos, as empresas privadas à mingua, as públicas deficitárias, reclamam alguma vergonha nos gastos, mas, também, no pecúlio destinado ao pessoal do topo, em estágio para voos mais altos, ou regressado das esferas do poder.  Como se diz na gíria: já não há pão para malucos. Ou, para tantos!....
  Foi nesta Salão e com  esta música que se deu início ao Baile das Europeias, último recurso para suprir as tais falhas que a Crise teceu!

  Os partidos agitam-se, a guerrilha das listas vai-se intensificando, como é notório, com especial acuidade, nas hostes do Rato, mas que, pressinto, com menos visibilidade mediática, bem activa nos demais partidos políticos, nas tais constelações. É que, afinal, na falta duma cadeirinha dourada numa das tais empresas privadas, à míngua, ou numa pública, falida, esta AQUI, a do Parlamento Europeu,  até servirá. Pelo menos, enquanto o Pote não tiver mais substância....
 Ainda assim, não metam César nisto. Ele não faz parte desta Festa. A sua escaramuça com o chefão, é outra: não se contentará com a cadeira duma Província. Aspira a  um cadeirão. César, quer o trono do Império. Faltam-lhe as Legiões!...
  

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ASNEIRA DE LUXO

  Não pretendo desvalorizar a ideia, bem pelo contrário. Premiar os contribuintes que se preocupam em ajudar a combater a fuga ao Fisco, foi uma boa iniciativa do nosso "Cobrador de Impostos". É sabido, não vale a pena metermos a cabeça na areia, que tão escassa ela vai sendo ao que se ouve, que, neste nosso País, o desenrascanço, "o xico-espertismo" é um mal endémico e, para muita gente adulta, dá mais "pica" que aquela que tinham na infância em que se contavam as nozes sacadas da nogueira do vizinho. O vencedor era, invariavelmente, aquele que exibia o maior número!....
  Essa, será a maior fatia dos que escondem parte do bolo, que outra há, minoritária,  mas poderosa e bem acolitada por quem sabe daquela poda e que é cutelo maior no lombo da Receita do Fisco.
  Por tudo e porque viver em Comunidade, para lá dos direitos, neste âmbito, implica deveres que, a não serem cumpridos são lesivos do todo, só temos que concordar com o esforço por parte de quem tem cometida essa missão, mesmo que socorrendo-se do isco das rifas ou dos prémios.

  O que eu verbero é a anunciada natureza dos prémios, nesse previsto Sorteio do Fisco. Ter por objecto da sorte carros de luxo, num País onde, de há anos, se vem pedindo aos cidadãos frugalidade e forçada poupança, se invoca a cada passo a inevitabilidade dos tempos austeros, se lhes afundam as mãos até ao forro ou entretela dos bolsos depauperados, é estopada gratuita de quem não vive, ou não pensa,  o ciclo infernal em que vive a maioria dos seus concidadãos!
  Oferecer carros de luxo, a uma parte dum Povo que se não alimenta ou sustém de luxo, mas do mínimo pão para a subsistência familiar, pode ser uma afronta, pois se enquadra nos parâmetros  dos concursos televisivos, sorteios das Selecções ou da Farinha Amparo.
  Tão bem andava o ideólogo deste Sorteio, se, ao invés de carros de luxo, premiasse os contribuintes da sorte, com a reposição dos valores das taxas e sobretaxas, das CES's e quejandos,  que lhe houvesse sido "surripiados", por exemplo, no ano anterior!...
  O Vouguinha estaria por aqui, neste momento, a deixar nota de total louvor à iniciativa e não a rotular este Sorteio de asneira de luxo!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O VENTO DO BENFICA...

... no glorioso palácio da Águia Vitória, fez estragos. Mediáticos, que, para lá dos muitos milhares de espectadores, estavam presentes e atentos os holofotes das televisões.
  O derby entre vizinhos, quase sempre, ansiosamente esperado, não teve início, para tristeza de toda aquela gente que viu, caídos dum céu plúmbeo, esvoaçarem farrapos de lã de pedra, ao som sibilante dum vento apostado em atingir a velocidade dum Ferrari, dos antigos.
  Gente com siso, que ainda vai havendo alguma, estudou o problema, temeu por um desenlace mais gravoso e soube agir na hora certa, anulando o jogo e, sem alarmismos que atropelam,  soube proceder a uma célere, mas serena evacuação do Estádio, antes de algumas estruturas metálicas se projectarem nas cadeiras das bancadas onde, pouco antes, havia gente.

