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terça-feira, 1 de julho de 2014

SINDICATOS DE FOLHA CADUCA



 Pela quebra de confiança e desonra de compromissos,  sou contra a retroactividade de medidas que visem cercear direitos já contratados pelo Estado, admitindo que elas surtam efeitos para contratos e admissões a seguir à aprovação dos diplomas que as suportem.
Mas, nem é, substancialmente, nos cortes herdados de Sócrates e que estes querem reeditar, que surge o pomo da minha surpresa......se é que o chega a ser no concreto.
Não vi, ainda, mesmo sabendo que, alguns, o fazem por sistema, independentemente da bondade ou justeza da medida, os Sindicatos, reagirem de forma tão virulenta quando estão em causa ordenados dos 600 aos 1500 €, como os ouvi, ontem, em tom colérico, porque o Governo pretende aplicar aquela receita socretina a vencimentos superiores aos 1500 €, invocando, eles, os sindicalistas, de forma repetida, nas televisões, o empobrecimento desses trabalhadores...
Sei que 1500 € não é comparável aos vencimentos de alguns "gameleiros" do sistema, pagos a preço de ouro, mesmo os que têm por especial currículo, descapitalizarem empresas públicas, mas, convenhamos, há situações bem mais gritantes a merecerem as vuvuzelas dos sindicatos. A não ser assim, um dia destes, estou a vê-los carpirem pelos pobres dos políticos,  gestores públicos ou de deputados do "coça-coça"!
Que o princípio dos cortes, seja qual for o limite mínimo dos vencimentos, mereça discordância, toda a razão lhes assiste. Escusava era, como soe dizer-se, ser com tanta força, como os vi, ontem, com a alarmante preocupação pelos cortes em salários públicos acima dos 1500, o ano em Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, mas, onde, pelos vistos, só encontrou árvores das patacas com curto prazo de validade....e de folha caduca, como o serão alguns sindicatos de cariz e agenda partidários!