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domingo, 27 de julho de 2014

VENHA A NÓS O VOSSO REINO


Segundo as notícias,  AQUI NO CM os Partidos Políticos, nesta terra de "propagandistas" e manipuladores ideológicos, devem muitos milhões ao BES. O campeão é o mesmo de sempre,  ESTE   o dos comícios à americana, com espelhos multiplicadores, autocarros do amor e sandes de presunto, mas têm por lá todos uma factura de pipas de massa! AQUI TAMBÉM  Até o exterminador implacável dos capitalistas e da "Banca Especuladora", não deixou de sacar uns milhões, que os carros que nos dão música a toda a hora, CEDU e tarde,  e as montanhas de papel nas paragens dos autocarros, custam dinheiro! Os do Bloco, de pouco cimento e com a areia a desfragmentar-se, preferiram sacar da Banca Pública, que, essa, é a do bodo aos pobres! 
- Portugueses, Famílias, poupem, não se endividem.....que a democracia precisa do vossos dinheiro!....
Que os Banqueiros, esses, enquanto vão financiando os partidos políticos que são os timoneiros, de Ontem, de Hoje e de Amanhã,  do Poder neste País, enquanto mecenas financiadores, lhes vão rezando baixinho:
   - Venha a nós o vosso Reino!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

CARTA DE DOR, COM SELO DE MÃE!


O grito
Luc Tuymans

   Não sei quem nem quando terá sido escrita. Não conheço qualquer das mães.
 Só posso imaginar a dor que perpassa pela vida de ambas, sem deixar de reconhecer que a das vítimas sofre por duas penas, como espelha a amargura desta Carta, que circula pelas redes sociais, e é um doloroso um grito de Alma:

"Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1:
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das
dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este
facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho
(inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da
família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível onde o meu filho trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.
No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos
".

JULGAMENTOS SUMÁRIOS


Sem me precipitar já em julgamentos sumários, que não tardarão a surgir por tudo quanto é jornal ou canal televisivo, a nota que deixo é a de saber que o "Monte Branco", um processo que se arrasta desde 2011, com acusações de Branqueamento de Capitais e Fuga ao Fisco, com vários implicados e cujos hipotéticos crimes teriam decorrido de 2006 a 2011, e em que o homem forte do BES teria sido envolvido, inicialmente, como testemunha, desse, agora o tiro de partida para a Justiça meter o homem nas suas malhas. Precisamente neste momento, que o castelo ES desabou e as muralhas - que não eram as de aço - ruíram. Pode ter sido mera coincidência, ou, até por esse "desmoronamento" haver trazido dados novos à investigação antiga, mas, não deixará de suscitar fortes dúvidas,  se a posição altaneira em que se situava o castelo daquele senhor e se situam os de outros de mesmo estatuto da nossa Praça, não era o impeditivo para que houvesse coragem para o "assalto" justicialista. Depois do desabar da fortificação, é só caírem em cima.....que o homem já tombou!....Não custa nada!...
Como se dizia nas brincadeiras de escola: - Assim, também eu!
Vamos crer na coincidência, no tempo, que teorias da conspiração e novelas de fantasias já temos demasiadas por aí! 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