  Evitou-se um mal maior. Abriu-se, de imediato, a caixa de pandora das interrogações à consistência de toda a cobertura de um complexo desportivo,  que é novo. Entendidos nestas artes de construções e outros catedráticos das artes todas, vão dando os seus palpites e soluções.
  Poucos ou nenhuns, ao que parece,  se quedaram para meditar a propósito dos avisos que a Protecção Civil e outras entidades com responsabilidades nestas áreas de segurança, foram dando quanto às péssimas condições climatéricas previstas para a hora dum evento desta natureza e de como se deixam mais de cinquenta milhares de almas em cima de um trapézio sem rede!
  Mas, tudo está bem, quando acaba bem. E, para gáudio de todos nós, que, em casos deste jaez,  envergamos todas as camisolas, este episódio finou-se sem mossa de maior.

  Aquela, foi a parte séria. Que a bem humorada, não se fez esperar e, à boa maneira tuga, enquanto o humor não vai pagando imposto, o prélio foi-se disputando no campo da imaginação dos adeptos e simpatizantes dos contendores. Brejeiras umas, originais muitas delas, memorizei algumas e, substituindo os locutores que vão dando conta do rolar da "rabaqueca" nos relvados, aqui vou relatar:

       -
O Jorge Jesus estava com pensamentos tão elevados, tão elevados, que nem a cobertura lhes resistiu!
       - A Águia Vitória ficou depenada, quando as penas começaram a espalhar-se pelo relvado!
       - Os sportinguistas estão todos a caminho de Fátima, para agradecerem à Virgem, terem, depois de 7 longos anos, saído do Estádio da Luz sem uma derrota!

                                                         
                                                                                                Saudações benfiquistas!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

SEGURO E O TRIBUNAL POPULAR

"António José Seguro garante que se chegar ao Governo vai reabrir os tribunais agora encerrados pelo Governo actual"

                                                           NOTÍCIA, AQUI

  Com "estadistas" desta craveira, até onde irá Portugal, e o  que se espera para o Futuro de todos nós?
  Foi Seguro, outro que fosse, que isto já é recorrente. A moda do "rasgar". Promete-se rasgar acordos, entendimentos, palavras de honra, com uma ligeireza estonteante. Vale tudo!...
  Assalto, por instantes, o pensamento de potenciais investidores, dos credores, de todos os que, dentro e fora, por esse Mundo além, e vejo uns  espantados, outros arrependidos, outros, ainda, receosos, desistentes, que, neste País a resgatar, o que é Hoje, pode já não ser Amanhã! Credível mesmo, só a incerteza!...
  O líder do PS, como muita gente, tem todo o direito de não concordar com o encerramento de alguns tribunais. Tem todo o direito de se imaginar já Primeiro Ministro e repensar o Mapa Judiciário. Não venho içar estandarte pela bondade, ou falta dela, nesta medida do actual Governo. O homem poderia, até, vincar propósito de a reavaliar, quando e se o poder lhe for outorgado.
  Gritar que irá reabrir os tribunais que o actual governo, mal ou bem, encerrou, não sendo caso inédito, sabendo que todos os olhos e ouvidos dos avaliadores internacionais, estão centrados no que se vai passando nesta fase crucial do nosso salto em frente, não é, de todo, um postal de confiança, de estabilidade responsável.
  Muito menos, credor do apreço dos cidadãos a quem tenta conquistar o voto e que se não vão sentindo representados por cata-ventos políticos, que, de manhã é "sim", à tarde, " não" e, à noite, "nim"!
  O líder dum partido que se perfila para ser governo, não pode fazer promessas destas, como não pode prometer a reabertura das centenas de escolas e de S.A.P.'s encerrados no governo do seu camarada Sócrates.
  Palpita-me que não passou de um arroto de populismo eleitoralista, com o maior partido da Oposição já em campanha para as europeias, mas, mesmo o populismo mediático tem limites, quando está em causa o Futuro deste País e a vida do seu Povo!
 Pode Seguro ter o propósito de reabrir os tribunais que entender, mas, que se capacite, ele, como qualquer candidato futuro, há um tribunal que, em Democracia, nunca é encerrado: o Tribunal Popular!
 
