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quarta-feira, 12 de julho de 2017

ARMAS, EXPLOSIVOS E IOGURTES

Quando, 56 anos depois da primeira compra de Espingardas G3 à Alemanha, a que se seguiu o fabrico, em Braço de Prata, de mais 442.193 daquelas armas, lote de que uma ou mais terão as minhas impressões digitais, só agora se pensa em proceder à sua substituição; quando, vamos sabendo que aqui, ali, por esse Europa fustigada pela II Guerra, muitas décadas depois, ainda rebentam bombas e minas, o que nos diz António Costa, Primeiro Ministro deste País?!
Que o material de guerra roubado em Tancos não representa perigo para a nossa Segurança, nem grande prejuízo para os cofres do Estado, que aquilo não valia mais que 34.000 euros, para lá de que os Lança granadas anti tanque M72A3, até estavam fora de prazo, como os iogurtes, acrescento eu!
Mais saberá e disse, até, não sei que passarinho lhe terá soprado ao ouvido, que o roubo nem estará associado a grupos terroristas.
Eu compreendo que, para um Povo estupefacto com uma sequência de funestos acontecimentos, haja necessidade de minimizar o impacto na opinião pública, para lá do habitual esforço de quem governa, e neste executivo em particular, em camuflar as más notícias e alardear as boas, até à exaustão.
Até compreenderei que o homem veio de férias e que, depois duns banhos em águas límpidas, mergulhar no lodaçal a que virou costas, não é agradável e atraiçoa o discurso.
Mas, por favor, Senhor Primeiro,Senhor Ministro da Defesa e Afins, não me venham com paninhos de algodão ou flanela fina, não passem atestado de estupidez aos portugueses a quem ainda não terão conseguido vendar os olhos, assumam a gravidade do caso e das condições de segurança, ou falta dela, que propiciaram o assalto e não venham com tretas de prazos de validade, ou terei que me socorrer de Eça e dizer-vos que "“Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos pelo mesmo motivo.”
Por mim, não gastem mais lixívia. As nódoas estão bem à vista e eu , sendo mais velho que o Vitinho ou o Topo Gigio , já nem nos contos da minha avó acreditava ao adormecer, já não vou em "estórias" da Carochinha.
Mais, sei bem que armas e explosivos não têm mesmo o prazo de validade dos iogurtes ou do queijo da Ilha!
E que há produtos que não têm prazo de validade, porque não têm selo de garantia e nunca deviam estar nas altas prateleiras deste País!