OS ECOS DOS TACHOS

 Só por si,  não será sintomático, mas, já hoje, li o desabafo duma professora das avaliadas, lamentando-se que a "prova" era difícil e que só teve tempo de responder a metade das questões. Enquanto isso, pelas televisões, os mestres sindicalistas, os comentadores habituais do "Sabe Tudo", desde Futebol, passando pela Culinária e acabando na Política, ridicularizavam a prova, não lhe reconhecendo qualquer dificuldade ou mérito.
Mas, o que eu, neste meu "protesto", mais verbero, é o comportamento DAQUELES professores (se é que o eram todos...) na Rodrigues de Freitas e as encenações grotescas do grande chefe sindical e dos seus adjuntos em várias escolas, provocando, para a subsequente vitimização. Não estou a ver, a maioria da Classe dos Professores, mesmo que insatisfeitos com o Ministério, a reverem-se naquelas cenas ridículas de tachos e panelas, de cabelos e barbas desgrenhadas, berrando ao megafone, tendo comportamentos que nem nos seus discípulos seriam admissíveis.Estão a usar o escudo da Democracia para lutas que, por mais justas que fossem, vão perdendo a razão, pelos excessos e actos impróprios do Corpo Docente deste País, denegrindo o seu Estatuto, e o da grande maioria dos seus colegas, perante a Sociedade que lhes paga para que ministrem Instrução aos seus filhos e futuros cidadãos, que se pretendem de corpo inteiro e com formação cívica!.
É o que temos! Mas, não devíamos ter!...

terça-feira, 22 de julho de 2014

ARRUAÇA DE TACHOS... E PANELAS

Não tomo a parte pelo todo, mas são ESTES AQUI os grandes educadores que passam o tempo a gritar que as crianças devem ser educadas no seio da Família. A crer neste e noutros exemplos, o conselho é muito válido. Em Casa, porque nalgumas escolas e com alguns professores........seria, de todo, missão impossível!

ROMANOS À SOLTA

Cultura, também se faz, sem que seja o Estado (todos nós) a subsidiarmos filmes "avacalhados", que nada têm a ver connosco, ou com a nossa História......

domingo, 20 de julho de 2014

AS TERMAS E O VOUGA


A TV pública montou estúdio e festa, durante a tarde de ontem, nas Termas de São Pedro do Sul. Para lá do espectáculo musical, com generosa assistência,  e daquela recriação das vivências romanas, que deixaram marcos naquela milenar estância termal, agradou-nos confirmar, pelas imagens,  que o as margens do Vouga continuam, por ali, verdejantes e bem tratadas. Todos os sinais apontam para que o Turismo de Saúde se vá incrementando e que as águas sulfurosas que brotam a quase 70 º C, continuem a conferir às Termas de São Pedro do Sul o galardão das mais procuradas da Península Ibérica!
 Da tarde musical, um justo realce para a actuação do ALAFUM. Deu especial e particular prazer ouvir aquela melodia, que eu ouso qualificar de um misto de balada coimbrã/música açoreana, com uma letra ternurenta, em jeito de hino ao Vouga, um caminheiro que sai da Serra da Lapa, se espraia em Lafões e lhe leva os segredos - tantos! - até ao Mar.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