  

O MAU HUMOR DE SÃO PEDRO!

 Incontinente,  a verter águas, com poucas intermitências,   já nem SÃO PEDRO está imune à Moda descoberta neste recanto luso, pelos cientistas da Esquerda:
   Uma PROVIDÊNCIA CAUTELAR contra o S. Pedro, já!.... 


sábado, 8 de fevereiro de 2014

AS TERMAS DE SÃO PEDRO DO SUL...

....hoje!

 O Vouga soltou amarras.....          
Fotos de mão amiga:



leva mágoas e alegrias
na enxurrada do seu leito
as primeiras são vadias
as segundas ao seu jeito...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

VOX POPULI - ENCERRAMENTO DE TRIBUNAIS


Comprendo a Ministra que entende reformar o Mapa Judiciário, mas não deixo de compreender os autarcas e munícipes que reclamam, sobretudo os do Interior, a quem, depois de SAP's e Escolas, retiram, agora os Tribunais...

 A propósito, ouvido, hoje, à porta do Café da esquina, quando três ou quatro clientes discutiam a bondade, ou a falta dela, no encerramento de 20 Tribunais por esse País fora:



      "Não consigo entender a raiva de alguns autarcas e munícipes pelo encerramento dos seus Tribunais! Para que servem, com a Justiça que temos?!




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

RIR AO VENTO




     Estava tanto vento, tanto vento, na minha rua, que uma vizinha saiu de casa com a vassoura, na esperança de voar!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

MIRÓ, RESSUSCITADO!




Num breve flash, despretensioso....sem floreados.....da minha lente:

A Parvalorem (ou algo que valha), um empresa pública encarregada de recuperar os estragos do BPN (criminosos os dos administradores e irresponsáveis dos que o nacionalizaram e l
á injectaram milhões), tinham no espólio do Banco, uma colecção de quadros do Miró, que decidiram submeter a leilão, para, provavelmente,  realizarem capital que amenize o buraco do BPN. Marcaram o Leilão, a cargo duma leiloeira londrina e já estava marcado o dia para o efeito, quando cinco deputados do PS e outra gente, me parece,  depois de tentarem e fracassarem, pela via democrática, impedir a venda dos quadros, na própria AR, recorreram à figura jurídica de "providência cautelar", na tentativa de conseguirem pelos Tribunais, o que não haviam conseguido por via política. Vieram para as televisões e outros órgãos de CS, fazer eco daquele, mais um, episódio de guerrilha político-partidária. Entretanto, os Tribunais não lhes reconheceram razões para impedirem a venda dos quadros, mas, o alarido e a repercussão já havia sido tanta, que a Leiloeira de Londres teve receio de complicações legais e decidiu anular o Leilão que, entretanto, já era objecto de interesse por parte de investidores de todo o Mundo. Os quadros foram encaixotados de novo, no próprio dia em que se realizaria o leilão e, como era de esperar, o caso teve repercussões internacionais e está, como é notório, a ser motivo de chacota por essa Europa fora e não só. É o que eu chamo de mais uma vergonha nacional. E, desta feita, os verdadeiros causadores, nem precisaram de se deslocar a Londres. Resultou, mesmo á distância.. É a minha versão e análise que faço deste imbróglio, falível, como qualquer opinião, mas que é a minha e sinto dificuldades em vislumbrar outra!

                                                                        Vouguinha, um cidadão envergonhado...

MIRÓ, MIRA LOS DESGRACIADOS!

     Não sei se a venda dos quadros de Miró, foi a melhor opção. Sei entender os prós e os contras, que, creio, foram sobrepesados por quem teve por missão decidir.
   Nem será o que me trouxe a estas pinturas, ao que se viu, borradas pela demagogia barata de quem se agarra a todos os expedientes, para sua afirmação, pessoal e grupal!
  O que me desaponta nestas pseudo lutas pela preservação cultural, é a incultura de quem, de forma pensada ou irreflectida, de forma directa ou indirecta, levou, fora de portas e  mais uma vez, a vergonha nacional.
  Aquelas providências cautelares que, em juízo, se comprovaram sem qualquer nexo, toda a agitação mediática em torno do leilão das obras do pintor, intramuros, desarmou a Leiloeira que, temerosa e aturdida com tanto alarido, resolveu desistir dum leilão anunciado pelo Mundo inteiro.
  Mas, pior. Deixaram, mais uma vez, por terras de Sua Majestade, a marca na ourela deste País envergonhado...
  Pensando bem, para comportamentos ignóbeis em Londres, há sempre fiéis continuadores....
  Caso, para clamar junto à tumba do artista: Miró, mira los descraciados!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

RIR, É O MELHOR REMÉDIO!



