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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A PORTA ESTÁ ABERTA

Execrável a forma como algumas mentes fossilizadas e de duvidosa honestidade intelectual, sacralizam e agitam - E BEM! - a bandeira da presunção de inocência, que deve ser respeitada em todos os casos,  ao mesmo tempo que insultam, denegrindo, a Instituição Justiça, em manobras, possivelmente, orquestradas nas catacumbas de obscuros interesses ou em cavernas de compassos e políticos balneários clubísticos, numa tentativa de pressão junto dos Tribunais, essa sim "miserável", tendenciosa, "campanha suja" inaceitável num Estado de Direito, com que, tantas vezes, e quando lhes era conveniente, encheram a boca.
O País e os partidos políticos, sem os quais a Democracia não tem corpo, precisam de se regenerar, libertarem-se dos políticos que, ao invés de servirem, se servem, por respeito aos que por lá militam - que acredito ainda haja muitos, que nunca tomo a parte pelo todo -, nos ditames da Honra. É a hora, que já tarda, da purga que sempre defendi das várias forças políticas se regenerarem por dentro.
E, é hora, também, para que as televisões, se não percam nas guerras de audiências e, pela força persuasiva que lhes é reconhecida, se libertarem de comentadores viciados na mentira e altamente comprometidos com interesses deste lamaçal em que nos vamos atolando. Que há Gente nova e descomprometida, de sólida formação que pode "arejar" programas conspurcados por alguns "papagaios", de bom bico, mas de penas sujas!
Portugal e a Democracia, ainda são viáveis!
Não lhes fechem a porta!

domingo, 23 de novembro de 2014

OS NOVOS REACIONÁRIOS

Ontem, à noite, perdi algum tempo a saltitar pelos canais informativos, para me actualizar com as últimas cenas da trágico-comédia do momento.
E, o que vi e ouvi das sapientes cordas vocais de alguns iluminados comentadores, confirmou-me aquilo que eu já ia pressentindo: uns, que o craque das "criminovelas", é uma vítima da Justiça, que, mais do que hajam sido os delitos de que é suspeito, importa relevar o espectáculo mediático que envolveu a sua prisão; outros insinuando que estamos a caminho duma República de Juízes, que até têm medo de viver num País assim; outros, ainda, inculcando no Juiz Carlos Alexandre todas as desgraças que se vêm sucedendo, quando sabemos que aquele ainda nem sequer teve qualquer intervenção decisória em todo este processo. 
Como todos os que prezam uma Estado de Direito, também eu respeito a presunção de inocência, mesmo que o visado haja passado por entre muitos pingos de chuva ácida, mas, o que depreendi de todas aquelas almas chorosas, daquele inconformismo perante os "azares" do seu ídolo, foi de que estamos perante a reacção daqueles a quem interessa que tudo continue na mesma, que não se vasculhem as lojas sujas, as capelinhas de interesses e os negócios obscuros que vêm dilacerando este País.
A táctica, agora, quando a Justiça parece querer acordar da letargia onde figuras, de fora e de dentro, a terão mantido durante tanto tempo, é denegri-la, criar um ambiente propício a desmobilizar os magistrados, descredibilizar os investigadores e os Tribunais, criando uma nebulosa que confunda e baralhe, para que o satus quo permaneça.
Falta de pudor, de vergonha, talvez de pânico, de indivíduos e de grupos desta nossa Sociedade que medraram à custa da rebaldaria que tem sido sido a negra auréola dos poderes neste País, que já teve cunho de Gente Honrada!
Mais, não me dá especial prazer se é o Zé do Rato, se o António do laranjal, o Manuel da Madalena, o Mao da esquerda, ou o Alfredo bolchevique, a prestarem contas na Justiça. Que sejam todos os que têm vilipendiado esta Nação de Séculos e os que, enquanto o Povo definha, vão engordando os seus pecúlios pessoais, familiares e grupais, e desmerecendo dos que, acredito que ainda hajam muitos, que abraçaram a Política com sentido de Servir e não se servirem.
Deixem a Justiça trabalhar, que, o tempo dos xicos-espertos, não pode durar sempre.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

REPÚBLICA GOLD?

República GOLD?
Não, não estou suficientemente informado, por ter a artilharia do pensamento em algo mais pessoal. Mas, adianto, desde já, que não embarco nesse cacilheiro vermelho que transfere para a medida dos VISTOS GOLD, todo o odioso da possivel tramóia corrupta de alguns que lhe pegaram nas pontas. Nada disso. Foram os "vistos", teriam sido, como podem ter sido ao longo de décadas, sublinho, obras públicas, construção civil, subsídios da União Europeia, licenciamentos de Grandes Empresas.....e tanto mais! Se a terra está contaminada, de nada valem as sementes, por mais qualidades que elas tenham.
O "problema", pelos indícios que fomos observando, ao longo de muitos anos, não é novo. Nova, talvez seja a forma como alguns bons cozinheiros da Justiça - pressinto que a medo, mas a despertarem -, parecem começar a cozinhar o polvo!
Como já manifestei, em 2010, por
 AQUI

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

É PRÓ MENINO E PRÁ MENINA!