AINDA A NATALIDADE

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Aquele meu post, simplista e a tratar o tema "Natalidade" pela rama, mais não foi do que trazer a "notícia", acabada de ouvir, duma forma que procurou ser humorada e tocar, ao de leve, nos pontos essenciais. E, pelo que dizes, no teu comentário, nem há diferença substancial na forma como ambos encaramos o problema.
Mas, já agora, que me induziste a mexer, de novo, neste berço, partindo da premissa que sempre defendi e defendo que o Estado não deve ser o Patrão, o Paizinho da Sociedade, e que a ele apenas devem ser cometidas as missões de Segurança, Justiça, Saúde e Educação, entendo que este antigo e preocupante problema da falta de renovação geracional a que a fraca natalidade, de há muito, tem dado aso, deve ter um tratamento de choque.
Que se não resolverá pelas medidas ora anunciadas e a que eu me apressei a aplaudir, mas que valem, e podem valer alguma coisa, ao congregarem em si um sinal de empenho e de despertar da sociedade para este problema cadente. Nada mais do que isso!
E, que ninguém pense (por mim, não penso) que é tão só pela pujança económica dum país, com mais ou menos apoios estatais, que a natalidade retoma níveis satisfatórios na nossa Sociedade!
A ser assim, como explicaríamos que os países mais débeis de África, da Ásia e da América Latina, sejam os de índices mais acentuados?!. Como se explicaria que os nulos ou limitados apoios dos denominados tempos "da outra Senhora", coincidissem com níveis de natalidade mais que sustentáveis?
Não é por aí, ou só por aí, que se resolverá este dilema. Gira tudo, de facto, em torno da evolução social, para o bem e para o mal, das novas mentalidades, interesses, comportamentos, que foram emergindo, naturalmente ou importados de outras sociedades.
E, fazendo uma nota prévia de que não vou diabolizar nem endeusar quaisquer dos fenómenos, que muitos foram os que contribuíram para a queda da natalidade em Portugal - e não só! -, vou aflorar, de forma sucinta, alguns deles:
Portugal, nos anos sessenta e de forma galopante nas décadas que se seguiram, divorciou-se da Agricultura, das milhares de famílias que viviam no e do campo; as migrações internas, dos espaços rurais para os centros urbanos foram uma constante, abandonando-se aquela ideia - peregrina ou não -, de que as famílias precisavam de filhos, de braços para as coadjuvarem nas tarefas agrícolas e de de que, onde se criavam dois ou três, se criava mais um ou dois; a vida urbana não era - e não é - de molde a suportar grandes proles, ao que se juntou a natural emancipação da Mulher, que deixou de ser a "Fada do Lar", para trabalhar fora de casa; os casamentos "à experiência", ou com prazo de validade estipulada; a banalização das "camisinhas" e o incremento dos contraceptivos; a onda, a "moda" inculcada pelos Media de que a Liberdade tem implícito o egoísta "gozar"a vida à tripa forra e que os filhos só atrapalham....a que se juntam outros factores, maiores ou menores, foram os perigosos alicerces desta árvore demográfica prestes a tombar! Somos um País de Velhos, como eu, que, ainda assim, dei cinco valiosos contributos para que o País se rejuvenescesse!

                                                                                                                Vouguinha

quarta-feira, 16 de julho de 2014

O VOO DA CEGONHA



 Ainda que duvidando que todas aquelas boas intenções de promover a Natalidade, que urge e de que necessitamos como sangue vivo, se venham a materializar, galgando as néscias barreiras desta máquina Política, zarolha e improdutiva, saudemos as intenções propaladas, no sentido de inverter este rumo perigoso que se vem acentuando, de há muito, representado pela falta de renovação geracional. Que, registe-se, é comum a todo o espaço europeu.
Que os apoios à natalidade, não se esboroem em intenções de momento e não passem do berço das promessas e se efectivem, a passos largos.
 Mesmo sabendo que os vindouros bebés já trazem à nascença uma Letra para pagarem. Uma dívida contraída pela incúria, irresponsabilidade e gulodice de muitos oportunistas duma geração que se convenceu que só os cravos enchem barriga e que o Estado, é pai, é mecenas, é manta de Inverno e refresco de Verão e é um Ser Supremo que, de pedras, faz o Pão!
 Que, em Portugal,  se cumpra.....o voo da cegonha!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ALTO E PARA O BAILE!



O da Copa do Mundo!



  Venceu o Futebol racional, de cabeça fria e com técnica.
 Foi uma digna vencida, a Selecção do futebol com força, cabeça quente e emotividade!
 Quanto à nossa, sem recorrer ao fado dos coitadinhos, não foi uma coisa nem outra. Foi uma viola vaidosa, mas sem cordas e metida no saco!
 A partir de agora, por cá, seguem-se as Férias..... e retoma-se a Política, as Greves, as Manifs e as facadas nas costas dos figurantes deste drama político partidário, numa terra que já foi de malhão,  de vira, corridinhos e baladeiros e, parece, está a voltar ao tempo do fado da desgraçadinha que andava no gamanço....
 E, como nota final:

Estou, desde ontem, com uma pedra no sapato. 
O Messi, é um grande jogador. Indiscutível! Não é essa a pedra.
Ter tido o melhor desempenho neste Campeonato do Mundo, já nem é pedra, nem sapato, nem meia. É cholé!....
Para lá de muitos outros, que jogaram "p'ra caramba" e que fizeram jogatanas de regalo, que dirá aquele "velhadas" da Selecção da Holanda, que foi, quanto a mim, um tratado de como se pontapeia na bola?!
Nesta escolha, andou "blatterada"....só pode!


sábado, 12 de julho de 2014

BES...TADAS!