Segundo o DN
, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi hoje designado candidato a um lugar na Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte nas eleições a realizar em Março.

 Será que o homem consegue ser eleito?

VAI UM BANHO QUENTE...

... nas águas tépidas das praias de PEMBA/MOÇAMBIQUE ?

O tempo está gélido, nesta ponta ocidental da fria Europa.
 Nada como, desta prancha virtual, dar um mergulho nas águas tépidas daquelas praias de sonho, onde já fui feliz!
  Venham daí!



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

COMBOIOS DA SAUDADE

  Perderam-se em nome dum falso Progresso, finaram-se no tempo, que não na memória dos que conviveram com os seus silvos e fumarolas.
 São imagens da Linha do Corgo, bem podiam ser da Linha do Vale do Vouga. Ambas, moribundas, mais não servem que não seja celebrar os tempos em que as locomotivas a vapor, lançando faúlhas incandescentes, davam mais vida a terras de vales de beleza....e saudade!

  

ADIVINHAS POPULARES



     QUAL É A COISA, QUAL É ELA?
1. De manhã acorda, mas, à tarde, já não acorda com ninguém?


2. Diz ter a Casa limpa, mas tem a montra cheia de tralha dos últimos anos?

3. Tem o Capuchinho Vermelho, mas deixa que o Lobo Mau se faça passar por avozinha de quase 90 anos e ande a fazer "chichi" e "caca" em todas as tocas?

4. É uma rosa com pétalas que, quando chegam à jarra, se transformam em punho fechado?


5. De manhã zumba no rato, à tarde zumba no coelho?

6. Foge do mealheiro vazio e só volta quando está cheio?

7. Quer partir a asa do pote, mas não sabe, nem diz, como lhe vai pegar?

8. Tem um cravo na lapela, mas quer cravar sem pagar?


sábado, 1 de fevereiro de 2014

TINTAS CARAMBA


Li, voltei a ler ISTO e, porque lhe tenho acompanhado os "bitaites" intercalados por alguma agressividade na linguagem, ao longo do tempo, sugere-me que:

este deputado tem futuro no seu Partido, 
Parece o "Mas, porém, todavia, contudo......"
Vai no cravo, vai na ferradura....E, porque as meias tintas ficam bem em qualquer parede, hoje é branco, amanhã, vai tinto, que a vida é um arco-íris!   
Caramba, tão iguais que eles são!

