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sábado, 6 de setembro de 2014

UM GRITO CRISTÃO...





















Imagem, daqui:  http://charlezine.com.br/category/religiao/

... foi o que senti na voz embargada, diria mesmo, com alguma dose de raiva abafada, do jornalista José Rodrigues dos Santos, em reportagem directa do Iraque AQUI.
  Ainda me ressoam nos ouvidos o clamor e o peso das suas palavras, ao vergastar o Mundo que cala e consente as perseguições de que os cristãos vêm sofrendo desde 2003 no Iraque, ora com mais acuidade, pela acção recente das bestas sanguinárias em que se estão a revelar os membros da Irmandade Muçulmana, a mesma que propagandeia a reimplantação do Califado que, para além dos países tradicionais do Médio Oriente, incorporará territórios europeus, Portugal incluído.
 Se estas teorias febris não serão de tomar em grande conta, ainda que se registem e deixem o alerta, já as suas práticas sanguinárias de execrável intolerância e violência, não podem deixar de merecer a preocupação do Mundo, sobretudo dos países que se dizem em avançado estado civilizacional.
  Entretanto, numa prova de que ainda há quem defenda que aquele registo do Evangelho de Lucas "...dar a outra face", não pode ser levado "à letra", a Noruega decidiu que vai impedir o financiamento da Arábia Saudita à construção de Mesquitas naquele país, enquanto este e outros financiadores não permitirem, nos seus territórios, a construção de Igrejas Cristãs.
  Mas, em termos de "consumo interno", vincando que respeito a Religião Muçulmana, onde há crentes tão pacíficos como em todas as outras, o que ressalto das palavras do José Rodrigues dos Santos, é precisamente, ao condenar o silêncio comprometedor perante o sofrimento dos cristãos por aquelas terras, salientar que, quando um cabelo dum muçulmano é tocado, o Mundo, e os Media, acrescento eu, revolta-se, protesta e faz manifestações.
  Como é verdadeira essa acepção, para quem, no decorrer do recente conflito Hamas-Israel, assistiu ao enfoque direccionado das televisões e às manifestações folclóricas de grupelhos a quem, mais do que pugnarem pela Paz, interesa tecer armas, ridículas e teimosas, só por um sector dos
conflitos.

 Mais do que isso, vai sendo tempo da Europa, com respeito pelo diálogo aberto,  pugnar pela reciprocidade no que toca às práticas religiosas e às imposições culturais aos cidadãos oriundos dum e doutro território e Culturas.
 Para que, mais Tarde, não se tenha que remediar pela violência, aquilo que Antes  se devia ter prevenido em acordos e práticas pacíficas!...