Lá vai cair o Carmo e a Trindade e trinarem os preconceitos habituais, dos que se esquecem que, como sempre disse, avalio as atitudes, as medidas tomadas, cada uma de per si, e não embarco nesse cacilheiro vermelho que, nem com faróis de nevoeiro, alguma vez almejou ver algo de positivo, para lá da comporta onde se acantonou, contra tudo e contra todos.
Nota positiva (desculpa, Marcelo), para o Governador do Banco de Portugal, pela forma como tem supervisionado o BES, não lhe soltando as rédeas. O meu agrado pela atitude do Governo, ao manifestar-se indisponível para "bedelhar" em problemas privados, que possam ir além do apoio disponibilizado pelos troikanos para capitalizar aquele ou outra qualquer instituição bancária que entenda ter tal necessidade.
Já é um alívio saber que o filme das nacionalizações, o assumir de dívidas privadas, resolver os problemas de banqueiros especuladores, com dinheiros públicos, de todos nós, não terá "reprise" ou "déjá vu" na Sala deste Cinema asfixiado e de dramas que é o nosso País.
Até porque, numa visão diferente das aves agoirentas e perniciosas que, quais abutres esfaimados, estão sempre à espera da carniça, enquanto nos vão prejudicando a todos junto desses malvados Mercados, os que têm o poder para o aperto ou folga do laço, com os cenários que vão aventando, eu penso que o BES, enquanto Banco, se vai aguentar, sem convulsões de maior, mesmo que as Empresas do Grupo, com actividade diversa, possam soçobrar. Que isso, sendo duro para os accionistas de boa carteira, será um mal menor para o todo nacional.
Que não mudem as agulhas, quer o Banco de Portugal, quer o Governo e que não imitem as socretinas misérias, que iremos pagando por muitos anos, da famigerada - e, ainda não bem explicada - nacionalização do BPN.
Quanto aos Administradores a que o BP deu o seu aval, que se deixem de tretas e não ofendam o Vítor Bento, que, decididamente, o homem não é de varas, nem às ditas pode ser comparado!

sexta-feira, 4 de julho de 2014

R.I.P. RUI TOVAR!

Em jeito de homenagem ao que foi um jornalista desportivo de gabarito, não sei como não deixar de partilhar um episódio ocorrido no distante ano de 1996. Todo aquele ano, em serviço, deslocava-me, de Segunda a Sexta, para a zona de Corroios/Vale de Milhaços e, por hábito, no regresso, quando não "cacilhava", apanhava um autocarro que saía da Cova da Piedade, junto a um Café e quiosque de jornais e lotarias. Daquela avenida, tinha início uma pequena ruela com um minimercado tradicional, onde havia descoberto uns queijinhos de Niza de que gostava imenso, pelo que era cliente frequente. Na loja, que me lembre, havia apenas uma senhora, já de idade avançada, que, suponho, era a proprietária do estabelecimento. Quando me viu entrar pela primeira vez, ficou parada frente a mim, com ar de espanto e exclamou "-Olha o Sr. Rui Tovar!". Inicialmente, imaginei que fosse uma particular alusão ao bigode, mas, a senhora continuou a insistir e por mais que lhe dissesse que não, não se deu por convencida. A cena repetiu-se mais uma ou duas vezes. Mais uns queijos de Niza, mais umas exclamações da senhora, até que um dia, me vi obrigado a identificar-me e dissipar-lhe as dúvidas.
Evidente que, ao tempo, mesmo confuso, me senti honrado. Na mesma medida em que, hoje, me sinto triste pela partida daquele meu sósia ocasional e grande vulto do jornalismo desportivo.
Pêsames à Família.
Repousa em Paz, Rui Tovar!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