    Chega a ser divertido como situações que levam a desfechos diferenciados, seguem os mesmos trilhos de gestação. Em várias Páginas de âmbito concelhio e local, mesmo que independentes do poder autárquico vigente, lhe são descaradamente afectas, celebra-se a ALEGRIA e semeiam-se flores que perfumem as narinas partidárias dos participantes. Como? Eu dou um mero e singular exemplo. Vai-se abrir uma vala para escoamento de águas na povoação de "Alguidares de Cima", sai um post a anunciar a deliberação da Câmara; passados dois, três meses, começa a obra, mais um post com a fotografia do tractor empenhado nos trabalhos; acabada a obra, mais um post com a fotografia do produto acabado e, ainda, um último com a "inauguração" solene e a presença do Senhor Presidente da Câmara. Conclusão, uma autêntica embalagem de ALEGRIA, do tipo concentrado, com quatro doses, que são hinos de satisfação, de louvor e honra à "maioria" que governa o Concelho pelos quatro feitos em prol do Concelho! É uma Casa da Esquerda, com certeza, é com certeza uma Casa da Esquerda!
 Com desfechos menos agradáveis, mas por conta de grandes órgãos de comunicação social, Jornais, Rádios, Televisões, "contranças" e comentadores afins,  celebra-se a TRISTEZA, servida em não menos doses; a primeira, quando o Conselho de Ministros decide, por exemplo, aumentar o imposto X; a segunda, quando a proposta é estudada; a terceira quando se leva a discussão à Assembleia da República, a quarta, meses depois, quando é aprovada e, neste caso, como se de um bólide das estradas se tratasse, mete-se a quinta, que é quando o diploma entra em vigor. Cinco doses tristes, servidas, não poucas vezes, ardilosamente, como se de 5 factos diferentes se tratassem, para, ainda mais, vil desgraça de quem vê ou ouve. E o Povo eriça-se, fala pelos cafés e pelas esquinas, a cada dose. E nem se dá conta que foi um único produto que lhe foi vendido em retalhos. É uma Casa da Direita com certeza é com certeza uma Casa da Direita!
Como já dizia o meu saudoso avô, a Política e a Propaganda são para quem as sabe fazer!

sábado, 1 de novembro de 2014

SONHAR LAFÕES...

 ... com as três Princesas no mesmo Castelo!

  Sempre que, pelas terras por onde tenho passado ou fazendo vida, me perguntam pela naturalidade, só tenho duas formas de satisfazer a curiosidade dos interlocutores. Se os tomo por conhecedores daquele rincão da Beira Alta, sou do Concelho de Vouzela, para os alfacinhas empedernidos, lapas agarradas à sua rocha mourisca, e pouco afeitos a mapas do Interior, sou de Lafões!
  Todos temos sonhos, por mais disparatadas que sejam as teias que se vão urdindo no Pensamento. Ideias desenhadas em telas efémeras, que se degradam com o evoluir do tempo e do modo.
  Quando, no ímpeto reformista, se partiu para a redução do número de autarquias, com uniões de facto de algumas freguesias, sem discutir da bondade da bitola que as justificou, a todas ou a cada uma delas,  pensei sempre que a medida não deixaria de contemplar, também, alguns municípios. Não aconteceu. Por falta de coragem para saltar as barreiras dos interesses instalados ou por outras opções de natureza política, ficaram, como muitas instituições deste País, intocáveis, nos seus redutos de orgulho e tradição.

Havia sido, então, que o sonho ou o devaneio projectado nas nuvens,  num assomo de ingénuo lirismo, me tomou conta do espírito. Imaginei um Grande Lafões, com S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades, as três princesas de quem o Vouga se enamorou, unidas num grande Concelho, com um só e Grande Município, numa fusão de interesses, numa comunidade fortalecida e unida pelos fios dos desígnios que lhes são comuns, com mais energia para alcançarem o desenvolvimento , o que a força que cada uma delas, de per si, não consubstancia.
  Depressa, se desvaneceu, para lá dos cumes das serras que protegem aqueles três concelhos do vale encantado, o sonho que, reconheço agora, não terá passado disso mesmo.
 Quando Vouzela se afirmou como Capital da Vitela de Lafões, vi e ouvi, gente de outros concelhos, pretenderem que o selo das vaquinhas também andavam pelos campos seus, nos pastos do seu território. Não muito diversa foi a reação de outros, logo que Oliveira de Frades alardeou, com toda a justiça, ser a Capital do Frango do Campo. Que, São Pedro do Sul, por condições naturais é, de há muito, a Capital do Termalismo e essa ninguém teria a ousadia de pôr em causa! Mas, foi em mais um aniversário do histórico Foral de Lafões, que as circunstâncias me convenceram de que, mais do que os povos daquelas terras, que continuam unidos e numa convivência de irmandade plena, a Política local e as "partidarites agudas" de que padecem alguns "ilustres" daquelas terras, inviabilizariam qualquer projecto de união e de força convergente no Progresso e no Futuro dos três concelhos. Só faltou rasgar o Foral, negar a História, apagar o Passado, num alardear de ciúmes que não têm razão de existir, e não existem,  no sentir das suas Gentes.
  Foi sonho, foi quimera, fabulação, lirismo. Foi tudo disso. Por enquanto. Que o Tempo não pára aqui, o Futuro é insondável e, como soe dizer-se,  "o que tem de ser tem muita força"!
 Enquanto esse tempo não chega, que se vão entendendo, unindo esforços conducentes ao bem estar dos lafonenses, que dialoguem e discutam objectos de interesse comum e que nunca sejam comadres desavindas, ciosas do pedaço que julgam só seu, ao ponto de desmoronarem o que,  mesmo assim, ainda é o belo e forte monumento de que são peças, LAFÕES!


                                                                                                              Vouguinha

Imagem: foto daqui www.grupojoaoramalhodelafoes.com.br