SALPICOS DA MEMÓRIA

A NOITE DOS MORTEIROS


Viviam-se os últimos meses do já longínquo ano de 1973. Ancuabe, uma povoação de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, era uma zona onde a guerrilha independentista vinha fazendo um esforço intensivo no seu programado avanço para Sul, recorrendo, quer à conquista para a causa, das populações dos muitos aldeamentos implantados na região, quer a acções de força, de afirmação, violentas.
Ali, para lá das milícias, ou guardas-rurais, que a guarneciam, estava sediada uma força militar, comandada por um capitão graduado, que, mais do que operações no mato, numa fase em que já era notório um calar das armas, por força dos ventos que iam soprando, gastava os dias em caçadas pelas imediações e no despejo das Laurentinas pelas cantinas do povoado.
Era ali que os meus pais viviam e faziam pela vida, desde há muito tempo. O meu pai, depois da SAGAL, funcionário do IAM e a minha mãe, após uns anos de professorado, no comércio. Eu, que, desde 1967, integrado no Quadro Administrativo, passara por Namuno, Balama, Metooro e Muaguide, com cerca de 72 meses de permeio, a cumprir o serviço militar, ia vivendo nas casas que o Estado destinava aos seus funcionários, em Outubro de 1973, por ter abandonado o serviço público (por aziaga opção), passei a viver numa pequena moradia ( em imagem recente); numa das duas que os meus pais haviam comprado à SAGAL, enquanto com eles me aventurava numa campanha de algodão, para o que desbravámos, com recurso a maquinaria, algumas centenas de hectares de mato, que a terra era virgem e fértil.
Mesmo não se abordando muito o assunto, era consensual, no íntimo dos residentes, que a situação na zona deixava antever, a qualquer momento, uma demonstração de força por parte da Frelimo, com um ataque à povoação.
Numa noite de data que nunca fixei, mas que não estaria distante do Natal daquele ano, cerca das três da madrugada, acordei em sobressalto, com o “ribombar” de morteiradas que a minha experiência militar apontava para granadas de 81 ou 82. Iam caindo e ecoando no morro sobranceiro, com alguma regularidade, quando me dispus a sair para fora de casa armado com uma .300, a arma com que, de quando em vez, ia em busca de alguma carne para a geleira.
Comigo, levei a esposa e a filha de pouco mais de um ano.
A casa situava-se a uns 100 metros do núcleo habitacional de Ancuabe, na saída para a Mesa. Estava ladeada por um pequeno terreno de girassol e um campo de milho mais vasto, este último propriedade dos residentes num núcleo de palhotas do aldeamento contíguo.
Foi, para o vasto milheiral que entendi levar os familiares, onde lhes recomendei para se sentarem e se manterem em silêncio.
Entretanto, fui-me abeirando, só, da orla, junto à picada, de onde teria mais campo de observação para a parte central de Ancuabe, onde os meus pais pernoitavam, a uns 100 metros, no intuito de ter mais percepção do que se estava a passar, já que, para lá dos rebentamentos, não se ouviam tiros de armas ligeiras.
Foi quando vi um vulto à porta de minha casa, chamando. Aproximei-me e reconheci o meu cozinheiro, o Amisse, que residindo numa palhota nas imediações do Quartel, me informou, ainda mais espavorido do que eu, que não havia ataque algum por parte dos guerrilheiros, mas que era, sim, a tropa quem estava a “despachar” morteirada para o morro....e whisky e cerveja para o próprio bojo.
Voltei, então, a entrar no milheiral, onde havia deixado os familiares, que pensava ir encontrar sós, e espantei-me. Para lá da esposa e da filha, estariam por entre o milho, junto a elas, umas largas dezenas de mulheres e crianças, que, deduzi então, teriam ido do aldeamento próximo. Não lhes ouvi um suspiro, um ai, um ruído de passos na aproximação.
Tal silêncio, ainda hoje é objecto de admiração, quando se evocam aqueles momentos. Como o é o facto de terem por reacção instintiva escolhido como porto de abrigo seguro o local junto à minha residência e intuído o ponto exacto onde havia “escondido” os meus familiares.
Disse-me, depois, a esposa, que aquelas mulheres iam lá casa com frequência, trocar farelo de milho (para os galináceos) por sal e que, também, ofereciam mangas.
Quando amanheceu e, com outros residentes, nos dirigimos ao quartel militar, pedindo explicações, ficámos a saber o que, em parte, já palpitávamos. O capitão e os dois alferes da guarnição, que haviam recebido o reforço de mais um alferes checa, no dia anterior, depois de o exercitarem, e se exercitarem, nos exercícios do Baco e das suas etílicas proezas, haviam, noite alta, de o "praxarem" com um virtual ataque dos guerrilheiros.
Mas, se este acto pouco edificante por parte dos militares foi perdoado e depressa esquecido, o que me não sai da lembrança, é a forma como aquelas mulheres, com as suas crianças, se comportaram, reagindo ao medo, com um silêncio sepulcral, bem juntos da minha Família, sua vizinha!

O MACARRÃO DO TOZÉ

  Quem, ontem, esteve atento ao debate na AR, poderá ter-se questionado, como eu questionei: sabemos das "negas" que Seguro tem dado a qualquer acordo ou consenso com o Governo, à excepção de algum alinhamento na questão do IRC, desprezando mesmo o apelo feito pelo PR,  como sabemos, e para o que, reconheça-se,  o PM também não lhe tem atapetado o caminho . Partindo dessa premissa, o que levará Seguro e o PS, a, não só aceitarem, como pretenderem ter uma maior participação no destino dos dinheiros europeus (os fundos comunitários) que aí vêm? 
Quando toca a massas, sejam da Nacional ou da Triunfo, não falta clientela, nem glutões,  sejam elas de cotovelo ou macarrão!