PASSAGEIRO DO DESENCANTO


 Ontem, Dia Mundial das Bibliotecas, com o Pensamento a fazer uma abordagem de gratidão a Gulbenkian pelos préstimos daquelas bibliotecas itinerantes,  de infantes tempos, que me despertaram o precoce gosto pela leitura,  uma das cogitações que me passaram pelo imaginário foi que o tempo do Ti António de Santa Comba era um comboio a vapor, pachorrento, mas seguro, sem acidentes de grande monta. Já, os tempos pós abrilada, um comboio rápido e com tanta velocidade e descontrole que se se vai despistando, descarrilando nas curvas e deixando-nos apeados à beira do abismo! 
E, ainda que, quer num, quer noutro,  privilegiasse, por opção jovem, viajar à janela para sorver os ventos livres, já cheguei a um ponto que nem sei qual a viagem mais segura. Se com um maquinista sisudo, de botas, mas experiente, ou com esta legião de condutores, libelinhas airosas, calçando ténis, formados à pressa, em escolas da treta, e sôfregos de chegarem ao destino......ao seu destino!
 De mim, singular, que pouco sou e menos valho, não faz mossa de maior, nem qualquer risco, confrontar-me com a dúvida na escolha do comboio. O que preocupa, e saber que poderão haver milhares, ou até milhões, de passageiros desencantados, nesta Estação arruinada! 

terça-feira, 1 de julho de 2014

OS AMANHÃS QUE CANTAM


 
  Não acredito NESTA NOTÍCIA!

    Um grande Líder, dos "Amanhãs que Cantam", e que vive para o Bem-estar do seu Povo,  proporciona tanques de mel,  leite de cabra e Rum, enquanto se submete a uma vida frugal , sem ostentações, não faz nem tem destas coisas!...
   Essas mordomias capitalistas, são mais próprias de homens como o Ti António de Santa Comba, a quem deceparam a cabeça da estátua por ter morrido em leito de ouro e esmeraldas e viver faustosamente num harém, rodeado de odaliscas!

SINDICATOS DE FOLHA CADUCA



 Pela quebra de confiança e desonra de compromissos,  sou contra a retroactividade de medidas que visem cercear direitos já contratados pelo Estado, admitindo que elas surtam efeitos para contratos e admissões a seguir à aprovação dos diplomas que as suportem.
Mas, nem é, substancialmente, nos cortes herdados de Sócrates e que estes querem reeditar, que surge o pomo da minha surpresa......se é que o chega a ser no concreto.
Não vi, ainda, mesmo sabendo que, alguns, o fazem por sistema, independentemente da bondade ou justeza da medida, os Sindicatos, reagirem de forma tão virulenta quando estão em causa ordenados dos 600 aos 1500 €, como os ouvi, ontem, em tom colérico, porque o Governo pretende aplicar aquela receita socretina a vencimentos superiores aos 1500 €, invocando, eles, os sindicalistas, de forma repetida, nas televisões, o empobrecimento desses trabalhadores...
Sei que 1500 € não é comparável aos vencimentos de alguns "gameleiros" do sistema, pagos a preço de ouro, mesmo os que têm por especial currículo, descapitalizarem empresas públicas, mas, convenhamos, há situações bem mais gritantes a merecerem as vuvuzelas dos sindicatos. A não ser assim, um dia destes, estou a vê-los carpirem pelos pobres dos políticos,  gestores públicos ou de deputados do "coça-coça"!
Que o princípio dos cortes, seja qual for o limite mínimo dos vencimentos, mereça discordância, toda a razão lhes assiste. Escusava era, como soe dizer-se, ser com tanta força, como os vi, ontem, com a alarmante preocupação pelos cortes em salários públicos acima dos 1500, o ano em Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, mas, onde, pelos vistos, só encontrou árvores das patacas com curto prazo de validade....e de folha caduca, como o serão alguns sindicatos de cariz e agenda partidários!