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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A QUEDA DUM ANJO...

... OU DA MÁSCARA?!












Caiu a máscara?!
Depois da leitura destas declarações de gradas figuras socialistas LER AQUI, é legítima pergunta!
Sabemos todos de como o PASOK, o partido socialista grego, em que pontuou o clã Papandreus, tal como o seu parceiro luso na Internacional, contribuiu para a tragédia grega, num país onde campeou a corrupção, o compadrio, a fuga ao fisco, as negociatas por detrás do pano e as contas marteladas.
Lembrados estamos de como lhe foi difícil, diria mesmo, missão impossível, reverter aquele status quo e aplicar as directivas das instituições europeias suas credoras.
Apagou-se, os gregos comportaram-se como exterminadores implacáveis e só não deram igual tratamento à Nova Democracia, porque lhes apareceu na viagem da loucura helénica, uma escapatória demagógica que dá pelo nome de Syryza. Radicais que, depois de deitarem mais gasolina para a fogueira com o seu finca pé com os Credores, agravando a, já por si, deplorável situação económica e financeira, quebraram o ímpeto feroz e se transformaram no farol da austeridade e zelotas cumpridores das medidas que o triunvirato, a que não querem chamar "Troika", lhes impuseram.
Navegando, das ilhas do Egeu para este Atlântico de águas mais frias, eis que a preocupação primeira dos socialistas desta Costa, é evitar que lhes aconteça o mesmo que ao seu irmão ideológico, o Pasok, que sejam "pasokizados", como disseram, no caso de apoiarem as medidas da Direita que ganhou as eleições e se propõe cumprir os tratados e compromissos assumidos, sem entrar em aventuras que, parecendo muito simpáticas e atractivas, nos poderão fazer recuar ao tempo do pé no abismo!
Eles, os socialistas, sabem bem que não há outro caminho, eles próprios já o reconheceram, ao defenderem a necessidade de não deixarmos de respeitar os limites que nos são impostos no seio da União, mas preferem não lhe dar o seu aval, pondo, muito acima dos interesses do País, os mesquinhos interesses partidários, com receio de perderem popularidade....como o Pasok.
Em suma, primeiro o Partido, depois o País!
Desdobram-se em jogos, hoje é verde, amanhã é vermelho, governa quem ganhou, governa quem perdeu, abre a porta da frente, abre a porta de trás, em golpes arriscados que bem lhes podem sair mais caros que a própria "pasokização", enquanto vão assistir de bancada à forma como Tsipras, como alguém disse, liberto das oligarquias que dominam o PS, por ser uma força recente, vai descalçando a bota grega e que, eles, socialistas portugueses nunca poderiam aplicar em Portugal, precisamente por o PS ser um partido dominado pelas tais oligarquias!
São eles quem têm o leme do seu partido, que vão naufragar longe, para que os portugueses não assistam à queda dum "Anjo"!