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quarta-feira, 6 de maio de 2015

MOLAS HIPÓCRITAS


Quando, de há uns dias a esta parte, fui dando conta, nas redes sociais e órgãos de comunicação social, do impacto e repulsa que um tal Vieira, professor universitário, economista e bloguista, ( AQUI ) estava a despertar, não dei grande importância ao facto, que, pelo espaço virtual que as novas tecnologias consentem, nos deparamos,  a cada olhar, com reles manifestações de racismo e xenofobia e oriundas de vários quadrantes étnicos e de continentes diversos.
Por norma, passo ao lado, fujo da leitura e do ambiente lôbrego de animalismo primário desses manifestos.
Precisamente por isso, pela frequência de casos similares, estranhei a forma como este caso particular do tal blogueiro, foi agarrado com tanta força e que dele se fizesse bandeira mediática.
Fui ver, ler e tentar desbravar a linguagem confusa, que a minha limitada literacia não me permitiu ler mais longe, de imagens de estilo que, à primeira apreciação, me pareceram inspiradas nalguma série de ficção extra terrena, tipo guerra das estrelas ou, recuando nos milénios, cenas das cavernas dos primórdios da Humanidade.
No essencial, mesmo respeitando que o autor é livre de dizer o que lhe vai na mente, até asneiras e acepção de ideias fora do padrão comum, enojou-me, na mesma medida, tanto o que li por lá, como as centenas de manifestos racistas com que nos deparamos neste mundo virtual.
Mas, precisamente pela proliferação de escritos desta natureza, sem que lhes seja concedido qualquer eco, ou suscitado tanto melindre, ao contrário deste, avancei na leitura dos "pensamentos" deste indivíduo, na sua vertente de economista e encontrei a mola que fez saltar, sobretudo, os mosqueteiros da rosa e outros arregimentados para este caso.
E, fiquei mais convencido que contra atacaram, não pela tese de Economia que o homem estampou no Blogue, e, imagino, pelo conteúdo dos livros por si publicados, que para esses não teriam eficaz diapasão, nem aplausos. Fizeram-no saltando-lhe ao suposto calcanhar miserável corroído pelo racismo que, para esmagadora maioria deste Povo, é uma abjecção.
Por mim, rejeitando liminarmente os ideais que revelou a propósito da vida humana, mesmo que sejam imagens pouco conseguidas, no meu conceito de Sociedade Humana, só há uma Raça , nas suas diversas etnias, não deixaria de subscrever, nos limites do meu parco entendimento de matéria económica, algumas das receitas que sugere para as Finanças de Portugal.
A vida é assim. Ninguém é perfeito. E, é da natureza humana, no interesse de alguns, quando alguém tem alguma qualidade que inveje ou não convenha, urge abatê-lo, atacando-o pelos defeitos!
Daí, supor que, entre tantos estúpidos manifestos desta natureza, de racismo declarado, que só não lê quem não quer, por tantos espaços e de origens diversas,  tenha só este sido o eleito como bandeira, porque o blogueiro poderá estar a incomodar muita gente com a outra sua faceta de economista!
Terá sido esta a mola. Que há molas hipócritas!...