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domingo, 12 de outubro de 2014

CANASTRO BEIRÃO


 Está lá. Resiste, como testemunho físico das actividades agrícolas, da luta pela vida e pelo pão que a sustentava, em tempos em que a terra era a companheira mais grata e fiel, dos nossos ancestrais.
 Eram eles, os canastros ou espigueiros, os fieis depositários do milho que o suor de quem cuidava dos campos transformava em pão.
 Este, em S. Miguel do Mato, é mais um, entre tantos espalhados por terras beirãs de Lafões, marco modesto, mas histórico, enquanto revelador de épocas em que os campos ainda não haviam caído no abandono que se seguiu, num processo evolutivo que levou o Homem a perder-se por miríades de ilusões de tarefas que apenas produzem ciclos curtos de bem-estar. E que, por destino das coisas e ordem natural, volta a eleger a agricultura como escapatória de tempos que nos levaram por outros caminhos.
Não se vive só da terra, mas sem ela, não se vive!




                                                                                                                                      Vouguinha